sábado, 17 de novembro de 2012

NOTAS DA PROVA 807 - ISERJ

Adriana Rosa Goulart 5,5 Ariane Henrique da Silva 2,5 Caroline Rocha Donadello 7,0 Dandara dos Santos Pereira Oliveira 9,0 Deborah de Jesus Nascimento 8,5 Ewelyn Beatriz de Souza Simplício 2,5 Felipe Nathan Silva Souza 9,0 Isabela dos Santos Novaes 3,0 João Victor Torres dos Santos 9,5 Júlia da Silva Ramalho 2,5 Júlio Castro Brito 5,5 Leonardo dos Santos Ramos 9,5 Letícia Pereira da Silva 10,0 Maria Fernanda Torquato Marques 2,0 Nathália da Silva Macedo 3,0 Paulo Victor Brasil da Silva Pereira 5,5 Raphaela dos Santos Roçado 7,5 Thais Menezes da Silva 9,5 Thiago Moreira dos Santos x Uriel Nascimento Valle de Castro 8,0 Vinícios Nascimento Bigó 7,0

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Terceiro ano - Dom João VI - Como a Guerra Fria Refletiu no Brasil

1) Quais os reflexos da guerra Fria no governo Dutra? A adoção de uma política anticomunista, que colocou o Partido Comunista Brasileiro na ilegalidade, restringiu o direito a greve, interveio nos sindicatos e rompeu relações diplomáticas com a URSS. O governo brasileiro, principalmente o setor militar, alinhou-se ao bloco capitalista, passando a defender a ideologia americana. 2) Por que a política nacionalista de Vargas enfrentou tanta oposição? Que grupos se opunham a ele? Porque o nacionalismo econômico de Vargas era visto como favorável ao comunismo. Era a justificativa dada pelos grupas nacionais e internacionais (como empresas petrolíferas norte-americanas), cujos, interesses seriam prejudicados pela política econômica nacionalista de Vargas. 3) Justifique a importância da Petrobrás para a economia brasileira. Por ter sido criada como uma empresa de propriedade e controle totalmente nacionais, a Petrobrás garantia a soberania brasileira em um importante setor energético: a exploração e refino do petróleo. 4) Aponte o motivo pelo qual diversos analistas políticos da época afirmaram que, com sua morte, Vargas saiu vitorioso. Acaba por frustrar a tentativa de golpe articulada pela UDN e pelos militares, devida à comoção nacional levada pelo suicídio de Vargas. O levando de vilão a herói. 5) Quais foram os resultados negativos da política nacional desenvolvimentista de JK? Aumento da desigualdade social regional, elevação da dívida externa, maior dependência do país em relação ao estrangeiro, crescimento da inflação e consequente alta no custo de vida. 6) O Plano de Metas conseguiu promover o desenvolvimento do Brasil? Possibilitou o crescimento industrial do Brasil, mas não trouxe melhoria para a maioria da população. Portanto, o país cresceu economicamente, mas não se desenvolveu. 7) Em síntese, quais foram os episódios que marcaram o período de janeiro de 1961 a janeiro de 1963? Posse de Jânio Quadros (1961); política externa e interna polêmicas; Condecoração de Che Guevara; renuncia de Jânio Quadros (agosto de 1961); adoção do Parlamentarismo e a posse de João Goulart como chefe de Estado (1961); Retorno do Presidencialismo e a posse de João Goulart como chefe de Estado e de governo. 8) Podemos dizer que, nesse período, o país refletia as tensões da Guerra Fria, dividindo-se em dois blocos políticos, um de direita e outro de esquerda. De modo geral, que setores, no Brasil, compunham esses blocos políticos? De maneira geral, podemos dizer que a direita, formada por empresários, políticos e militares, apoiavam a ideologia americana e era anticomunista. A esquerda, formada por trabalhadores urbanos (ligados ao meio sindical) e rurais (Ligas Campesinas) e estudantes da UNE, era antiamericana e defendiam as ideias consideradas comunistas.

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

ISERJ TURMA 807 - EXERCÍCIOS PARA ESTUDAR - TESTE

EXERCÍCIO PARA ESTUDAR Página 85. 1) Elabore um pequeno texto para explicar o título deste módulo. O crescimento econômico da Grã-Bretanha vem do século XVII e vinha de diferentes fontes: saques, companhias de comércio, comércio de escravos, exploração colonial, acordos comerciais internacionais, etc. A produção têxtil britânica transformou-se, passando de artesanal para a manufatura (industrial). 2) Em que período ocorreu o enriquecimento da Grã-Bretanha? Durante os séculos XVII e XVIII. 3) Quem mais lucrava com a manufatura: o trabalhador ou o comerciante manufatureiro? Por quê? O comerciante manufatureiro, pois ele era o dono das ferramentas, da matéria-prima e da oficina e, além disso, tinha o controle da distribuição, vendendo o produto no mercado internacional. Página 87. 1) A partir de que atividade – agricultura, tecelagem, construção naval, mineração ou criação de ovelhas – começou a Revolução Industrial? A criação de ovelhas e a formação de lanifícios foram as raízes da Revolução Industrial. Contudo a produção industrial feita em máquinas a vapor começou com a tecelagem de algodão e não de lã. 2) Como os cercamentos contribuíram pra a Revolução Industrial? Os cercamentos liberaram mão de obra do campo para as indústrias. 3) Qual a diferença entre melhorias técnicas e mecanização? Melhorias técnicas são determinados procedimentos que melhoram a produção, como, por exemplo, dividir tarefas, utilizar uma ferramenta mais eficiente etc. Mecanização, é a utilização de máquinas que substituem o trabalho humano. 4) Por que a energia a vapor, o carvão e o ferro revolucionaram a economia? São os três elementos que compuseram o desenvolvimento tecnológico do século XVIII e que foram aplicados diretamente à produção industrial, possibilitando a produção em larga escala e ampliando as possibilidades de expansão dos mercados e dos lucros dos empresários. O ferro foi utilizado principalmente na composição de máquinas, enquanto a queima de carvão possibilitou a geração de energia, utilizada para mover o maquinário e, mais tarde, as locomotivas. Página 89. 1) Cite três diferenças existentes entre o artesão e o operário. O artesão era o dono das ferramentas, da matéria-prima e da oficina, realizava todas as etapas da produção e recebia de acordo com a sua produção e a venda do produto. O operário não é dono das ferramentas, da matéria-prima, nem da oficina; realiza uma etapa da produção e recebe um salário fixo só pelo esforço físico despendido. 2) O que caracteriza o burguês industrial? Responda usando os termos: capital e meios de produção. O burguês industrial investe o seu capital na aquisição dos meios de produção (máquinas, matéria-prima e instalações) necessários para a instalação da indústria. 3) Como os operários, explorados pelos industriais, reagiram a essa situação? Organizando sociedades de auxílio em caso de doença, desemprego e morte ou reagindo com violência, destruindo máquinas e instalações. 4) Politicamente, havia na Grã-Bretanha uma distorção no sistema de representação e no direito de voto, que perdurou até a terceira década do século XIX. Que distorção era essa? Como foi resolvida? O Parlamento era controlado pela nobreza e pelos proprietários rurais, pois somente eles tinham direito de voto e podiam assumir cargos políticos. Em 1832, o direito de voto foi garantido aos que comprovassem ter uma propriedade (voto censitário), o que estendeu a cidadania à burguesia mercantil e industrial.

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

TURMAS 3001, 3002 e 3003 DO GUIMA

Olá galera, segue umas perguntas para vocês. Pesquisem no capítulo 15 do livro entre as páginas 282 até 292. Exercício – Como a Guerra Fria se refletiu no Brasil. 1) Quais os reflexos da guerra Fria no governo Dutra? 2) Por que a política nacionalista de Vargas enfrentou tanta oposição? Que grupos se opunham a ele? 3) Justifique a importância da Petrobrás para a economia brasileira. 4) Aponte o motivo pelo qual diversos analistas políticos da época afirmaram que, com sua morte, Vargas saiu vitorioso. 5) Quais foram os resultados negativos da política nacional desenvolvimentista de JK? 6) O Plano de Metas conseguiu promover o desenvolvimento do Brasil? 7) Em síntese, quais foram os episódios que marcaram o período de janeiro de 1961 a janeiro de 1963? 8) Podemos dizer que, nesse período, o país refletia as tensões da Guerra Fria, dividindo-se em dois blocos políticos, um de direita e outro de esquerda. De modo geral, que setores, no Brasil, compunham esses blocos políticos?

TURMAS 2002 e 2003 DO GUIMA

Primeiro Reinado: Ascensão e queda de dom Pedro I. O Primeiro Reinado foi o período inicial do império no Brasil, estendendo-se da independência, em 1822, à abdicação de dom Pedro I, em 1831. Caracterizou-se pela instabilidade política – marcada pelo embate entre o liberalismo da elite e o autoritarismo do imperador – e econômica, causada pela concorrência internacional e pela má administração. Durante esses nove anos, o Brasil consolidou sua independência, escrevendo sua primeira Constituição e caminhando para a instalação de um governo brasileiro de fato. Assembleia Constituinte. Em maio de 1823, a Assembleia Constituinte, convocada por dom Pedro I no ano anterior, deu início à elaboração da primeira Constituição brasileira. Os deputados que a compunham estavam divididos em dois grupos. De um lado o Partido Português, formado pela burocracia administrativa e por comerciantes lusitanos que defendiam a instalação de um governo autoritário e viam com bons olhos uma possível recolonização do Brasil por Portugal. De outro lado, o Partido Brasileiro, composto da elite latifundiária, que lutava por um regime liberal que lhe garantisse participação política. Majoritário, o grupo brasileiro apresentou um projeto de Carta – a Constituição da Mandioca – que instituía o voto censitário (ou seja, restrito às pessoas de maior renda), a supremacia do Parlamento sobre o imperador e a plena liberdade econômica à iniciativa privada. Com pretensões autoritárias, dom Pedro I rejeitou o projeto e, em novembro de 1823, enviou tropas para cercar o prédio da Assembleia. Os deputados, porém continuaram reunidos numa sessão de emergência, durante a Noite da Agonia. No daí seguinte o imperador dissolveu a Constituinte brasileira. O texto foi outorgado (ou seja, imposta de forma não democrática) em março do ano seguinte. Constituição de 1824. Embora determinasse que o sistema vigente no Brasil fosse liberal, a Carta de 1824 era autoritária, fazendo de dom Pedro I um típico soberano absolutista. Sua medida mais significativa foi à criação de um quarto poder, além do Executivo, Legislativo e Judiciário: o Poder Moderador. De uso exclusivo do imperador, o artifício lhe permitia ampla intervenção nos demais poderes: além de nomear pessoalmente os senadores, dom Pedro I podia dissolver a Câmara dos Deputados, convocar reuniões extraordinárias do Parlamento e suspender juízes sempre que achasse necessário. Além disso, a Carta instituiu oficialmente a monarquia constitucional e hereditária; estabeleceu a união entre o Estado e a Igreja Católica (os bispos eram nomeados pelo governo); submeteu as províncias a um governo centralizador, renegando-lhes maior autonomia; e determinou que o voto fosse censitário e aberto, ou seja, não secreto. Queda da popularidade. Além do choque com a elite latifundiária, expresso durante a elaboração da Constituição, uma série de outros fatores contribuiu para a diminuição da popularidade de dom Pedro I e no decorrer de seu governo. Crise econômica – Durante o Primeiro Reinado, nenhum dos principais produtos de exportação do país passava por um bom momento. O açúcar enfrentava a concorrência das Antilhas; o algodão, dos Estados Unidos; o couro, da Argentina; e o fumo, que era usado como moeda de troca no comércio de escravos, sofria com as pressões inglesas contra o comércio de escravos. Para completar o quadro, o governo não conseguia sanar suas contas nem combater a desvalorização da moeda, além de contrair grandes empréstimos no exterior em condições desfavoráveis. Assim a imagem de dom Pedro I se desgastava tanto com as elites exportadoras quanto com a população geral, que via a renda per capta cair vertiginosamente. Confederação do Equador – Em 182ª, a insatisfação do povo com a situação da economia e com a outorga da Constituição se agravou no Nordeste, após a nomeação pelo imperador de presidentes de província impopulares. Revoltosos ocuparam o Recife e proclamaram a República do Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte aderiram ao moimento em seguida. Conhecida como Confederação do Equador, a revolta foi severamente reprimida pelas tropas imperiais que promoveram saques, fuzilamentos e assassinatos. Um dos executados foi o líder popular Frei Caneca. Guerra da Cisplatina – Em 1825, os uruguaios se rebelaram contra a dominação brasileira, imposta quatro anos antes, quando dom João VI anexou a região sob o nome de Cisplatina. Apoiados pela Argentina, que pretendia retomar o controle sobre a área, os líderes uruguaios Juan Antônio Lavalleja e Fructuoso Rivera proclamaram a independência de país. Dom Pedro I enviou tropas e a guerra se estendeu até 1828. Sob a influência da Inglaterra, Brasil e Argentina reconheceram a soberania do novo país. A derrota contribuiu para o enfraquecimento político do imperador brasileiro. Sucessão do Trono Português – Após a morte do país, dom João VI, em 1826, dom Pedro I tinha direito à herança da Coroa portuguesa. Ele, entretanto, renunciou em nome da filha, a brasileira Maria da Glória, que ainda era criança, e nomeou regente seu irmão dom Miguel, até que a menina chegasse à maioridade. Dom Miguel, porém, tomou o trono definitivamente para si, o que levou dom Pedro I a se envolver cada vez mais na política interna portuguesa. Descuidando-se do governo brasileiro, o que deu ainda mais motivos para a oposição critica-lo. Assassinato de Líbero Badaró – em 20 de novembro de 1830, durante as comemorações das Revoluções Liberais europeias, em São Paulo, foi assassinado o jornalista Líbero Badaró, feroz oposicionista de dom Pedro I. O crime foi atribuído a policiais ligados ao governo, resvalando negativamente na própria imagem do imperador. Abdicação. Na virada de 1830 para 1831, buscando uma retomada da popularidade, dom Pedro I foi a Minas Gerais a fim de fechar um acordo com os políticos da província, mas acabou sendo recebido com frieza. Na volta ao Rio, portugueses manifestaram-se em defesa do monarca entrando em confronto com brasileiros, na série de eventos batizados de Noite das Garrafadas. Em março, o imperador fez mais uma tentativa de reconquistar o prestígio político, nomeando um novo ministério, mas a medida não surtiu efeito. No mês seguinte, voltou atrás e instalou um gabinete ainda mais impopular que a anterior. Houve forte reação nas ruas, com apoio militar. Isolado no governo, e, 7 de abril de dom Pedro I abdicou do trono brasileiro em nome de seu filho Pedro de Alcântara, antão com 5 anos. Voltou para a Europa e foi coroado rei de Portugal, com dom Pedro IV. Até o herdeiro do trono adquirir maioridade, o país seria administrado por um governo provisório – as regências. Exercícios: 1) Por que a primeira Constituição de 1824 foi Outorgada e não Promulgada? 2) O que foi a Confederação do Equador? 3) Explique as causas do enfraquecimento político de D. Pedro I. 4) Por que podemos afirmar que a independência do Brasil foi uma exceção em relação à América Latina? 5) Explique as causas do enfraquecimento político de D. Pedro I. 6) Por que D. Pedro I dissolveu a primeira Assembleia Constituinte do Brasil? 7) Cite três aspectos da Constituição de 1824. 8) Em que consistia o Poder Moderador, na Constituição de 1824? 9) O que foi a Noite das Garrafadas? 10) O que foi a Guerra da Cisplatina?

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

TURMA 904 ISERJ - I Guerra Mundial

A Primeira Guerra Mundial (1914-1918). I)Um encadeamento de crises. Ao terminar o século XIX, quase todos os países viviam sob a supremacia européia. A expansão imperialista, a superioridade industrial e o poderio financeiro deram à Europa o controle mundial. Era o centro de decisão, e tudo o que ali se passava repercutia no restante do mundo. Internamente, os países europeus gozavam de tranqüilidade social e dos benefícios materiais propiciados pelos avanços tecnológicos. Devido a essas condições, chamou-se Belle Époque (Bela Época) ao período situado entre 1890 e 1914. Mas o clima de paz da Belle Époque era aparente. Havia muitos pontos de conflito entre os países europeus. A França não aceitava a perda da Alsácia-Lorena, ocorrida em 1871, para a Alemanha. Confrontos militares entre franceses e alemães pela posse de Marrocos (em 1905, 1911 e 1912) agravaram ainda mais a rivalidade entre os dois países. A Alemanha era uma importante potência industrial. Superava os ingleses na produção de aço e ferro, fabricava máquinas, armamentos, navios e automóveis de excelente qualidade e sua indústria química não tinha rivais. Interessado em conquistar o mercado consumidor do Império Turco (ou Otomano), o governo alemão planejava construir a ferrovia Berlim-Bagdá, que daria acesso às populações orientais. A Inglaterra sentia-se ameaçada com o crescimento econômico da Alemanha. Além disso, o imperador alemão não escondia suas pretensões expansionistas na Europa: defendia a união de todos os povos de língua alemã e proclamava suas idéias em favor da guerra. O Império Otomano, em decadência, enfrentava numerosos movimentos nacionalistas na região dos Bálcãs. Outros países aproveitaram-se dessas guerras separatistas para tomarem territórios. A Austra-Hungria anexou a Bósnia-Herzegovina ao seu império. O pequeno reino da Sérvia planejou formar a “Grande Sérvia” e ocupar territórios austríacos e dos turcos. A Rússia desejava os estreitos de Bósforo e Dardanelo, o que lhe daria uma saída para o mar Mediterrâneo. O Império Russo se proclamou protetor das minorias eslavas, como os tchecos, búlgaros, macedônios e iugoslavos, apoiando seus movimentos separatistas. Essa política provocou tensões com a Austria-Hungria, cujo império multinacional reunia austríacos, alemães, húngaros, romenos, italianos e eslavos (entre eles, a população da Bósnia). II) A Grande Guerra. As hostilidades entre países europeus levaram à formação de blocos antagônicos. De um lado a Alemanha, a Áustria-Hungria e Italiana, que formaram a Tríplice Aliança. De outro, a Grã-Bretanha, a França e a Rússia, que formaram a Tríplice Entente. Para se proteger, ao mesmo tempo, superar e intimidar seus rivais, cada país tratou de melhorar seu equipamento bélico. Aumentou-se a produção de fuzis, metralhadoras e canhões alem de aperfeiçoarem as frotas, além do estímulo á invenção de novas armas, como lança-chamas e o gás venenoso. O serviço militar tornou-se obrigatório em quase todos os países europeus. As fronteiras foram fortificadas. A Europa preparava-se para a guerra. Francisco Ferdinando, herdeiro do trono austro-húngaro, em visita diplomática a Sarajevo, na Bósnia, foi assassinado junto com a esposa por um jovem sérvio (28/06/1914). Acusando a Sérvia de favorecer o atentado, a Áustria-Hungria declarou-lhe guerra um mês depois. Os pactos entre os países de cada bloco foram acionados. Em uma semana, seis países estavam em guerra: Áustria-Hungria e Alemanha (a Itália não os acompanhou na declaração de guerra) – as chamadas potências centrais – contra Sérvia, Rússia, França e Inglaterra – os aliados. Começava a Primeira Guerra Mundial. Animados por um nacionalismo chauvinista e xenófobo, milhares de jovens seguiram para os combates. Desrespeitando a neutralidade da Bélgica, tropas alemãs invadiram o país e chegaram ao norte da França. Ali permaneceram abrigados em trincheiras, valas protegidas por arames farpados. Poucos quilômetros à frente, os soldados franceses estavam também entrincheirados. Por três anos e meio, os combates do lado ocidental estabilizaram-se numa guerra de posições em que se procurava vencer o inimigo lenta e progressivamente. A maioria dos combates ocorreu na Europa, mas, com a entrada de outros países na guerra, a luta estendeu-se a outros continentes. Em 1917, a Rússia, convulsionada por uma revolução interna, retirou-se da Guerra. No mesmo ano, os submarinos alemães começaram a atacar navios mercantes que transportavam suprimentos aos aliados. A ação provocou a declaração de guerra dos Estados Unidos à Alemanha. Em 1918, diante de pesadas derrotas e de revoltas da própria população, esgotada pela guerra, o imperador da Alemanha renunciou. Foi proclamada a República alemã, e o novo governo declarou o cessar-fogo. Terminava a Grande Guerra. III) Mudanças provocadas pela guerra. A Primeira Guerra Mundial. Trouxe profundas mudanças econômicas, sociais, políticas e culturais. Durante o conflito, os governos dos países combatentes passaram a dirigir a economia para garantir o fornecimento de armas, munições e suprimentos aos soldados, além do abastecimento à população civil. Cresceram as importações de carvão, ferro, nitrato do Chile (para fabricação de explosivos), alimentos e tecidos, entre outros itens. Para custear as despesas de guerra, os países europeus contraíram enormes dívidas. Os estados Unidos, apesar de neutros até 1917, fizeram grandes empréstimos aos aliados. Com a maior parte dos homens em combate, as mulheres foram chamadas para trabalhar nas fábricas e em todas as atividades, nas cidades e no campo. O trabalho feminino garantia o sustento das famílias. Milhares de mulheres se alistaram como enfermeiras nos hospitais de campanha. Também adolescentes, idosos, prisioneiros e habitantes das colônias participaram do esforço de guerra. À média que a guerra se prolongava, cresciam as dificuldades da população: racionamento, falta de alimentos, aumento da jornada de trabalho nas fábricas, alta de preços, além das perdas materiais e humanas. Para manter o moral dos soldados e dos civis, os governos recorreram à propaganda. Cartazes, revistas, jornais, livros, cadernos escolares e até embalagens de cigarros e alimentos traziam imagens e frases encorajadoras, apelando para o patriotismo dos cidadãos. Porém, tornava-se cada vez mais difícil manter o entusiasmo dos soldados contra o inimigo. Pouco a pouco, cresceram as deserções e os motins contra oficiais. O balanço da guerra foi trágico: entre 9 e 10 milhões de mortos. Por toda parte restaram cidades destruídas, regiões agrícolas devastadas e enormes dívidas de guerra. O Tratado de Versalhes, de 1919, que firmou a paz, considerou a Alemanha culpada pela guerra e lhe impôs pesadas condições: perda de colônias na África e de parte de seus territórios; desmilitarização e pagamento de uma alta indenização aos aliados. A guerra acabou com os grandes impérios da Alemanha, da Áustria, da Turquia e da Rússia, esta última abalada também por uma revolução interna. Formaram-se novos países na Europa e no Oriente Médio. Os países europeus perderam a supremacia mundial para os estados Unidos, que saíram da guerra como a maior potência capitalista.

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

TUMA 807 ISERJ - Independência da América Espanhola e Haiti.

Independência da América Espanhola e Haiti. O início das Guerras. As guerras de independência na América espanhola foram os numerosos conflitos contra o Império Espanhol no território americano, que ocorreram durante o início do século XIX, a partir de 1808 até 1829. O conflito começou em 1808 em reação aos acontecimentos da Guerra Peninsular. Os conflitos podem ser caracterizados tanto como uma guerra civil e uma guerra de libertação nacional como guerras internacionais (entre países), uma vez que a maioria dos combatentes de ambos os lados eram espanhóis e americanos, o objetivo do conflito foi a independência das colônias espanholas nas Américas. Antecedentes. Havia certa liberdade nas colônias espanholas que permitiu a fundação de universidades e favoreceu o desenvolvimento científico em algumas regiões da América Espanhola. As universidades do México e do Peru são exemplos de que foi desenvolvida uma intensa atividade intelectual nas colônias. As idéias iluministas eram mais conhecidas e difundidas por quem tinha acesso tanto à universidades quanto a livros, publicações e jornais, que divulgavam freqüentemente essa idéia. Contudo, o ideal de liberdade também inspirou e influenciou as classes populares na luta pela independência. Movidos e unidos pela liberdade diferentes grupos sociais questionaram o domínio espanhol. O processo de independência das colônias espanholas na América incluía as mulheres, principalmente as que compunham a população mais pobre. Bloqueio Continental e a Guerra Peninsular. Napoleão Bonaparte, com o bloqueio continental, proibiu os países europeus a comercializarem com a Inglaterra, sob ameaça de atacar os países onde as ordens não fossem cumpridas. Com a Europa enfraquecida com a chamada, "Era das Revoluções" a Colônia sentiu, que seria a hora certa para lutar pela sua independência. Espanha estava enfraquecida, pois estava tomada pelo exército francês de Napoleão (Guerra Peninsular) que na verdade queria acabar com o intercâmbio comercial da Inglaterra, para que assim, a França se tornasse a maior potência européia e não a Inglaterra. As Idéias Iluministas ainda circulavam por toda a Europa, assim como a recente Revolução Francesa. Essas idéias chegavam a colônia. Para as guerras de independência, os colonos se basearam nas ideais iluministas e na Declaração da Independência dos Estados Unidos da América (antiga13 colônias). A Sociedade Colonial. A sociedade das colônias era dividida por classe. A classe mais privilegiada era a dos brancos, das camadas dominantes que constituíam o corpo das autoridades coloniais, (chamados de Chapetones), nascidos na Espanha; eles poderiam participar das decisões políticas e administrativas e ocupar altos cargos administrativos ligados diretamente a Coroa Espanhola. Abaixo dos Chapetones encontravam-se os Criollos (que eram filhos de espanhóis nascidos na América que cuidavam da produção mercantil); os brancos, descendentes de espanhóis nascidos na colônia; os proprietários de grandes terras. E por último os índios, negros e mestiços (os trabalhadores). Economia da Sociedade Colonial. Os povos indígenas estavam submetidos à mita (espécie de tributo pago pela população indígena por meio da prestação de serviços aos colonizadores por tempo determinado, mediante uma remuneração, quase sempre sujeita a abusos). A população indígena estava sujeita também a obrigações originárias da Península Ibérica, como a encomienda ("troca" de instrução cristã), especialmente que a tornava subordinada ao colonizador, pagando-lhes tributos e realizando serviços. A elite criolla aproveitou a situação de batalhas na Espanha e rompeu o pacto colonial, comercializando com a Inglaterra e EUA, recebendo apoio nas Guerras da Independência. Quando a Espanha recuperou o poder após as derrotas dos franceses, pressionou as colônias. Porém, a elite criolla não quis mais aceitar o domínio da Espanha, passando, assim, a liderar em vários lugares da América. Os Líderes. Nessas lutas, vários líderes se destacaram (sobretudo Simón Bolívar), percorrendo praticamente toda a América espanhola. Havia o sonho de manter todo território das antigas colônias num país só (o que nunca foi feito). E decidiram adotar o regime republicano (proposta de Simon Bolívar) após a independência. A Inglaterra e os próprios Estados Unidos, recém independentes, apoiaram os colonos, vendo novas oportunidades de comércio. Causas da Independência. Por ser um processo muito longo, complexo, abrangente e possuir muitas particularidades, as causas da independência variavam de lugar para lugar. Algumas causas de influência mundial, como a Revolução Francesa e a Independência dos Estados Unidos da América, atuaram mais como padrão que como uma causa direta. As causas são geralmente divididas em internas, que são as que ocorreram na Espanha e nas colônias e externas que são as que ocorreram em países estrangeiros. Causas Internas. O desejo dos Criollos de independência, que queriam mais poder político e maior liberdade econômica para exercer livremente as suas atividades econômicas (livre mercado). A idéia de que o Estado era um patrimônio da Coroa, mas que formaram juntas de governo cuja meta inicial era de regresso ao trono de Fernando VII, explorando sempre a população local. A fraqueza da Espanha e de Portugal durante este período, que tinham perdido o seu papel de força econômica na Europa. Isso foi reforçado ainda mais quando Napoleão invadiu a Península Ibérica (Guerra Peninsular). O descontentamento dos creollos, que queriam a independência para alterar o sistema colonial que consideravam injusto por serem excluídos das decisões políticas e econômicas, em muitos casos eram explorados. Os ensinamentos partidos das universidades, academias literárias e das sociedades econômicas. Difundiam ideais liberais e revolucionários (típicos do Iluminismo). Causas Externas. O vácuo do governo na Espanha causado sucessivamente por Napoleão e o constitucionalismo espanhol, abriu a oportunidade para a classe dirigente latino-americana, constituída por europeus, dando impulso e sustentando o movimento, e a guerra pela independência como um meio de preservar e reforçar o seu status, diminuindo o risco de ser perdido, mas sem procurar uma mudança na estrutura social americana (permanência de castas ou escravos, etc.), nem uma diminuição no seu âmbito administrativo. A chamada "Pátria" foi a característica essencial do movimento e, finalmente, prevaleceu em todas as partes da América relativamente a outros movimentos de independência, como o fracasso de Miguel Hidalgo no México, foi também acompanhado por uma verdadeira revolução social. O exemplo dos Estados Unidos da América, que ficou independente da Inglaterra, bem como o exemplo da França, cuja revolução proclamou a igualdade de todas as pessoas e seus direitos fundamentais, coisas que os índios e, em menor medida, os crioulos não possuíam em relação aos peninsulares. Com o apoio que tiveram do Reino Unido e Estados Unidos, interessados em que as colônias se tornassem independentes, a fim de poderem realizar um livre comércio com a América Latina. Após Independência. Na América do Norte, a primeira colônia espanhola a se tornar independente foi o México (1821), adotando, primeiramente o governo monárquico, e depois o governo republicano. Na América do Sul, a primeira independência foi a da Venezuela (1811), que se completou com a independência da Colômbia (1819) e Equador (1822). Na América Central, a região foi dividida em cinco países: Honduras (1838), Guatemala (1848), El Salvador (1841), Nicarágua (1838) e Costa Rica (1838). Depois de alguns anos, foi a vez das ilhas da América Central (as do Mar do Caribe): a República Dominicana (1865), Porto Rico e de Cuba (1898). Independência do Haiti. A Revolução Haitiana, também conhecida por Revolta de São Domingos (1791-1804) foi um período de conflito brutal na colônia de Saint-Domingue, levando à eliminação da escravidão e a independência do Haiti como a primeira república governado por pessoas de ascendência africana. Apesar de centenas de rebeliões ocorridas no Novo Mundo durante os séculos de escravidão, apenas a revolta de Saint-Domingue, que começou em 1791, obteve sucesso em alcançar a independência permanente, sob uma nova nação. A Revolução haitiana é considerada como um momento decisivo na história dos africanos no novo mundo. Acontecimentos. As riquezas do Caribe dependiam dos europeus e do sabor do açúcar produzido por fazendas que eram negociados com a América do Norte e trocando por produtos manufaturados dos países europeus. A partir de 1730, engenheiros franceses construíram o complexo sistema de irrigação para aumentar a produção da cana-de-açúcar. Até o ano de 1740, Saint-Domingue, juntamente com a Jamaica, tornaram-se os principais fornecedores de açúcar do mundo. A produção de açúcar dependia do trabalho manual extensivo feito pelos africanos escravizados em Saint-Domingue (economia de plantation colonial). Os fazendeiros brancos, cuja riqueza derivava da venda de açúcar, sabiam ser numericamente inferiores aos escravos africanos, com isso, tinham medo que os escravos se rebelassem contra eles, porém não deixavam de tratá-los mal. Em 1789, Saint-Domingue, produtora de 40% do açúcar do mundo, era a colônia de exploração francesa mais rentável. Foi a mais rica e mais próspera das colônias de escravos no Caribe. A classe mais baixa da sociedade era formada por negros escravizados, que ultrapassava o número de pessoas brancas na proporção de oito por um. A população escrava na ilha atingiu quase metade de um milhão de escravos no Caribe em 1789. Eles eram em sua maioria nascidos na África. A taxa de mortalidade no Caribe ultrapassava a taxa de natalidade, de modo que a importação de escravos africanos continuou. A população escrava caiu a uma taxa anual de dois a cinco por cento, devido ao excesso de trabalho e à falta de alimentos, abrigos, roupas e cuidados médicos, e um desequilíbrio entre os sexos, com mais homens do que mulheres. Alguns escravos eram da elite crioula de escravos urbanos e domésticos, trabalhavam como cozinheiras, serventes e pessoal de artesanato em torno da casa da plantação. Esta classe relativamente privilegiada era principalmente de nascidos nas Américas, enquanto a subclasse era formada por pessoas nascidas na África, trabalhando em péssimas condições. Com o advento da Revolução Francesa a elite produtora de açúcar viu a oportunidade quebrar o pacto colonial e ter uma maior autonomia política e econômica com relação a França, enquanto que os escravos de origem africana viam a grande oportunidade de executar os ideais de igualdade, liberdade e fraternidade proveniente da Revolução Francesa. Em meio a tais contradições, o Haiti se preparava para a sua Independência. A Luta. Em 1791 um grupo de escravos, mulatos e ex-escravos se uniram contra a elite branca com o objetivo de acabar com o domínio político exercido por este grupo, dando início a uma luta sangrenta e um massacre na elite branca, o “haitinismo” . O Líder. Sob a atuação do líder negro Toussainti Louverture, os escravos conseguiram tomar a colônia passando a exigir os ideais da Revolução Francesa. Três anos, quando a França estava dominada pelas classes populares, o governo metropolitano decidiu dar fim à escravidão em todas as colônias francesas. Porém a essa altura a população escrava já havia lavrado a sua liberdade. A Independência. Em 1803 Bonaparte envia um grande exército, sob o comando de Charles Leclerc, após uma sangrenta luta contra as forças de resistência do Haiti, o exército francês consegue deter Toussaint, que é levado para França, logo depois morrendo na prisão. Jacques Dessalines É quando surge um outro líder, Jacques Dessalines, que derrota as forças francesas, e finalmente proclama a independência do Haiti, tornando-se Imperados. Em 1806, após Dessalines ser assassinado o Haiti passou a adotar a República. Tendo a sua independência reconhecida após 1825, quando paga uma indenização a França de 150 milhos de Francos Os Primeiro anos da Independência. O Haiti foi a primeira nação independente da América Latina, a primeira nação negra pós-colonial independente liderada pelos Estados Unidos em todo o mundo, e a única nação cuja independência foi obtida como parte de uma rebelião de escravos bem-sucedida. O país foi prejudicado por anos de guerra, sua agricultura devastada, seu comércio formal inexistente, refletindo até hoje na política e na economia do país.

domingo, 26 de agosto de 2012

Turma 3001 - Trabalho de Sociologia para ser entregue em 10/09/2012

Cidadania, Democracia e Participação Política. Cidadania e Democracia. Algumas características da sociedade contemporânea atua no sentido de desagregar valores cultivados não só nas antigas comunidades, mas também na própria sociedade até meados do século XX. Entre esses valores estão a solidariedade, a vida familiar, a igualdade de oportunidades, a participação política, etc. Entretanto, no interior da prórpia sociedade moderna existem forças que se opõe fortemente a esas tendências desagregadoras. Isso acontece porque todas as sociedades pós industrialização são consideradas democráticas. Ora, o regime democrático se caracteriza pelo respeito aos direitos humanos, pelo “império da lei” (todos são iguais perante a lei e ninguém está acima dela), pela pluralidade de partidos políticos, pelo voto livre e universal e pela alternância do poder. Um dos fundamentos do regime democrático é o conceito de cidadania. Segundo o sociólogo Herbert de Souza (Betinho), “cidadão é um indivíduo que tem consciência de seus direitos e deveres e participa ativamente de todas as questões da sociedade. Tudo o que acontece no mundo, acontece comigo. Então eu preciso participar das decisões que interferem na minha vida. Um cidadão com um sentimento ético forte e consciente da cidadania não deixa passar nada, não abre mão desse poder de participação(...) A ideia de cidadania ativa é ser alguém que cobra, propõe e pressiona o tempo todo. O cidadão precisa ter consciência de seu poder”. (Belisário Santos Júnior – Cidadania, verso e reverso – São Paulo – Secretaria da Justiça e da Cidadania, 1998, p. 11). A cidadania está diretamante vinculada aos direitos humanos, uma longa e penosa conquista da humanidade que teve seu reconhecimento formal com a Declaração dos Direitos Humanos, aprovada em 1948 pela Organização das Nações Unidas (ONU). Participação política. Conforme o contexto histórico, social e político, a expressão "participação política" se presta a inúmeras interpretações. Se considerarmos apenas as sociedades ocidentais que consolidaram regimes democráticos, por si só, o conceito pode ser extremamente abrangente. A participação política designa uma grande variedade de atividades, como votar, se candidatar a algum cargo eletivo, apoiar um candidato ou agremiação política, contribuir financeiramente para um partido político, participar de reuniões, manifestações ou comícios públicos, proceder à discussão de assuntos políticos etc. A Cidadania segundo Marx e Durkhein. Para Karl Marx, o trabalhador, como membro de uma classe, não se identificaria como cidadão, que seria somente representação da burguesia do indivíduo. A ideia de democracia passaria pelo critério de igualdade social, que só uma revolução social poderia tornar realidade. Mas, recentemente, alguns marxistas afirmaram que a democracia burguesa poderia abrir caminho para uma igualdade formal e espaços de liberdade, além de ser um meio para que o trabalhador, ao lutar por seus direitos e liberdades democráticos, pudesses consumir uma sociedade socialista. Para Émile Durkheim, a ideia de cidadania está vinculada à questão da coesão social estabelecida com base no direito civil. Assim, quando o indivíduo desempenha diferentes funções sociais, está integrado numa sociedade que se apresenta como um organismo estruturado. Seu papel como cidadão é cumprir suas obrigações e desenvolver um prática social que vise à maios integração possível. Ao participar da solidariedade social, levando em conta as leis e a moral vigentes em uma sociedade, o indivíduo desenvolve plenamente sua cidadania. (Nelson Dácio Tomazi – Sociologia para o ensino médio – São Paulo – editora Saraiva – 2010 p. 137) Após ler o texto a cima e ver o filme “Revolução dos Bichos”, elabore um texto destacando, ao menos um trecho, onde os personagens do filme têm uma participação cidadã e democrática, além de participativa politicamente e qual das teorias, de Marx ou de Durkheim, se assemelha ao do pensamento dos animais da fazenda. Justifique as respostas. Data da entrega: 10 de setembro de 2012. Valor: 4 (quatro pontos).

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

EXERCÍCIO - ARIANE 807 ISERJ

“Cremos como verdades evidentes por si próprias que todos os homens nascem iguais e que receberam de seu Criador alguns direitos inalienáveis. Entre esses direitos estão a vida, a liberdade e a procura da felicidade. Os governos foram instituídos pelos homens para assegurar esses direitos. O justo poder dos governadores tem uma única origem: o consentimento dos governados. Todas as vezes que uma forma de governo se torna destruidora desses objetivos, o povo está no direito de modifica-la ou aboli-la e instituir um novo governo, estabelecendo seus fundamentos nos princípios e organizando seus problemas nas formas que lhe parecerão as mais próprias para realizar sua segurança e felicidade...” (Thomas Jefferson. Declaração de Independência dos EUA em 04/07\01776). Após o texto responda: 1) “O justo poder dos governos tem uma única origem, o consentimento dos governos’”. O que o trecho da Declaração de Independência dos EUA quer dizer? 2) Qual é o principal direito garantido pala Declaração da Independência dos EUA e em nome de quem esse direito foi aplicado? 3) Qual o trecho da Declaração da Independência dos EUA que se refere a Deus e o que ele quer dizer? Por favor entregar ao professor no dia 31 de agosto de 2012.

sábado, 18 de agosto de 2012

República Velha (1889 - 1930)

República Velha. Conhecida também como Governo dos Marechais ou República de Espadas (1889 – 1894) foi o período em que os marechais governaram o Brasil, primeiros anos de existência da República. Onde os presidentes foram Deodoro de Fonseca, governando entre 1889 e 1891 e Floriano Peixoto, de 1891 a 1894. A Constituição de 1891 foi promulgada em 24 de fevereiro, sendo a primeira Constituição da República do Brasil tendo como principais pontos: a extinção do Senado Vitalício e do Poder Moderador, dando total independência ao Poder Legislativo, Executivo e Judiciário; o regime federativo presidencialista;voto universal masculino aberto, com exceção dos mendigos, analfabetos, soldados e religiosos; igualdade jurídica dos cidadãos; direito de propriedade; liberdade de crença, de associação e expressão; laicização do ensino público; separação do Estado e a Igreja; e autonomia dos estados da Federação. A República do café com leite ocorreu após a eleição de Prudente de Morais em 1894. O poder passava das mãos dos marechais para os políticos liberais. A base político-social desses políticos eram as oligarquias agrárias do Sudeste, sobretudo de São Paulo e Minas Gerais, representados por seus respectivos partidos, o PRP (Partido Republicano Paulista) e o PRM (Partido Republicano Mineiro) que irá durar até 1930. A base da República Velha era o coronel, era ele quem garantia os votos locais do Presidente do Estado (hoje se diz Governador), em troca do apoio do governador à sua liderança política no seu município, no qual dispunha de grande poder devido ao fato da Constituição de 1891 ser descentralizadora, garantindo, aos estados e municípios, grande autonomia legislativa e de polícia. Quem organizava a vida política, diretamente no contato com a população, nos municípios, era a figura "carismática" do "coronel". Sempre fazendeiro, sendo geralmente o líder da maçonaria local, o coronel, apesar do nome, era um líder essencialmente civil, em um país com 80% de sua população rural, onde tinha que se caminhar muito para fazer política. Era, o coronel, o elo entre a população e o poder estatal. A política dos governadores teve seu ápice no governo de Campos Sales (1898-1902). Os acordos tronaram-se um grande pacto de dominação política. Tratava-se de um acordo para garantir o controle do poder, onde o presidente dava seu reconhecimento e apoio aos candidatos dos governadores estaduais nas eleições regionais e recebiam o apoio desses governadores ao candidato oficial na eleição presidencial. Além disso, os governos estaduais se comprometiam a eleger bancadas no Congresso Nacional que apoiassem a política do governo federal. As características das eleições da República Velha era a fraude eleitoral, ou por conta do “bico de pena”, praticado pela mesa eleitoral, com função de junta apuradora: inventando-se nomes, ressuscitando mortos e tornando presentes os ausentes. Na feitura das atas a pena toda poderosa dos mesários realizava milagres; e a “degola”, como a eleição era aberta todo o processo de escola do candidato era controlado, desde o registro do candidato até sua posse, caso fosse contra o governo não assumia, por isso o nome “degola”.

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Excício sobre Revolução Russa - 3001

Exercícios sobre a Revolução Russa. 1-(UFV-MG) A Revolução Russa de 1917 significou a formação do primeiro Estado Socialista do mundo, provocando uma ruptura no sistema capitalista mundial e influenciando os movimentos revolucionários no pós-guerra e a divisão do mundo em Socialismo e Capitalismo, com os consequentes conflitos de interesses. a)Cite duas condições existentes na Rússia Czarista que contribuíram para e eclosão de Revolução de 1917. b)O que eram os sovietes e qual o seu papel no processo revolucionário? 2) Caracterize os Bolcheviques e os Mencheviques no contexto da Revolução Russa de 1917. 3) O que foi a NEP ( Nova Política Econômica), implantada por Lênin?

quarta-feira, 18 de julho de 2012

TESTE DIA 07/08/2012 - HISTÓRIA - 807 ISERJ

Matéia: Revolução Francesa.

DEPENÊNCIA ISERJ - 8º ANO.

Fazer atividades das páginas 39, 41 e 43 do livro e me enviar por email: odicasa1@yahoo.com.br, até o dia 06.08.2012.

terça-feira, 3 de julho de 2012

Exercício para 807 (ISERJ) para ser entregue dia 06.07.2012

“Cremos como verdades evidentes por si próprias que todos os homens nascem iguais e que receberam de seu Criador alguns direitos inalienáveis. Entre esses direitos estão a vida, a liberdade e a procura da felicidade. Os governos foram instituídos pelos homens para assegurar esses direitos. O justo poder dos governadores tem uma única origem: o consentimento dos governados. Todas as vezes que uma forma de governo se torna destruidora desses objetivos, o povo está no direito de modifica-la ou aboli-la e instituir um novo governo, estabelecendo seus fundamentos nos princípios e organizando seus problemas nas formas que lhe parecerão as mais próprias para realizar sua segurança e felicidade...” (Thomas Jefferson. Declaração de Independência dos EUA em 04/07\01776). Após o texto responda: 1) “O justo poder dos governos tem uma única origem, o consentimento dos governos’”. O que o trecho da Declaração de Independência dos EUA quer dizer? 2) Qual é o principal direito garantido pala Declaração da Independência dos EUA e em nome de quem esse direito foi aplicado? 3) Qual o trecho da Declaração da Independência dos EUA que se refere a Deus e o que ele quer dizer? Charles Thompson, comerciante em Filadélfia (uma das 13 colônias), escreveu uma carta em 1765 na qual dizia que: “Jamais houve qualquer propósito de independência, até que o governo britânico começasse a privar as colônias de suas liberdades (...) bem como do comércio (...). Cortes arbitrárias são-nos impostas e os julgamentos pelos júris populares restritos; a liberdade de imprensa é tão restrita que não se pode reclamar, (...) as fontes de nossos negócios são fechadas. A partir do documento acima, procure responder: 4) Para o comerciante, qual foi o principal motivo econômico para o movimento de independência das 13 colônias? 5) Quais são as críticas políticas ao governo britânico? 6) Em setembro de 1787 foi proclamada a Constituição dos Estados Unidos da América e adotou vária medidas como: a divisão dos poderes em Executivo, \legislativo e Judiciário, porém ela não podia ser considerada democrática, por quê? Explique.

sexta-feira, 22 de junho de 2012

EXERCÍCIOS SOBRE DOUTRINAS SOCIAIS E POLÍTICA PÓS-REVOLUÇÃO INDUSTRIAL.

Eu coloquie mais conco perguntas, somando um total de quinze. Por favor procurem as dez do exercício para a correção e estudem as outras cinco. Obrigado. EXERCÍCIOS SOBRE DOUTRINAS SOCIAIS E POLÍTICA PÓS-REVOLUÇÃO INDUSTRIAL. 1) Quais eram os "inimigos" políticos da classe burguesa durante o século XIX? Principalmente a classe operária que estava submetida à exploração do capitalista industrial. 2) Por que a classe operária surgia com maior presença política no século XIX? Pela expansão do capitalismo industrial por toda a Europa e pela sua organização em sindicatos, ligas e partidos políticos, obtendo, assim, consciência política e participando mais nas lutas em defesa das suas necessidades e contra a exploração do capital. 3) Por que a burguesia era a mais entusiasta pela conquista de Constituições? Porque através delas poderiam limitar o poder do Estado, garantir os seus direitos, a defesa da propriedade e estabelecer direitos e deveres de todas as parcelas da população. 4) Quais eram os "inimigos" políticos da classe burguesa durante o século XIX? A classe operária, em geral, e os setores da média e pequena burguesia que viviam no campo e na cidade arruinados pela grande indústria e a mecanização. 5) Como a economia Liberal poderia transformar as estruturas econômicas, sociais e culturais da história? Ao romper com a herança fundiária feudal, com os laços de servilismo e com a plena liberdade de agir, ir e vir, o liberalismo transformou toda a antiga sociedade feudal e europeia. 6) Quais as características do liberalismo? - A inviolabilidade da propriedade privada e o individualismo econômico; - Liberdade de comércio e produção; - Obediência às leis naturais da economia. 7) Como o Marxismo se tornou "inimigo" da burguesia? A análise marxista identifica a existência de classes e a propriedade dos meios de produção pois uma destas classes, a burguesia, como a causa da miséria e pobreza da maioria da população que trabalha. Só acabando com a propriedade privada dos meios de produção é que a sociedade pode se tornar mais igualitária e justa. 8) De que maneira o mercador manufatureiro (a burguesia) passou a ter controle intelectual do trabalho? Ao ter em suas mãos as máquinas e ferramentas, o burguês passa a ter total controle sobre a produção, retirando do trabalhador a visão de todo o processo, ao parcelar a sua participação. 9) Cite 3 características da Ideologia Liberal Burguesa. - A inviolabilidade da propriedade privada e o individualismo econômico; - Liberdade de comércio e produção; - Obediência às leis naturais da economia. 10) Explique os seguintes conceitos do Socialismo Científico: Luta de Classes e Mais-Valia. Luta de Classes se refere ao conflito entre possuidores e não possuidores dos meios de produção, pela manutenção ou transformação da sociedade. Mais-Valia, caracteriza a exploração do burguês sobre o trabalhador e corresponde às horas trabalhadas, mas não pagas, pelo empregador. 11) Por que, para Marx, "haverá a luta de classes"? Porque a sociedade é dividida em classes e os interesses de cada uma destas classes são opostos e inconciliáveis. 12) Como os anarquistas interpretavam o "paternalismo" do Estado Liberal? Como a lei, o paternalismo, é uma ação ilusória do Estado que serve para manter a situação de exploração sobre os mais pobres. 13) Explique resumidamente as ideias contidas nas obras dos autores do "SOCIALISMO CIENTÍFICO"? - que as sociedades estão divididas em classes sociais. - que as diferenças entre elas se dá pela exploração de uma classe pela outra. - que só o fim da exploração porá um fim à desigualdade social. 14) Qual o(s) nome(s) do(s) pensador(es) que criou o socialismo científico? Karl Marx e Engels. 15) Em 1838, eclodiu na Inglaterra um importante movimento operário, o Movimento Cartista, assim chamado, devido à Carta do Povo. O que foi a Carta do Povo? Foi um documento redigido pelos trabalhadores ingleses, exigindo junto ao Parlamento o voto secreto e universal e a representação política dos trabalhadores.

sábado, 16 de junho de 2012

Respostas do Exercício sobre Iluminismo e Absolutismo.

1)Foi um filósofo inglês, foi considerado o pai do Liberalismo político. Defendia a substituição do absolutismo por uma relação contratual entre governantes e governados na constituição. 2) O Absolutismo Monárquico, a intolerância religiosa e o Mercantilismo. 3)No Antigo Regime o poder ficava concentrado na mão do rei, e este era auxiliado pela nobreza que exercia a função de dirigir os principais cargos de Estado. 4) Para obter a unificação do mercado através da adoção de uma moeda única, impostos nacionais, unidade de pesos e medidas e proteção militar interna e externa. 5) O surgimento e fortalecimento do Estado Nacional, com o poder político centralizado na mão do rei. 6) Organizada por Diderot e D'Alembert, a Enciclopédia foi uma síntese do conhecimento produzido pelos iluministas. 7) Montesquieu propôs a divisão do poder do Estado em executivo, legislativo e judiciário, como forma de evitar a concentração do poder nas mãos de um só soberano. 8) Esta teoria procura garantir uma Legitimidade divina ao poder absoluto do Rei, garantindo assim que todos os atos do governante possuam a inspiração e a vontade de Deus. 9) A burguesia, em geral, apoiava a formação dos Estados Nacionais, pois com elas poderia obter uma série de benefícios que favoreceriam o seu crescimento. 10) Reformas sócio-econômicas através da conciliação de práticas absolutistas com alguns princípios iluministas, realizadas por alguns monarcas europeus, a fim de evitar revoltas e se manterem no poder.

RESPOSTAS DO EXERCÍCIO DA I GUERRA MUNDIAL.

1)A disputa de mercados mundiais pelas nações européias imperialistas como a Inglaterra, Alemanha e França e a opressão aos movimentos nacionalistas na África e na Ásia. 2)I Guerra Mundial. 3)Fortaleceu sua economia ao fornecer equipamentos e suprimentos à Entente, enquanto as potências européias tiveram suas economias arrasadas após o conflito. 4) Foi a corrida armamentista entre as potências européias caracterizada pela expansão da indústria bélica. 5) Tríplice Aliança formada por Alemanha, Itália e Áustria-Hungria e Tríplice Entente, formada por Inglaterra, França e Rússia. 6) Aplicação do princípio das nacionalidades - enfraquecimento político da Europa 7) a) A Primeira Guerra Mundial foi conseqüência direta das disputas imperialistas entre as potências industriais européias por territórios na África e na Ásia. b) O regime czarista da Rússia já enfrentava severas críticas da burguesia liberal e de grupos políticos como os Bolcheviques e os Mencheviques. Durante o conflito, o país participou integrando a Tríplice Entente. No entanto, as derrotas para a Alemanha em decorrência da precariedade do exército russo, precipitaram as lutas internas que culminaram com a Revolução Bolchevique em outubro de 1917e conseqüente implantação do regime socialista. 8) Fenômeno observado: Industrialização Relação da Industrialização com a Primeira Guerra Mundial: - A Europa, envolvida na Primeira Guerra, reduz a oferta de produtos de exportação (incentivo a migração de europeus para o Brasil, muitos como operários para a indústria) - Diminuição das importações brasileiras de produtos industrializados. - Estímulo à produção nacional de bens não duráveis como têxteis e alimentos, promovendo empregos urbanos. - Desvalorização cambial da moeda brasileira encarecendo as importações reduziu a concorrência estrangeira. 9) Primeira Guerra Mundial, que acabou por ressaltar as contradições do capitalismo e à Segunda Grande Guerra, que dividiu o mundo em dois blocos antagônicos.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Respostas dos Exercícios sobre a Revolução Industrial.

1) Os cercamentos dos campos e a expulsão dos camponeses das terras comuns. 2) Procurava abrir os mercados e operava contra o tráfico negreiro. 3) Inaugurou um novo sistema econômico, social e político que permitiu a produção de grandes quantidades de produtos, um enorme avanço científico e uma maior integração econômica do planeta. 4) Em geral, as sociedades européias estavam organizadas em torno da realeza e sua corte com seus privilégios feudais, e o resto da população trabalhava e pagava impostos Politicamente, existiam regimes absolutistas que concentravam todo o poder na mão do rei. 5) A ocupação das terras públicas, que serviam aos camponeses, pelos proprietários de terra para a criação de ovelhas. 6) A acumulação de capitais durante a fase do capitalismo comercial, a supremacia marítima, e a política de cercamentos no campo, que garantiu a disponibilidade de mão-de-obra para as indústrias. 7) a capacidade de mobilização dos trabalhadores em defesa dos seus interesses. 8) a) A Primeira Revolução Industrial (século XVIII), foi marcada pela introdução do vapor e do carvão mineral para obtenção de energia e o surgimento do proletariado como nova classe social. A Segunda Revolução Industrial (século XIX) tem como símbolos a eletricidade, o petróleo e o aço e desencadeou o neocolonialismo e a estruturação do capitalismo monopolista. b) A introdução das novas tecnologias na indústria no século XIX, gerou a necessidade de se ampliar as fontes de matérias-primas e os mercados consumidores, além de se criar novas áreas para o investimento de capitais excedentes. Tais necessidades levaram as potências industriais a uma política imperialista com a conquista e ocupação de novos territórios. As potências européias concentraram seus esforços na África e na Ásia. Em particular na Ásia, enfrentaram a resistência dos nativos em movimentos como a Guerra do Ópio na China em 1841 e Guerra dos Cipaios na Índia em 1857. 9) e) I e III estão corretas.

quinta-feira, 7 de junho de 2012

V de Vingança.

Sinopse Após uma guerra civil devastar os Estados Unidos da América, o Chanceler Adam Sutler (John Hurt) impõe um governo autoritário sobre o Reino Unido, através do partido conhecido como "Fogo Nórdico". Em Londres, uma jovem funcionária de uma estação de TV chamada Evey Hammond (Natalie Portman) é atacada por três integrantes da polícia secreta conhecidos como "Os Homens-Dedo", que planejam estuprá-la. Ela é salva por V (Hugo Weaving), um enigmático anarquista que usa uma máscara de Guy Fawkes, um famoso conspirador inglês. V destrói um importante prédio, o Old Bailey, atraindo a atenção do governo, que envia o problemático Inspetor da Polícia Eric Finch (Stephen Rea) para capturá-lo. No dia seguinte, V invade a estação de TV onde Evey trabalha e transmite uma mensagem para os cidadãos de Londres, convocando todos aqueles insatisfeitos com o governo a se apresentarem em frente ao parlamento no dia 5 de Novembro do ano seguinte e lutar pela liberdade. Na saída, sua vida é salva por Evey e, em agradecimento, V leva-a para sua base subterrânea, a Galeria das Sombras. Investigando a vida de Evey, Finch descobre que os pais dela foram mortos pelos Homens-Dedo por questionarem o Fogo Nórdico e que o irmão dela morreu durante um atentado terrorista a uma escola, onde uma arma biológica foi liberada e matou milhares de crianças. Paralelamente, Evey acaba sendo envolvida na morte de dois indíviduos, estes mortos por V: o jornalista Lewis Prothero, também conhecido como "A voz de Londres" (Roger Allam), e a cientista Delia Surridge (Sinéad Cusack. Perturbada pelos acontecimentos, Evey oferece ajuda à V, na verdade, na tentativa de fugir para viver com seu chefe Gordon Dietrich (Stephen Fry). O Bispo Anthony Lilliman (John Standing) é morto por V e Evey aproveita para fugir. Finch descobre que os três (Prothero, Surridge e Lilliman) trabalharam em Larkhill, uma instituição militar onde todas as pessoas consideradas "subversivas" (homossexuais, negros, judeus e etc.) foram enviadas, torturadas e usadas como cobaias para desenvolver a arma biológica que causou a morte do irmão de Evey e que foi, na verdade, ativada por Sutler para deixar o povo em pânico e usar a retórica para convencê-los a aceitar o Fogo Nórdico. V, Finch descobre, era uma das pessoas e tirou seu nome da cela onde foi colocado, a de número 5 ("V", em números romanos). Ele foi usado como cobaia em um experimento que lhe deu superforça, grande resistência e incrível agilidade, que ele usou para destruir Larkhill e assumir a identidade de V em busca de liberdade. Dietrich, chefe de Evey (com quem ela passou a conviver), é morto pelos Homens-Dedo após fazer comentários contra Sutler em rede nacional. Evey é capturada e torturada por meses pelo governo para revelar a localização de V, mas se recusa e, por fim, descobre que foi capturada pelo próprio V, que fez o que fez para ajudar Evey a se libertar do medo causado pela morte de sua família. Ela, a princípio, fica horrorizada, mas depois, descobre-se grata, porém, decide ir embora para continuar sua vida, deixando V desolado. Paralelamente, V faz um acordo com Peter Creedy (Tim Pigott-Smith), o psicótico líder dos Homens-Dedo: V irá render-se, em troca, Creedy trará Sutler até ele. Quando chega o dia 5, Evey e V reencontram-se, e V surpreende Evey com um presente: V mostra a ela um metrô cheio de explosivos que ele pretendia usar para destruir o Parlamento e libertar o povo, e deixa Evey tomar a decisão de destruir realmente o prédio ou não. V despede-se e vai para o confronto com os Homens-dedo e Sutler. Creedy cumpre o prometido e V se despede de Sutler, que fica com medo ao ver V à sua frente e é morto. Em seguida, V vira-se contra Creedy, que é morto pelo anarquista, assim como seus homens. Mortalmente ferido, V encontra-se com Evey e acaba por morrer, porém, feliz pois seu objetivo seria cumprido. Evey, com a permissão de Finch, que havia descoberto tudo, coloca V no metrô e ativa os explosivos, destruindo o Parlamento e dando ao moribundo V um funeral nada comum. Com Sutler, Creedy e seus homens mortos e o Parlamento destruído, o povo está livre.

Alimentos Trangênicos

O que é alimento transgênico? Por d. 15/01/2005 às 13:16 Quinta-feira, dia 13 de Janeiro, entrou em vigor a Medida Provisória 223, que permite o cultivo e a comercialização da soja transgênica em 2005. Mas o que isso tem de tão polêmico? Um organismo é considerado transgênico quando misturam a ele genes de outras espécies. Essa técnica foi apelidada de "recortar e colar" e desenvolve novas características aos organismos. Hoje é praticada com mais intensidade na agricultura com o fim de criar alimentos fortes que resistam aos herbicidas, pragas e ao clima e também para deixá-los mais nutritivos. Existem duas formas de criar alimentos transgênicos: Na primeira, recolhe-se um fragmento do DNA de um organismo e mistura com o fragmento de alguma outra espécie. Depois, esse novo fragmento é inserido na planta, atuando como o "transportador" das características dos DNAs. A outra técnica parece ser mais simples. Ao invés de juntar DNAs de dois organismos, coloca-se o gene diretamente na planta. Esse gene vai se adaptar ao DNA gerando uma planta com novas características. Mas um fato é omitido. Durante esse processo de mutação, ocorre uma reação química de conseqüências desconhecidas. Isso significa que não há certeza sobre os resultados da transformação de alimento convencional para transgênico. Uma indústria japonesa, Showa Denko, utilizou um organismo geneticamente modificado em um suplemento alimentar e acabou criando uma toxina letal que matou 35 pessoas e deixou outras 1.500 permanentemente lesadas. MEIO AMBIENTE AMEAÇADO Mesmo ainda não tendo um resultado objetivo dos Estudos de Impacto Ambiental, podemos nos basear em alguns casos práticos do cultivo dos transgênicos em países onde ele é legalizado. Os herbicidas usados em grandes quantidades contaminam os lençóis freáticos e os solos. Nos lugares onde foram cultivados, segundo Rubens Nodari, da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), se observa resistência de plantas daninhas tradicionais à lavoura de soja. A diversidade de sementes também está em risco. A campanha pela liberação dos transgênicos, financiada pelas empresas transnacionais que os produzem, dizia que as plantações seriam mais econômicas, pois as sementes seriam mais resistentes a certos herbicidas. Mas na prática elas desenvolvem imunidade, exigindo doses mais fortes, prejudicando mais o meio ambiente e levando a uma uniformização das sementes, que terão cada vez mais as mesmas características. O mesmo herbicida da Monsanto, Roundup, utilizado no cultivo da soja Roundup Ready foi usado como uma arma do governo dos Estados Unidos na guerra do Vietnã. O herbicida era jogado na vegetação, impedindo que os vietnamitas se escondessem nela. E mais: o órgão estadunidense que faz os testes nos organismos geneticamente modificados só tem acesso a dados que as próprias transnacionais cedem. Como confiar nisso? A FOME MUNDIAL COMO UMA DESCULPA Outro mito que utilizado para legimitar o mercado dos transgênicos é que o aumento de produção dos alimentos resolveria a fome. Não precisa ser nenhum economista pra saber que o problema da fome e da miséria não é a escassez de alimentos, mas a má distribuição de riqueza produzida. Ainda mais em um novo modelo onde você terá de pagar royalties e taxas paras poucas transnacionais que monopolizam o mercado. De acordo com a Organização para Agricultura e Alimentação, órgão ligado a ONU, existem 826 milhões de pessoas que chegaram ao nível mais elevado de fome (a fome crônica), enquanto 32% da produção de alimentos cresceu nos últimos anos. ROTULAGEM No dia 24 de abril de 2004, o Presidente Luis Inácio Lula da Silva assinou o Decreto número 4.680. Este Decreto diz que todo alimento com mais de 1% de transgenia deverá ser rotulado para que consumidores possam decidir se querem ou não comprá-lo. Essa ação foi tomada após a liberação da safra transgênica do Rio Grande do Sul em 2003, forçada pela Monsanto. Para não falir produtores/as gaúchos/as, o Governo Federal criou a Medida Provisória 113 liberando a safra. O Decreto veio, então, para informar os/as consumidores/as. Mas até agora poucos alimentos foram vistos com a rotulagem nos supermercados. O Ministério da Agricultura, que deve fiscalizar o processo no campo, e a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), que deve fiscalizar os produtos nos supermercados, não estão fazendo grandes esforços. A desculpa dada em 2004 é de que o Ministério da Justiça não regulamentou o Decreto. Mas a advogada do Instituto de Defesa do Consumidor, Andréa Salazar, rebate afirmando que o Decreto é autoaplicável. O Ministério da Justiça deveria apenas regulamentar o símbolo que iria para o rótulo. Nenhum dos três órgãos se manifestou para prestar esclarecimentos, até agora. O Decreto diz que todo e qualquer alimento que contenha mais de 1% de organismos geneticamente modificados devem trazer essa informação em um rótulo destacado. Vale para produtos embalados, vendidos a granel e in natura. Também para alimentos provenientes de animais alimentados com ração transgênica. No rótulo deve vir, também, a espécie doadora do gene. FONTE: http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2005/01/302636.shtml As 10:33 em 03/06/2012.

domingo, 3 de junho de 2012

Doutrinas sociais e políticas após a Revolução Industrial.

Doutrinas sociais e políticas após a Revolução Industrial. A industrialização e a urbanização da Europa vieram acompanhadas do surgimento de novas doutrinas sociais e políticas. Para justificar o sistema econômico vigente – o capitalismo - , foi elaborado o liberalismo. O avanço dessas ideias provocou conflitos durante os quais se desenvolveu outra inflamada novidade da época: o nacionalismo. Liberalismo. Nascido durante o Iluminismo, o liberalismo teve como principais teóricos, na política, o inglês John Locke e, na economia, o escocês Adam Smith. Outros nomes de peso foram os ingleses David Ricardo e Thomas Malthus. Uma das principais características do liberalismo é a propriedade privada, que seria um direito natural dos ser humano. A partir dela, o ser humano teria liberdade de produzir e comercializar, sem a interferência do governo, que deve apenas garantir a ordem e a justiça. Para os liberais, a economia tem leis próprias que não devem ser violadas. Os preços variam de acordo com a oferta e a procura de cada produto, e a livre concorrência entre as empresas elimina as menos eficientes. Os liberais procuravam justificar as desigualdades afirmando que elas eram naturais e, com o progresso, diminuíram. A doutrina influenciou as revoluções liberais de 1830 na Europa, que consolidaram o poder político da burguesia. Socialismo. O socialismo propõe a supressão da propriedade privada e das classes sociais. Os primeiros teóricos da doutrina buscaram solucionar problemas das classes operárias por meio de projetos idealistas, em geral voltados para grupos restritos. Um exemplo eram os falenstérios – comunidades operárias onde a divisão de trabalho seria abolida –, concedidos pelo francês Charles Fourier. Esses estudos pioneiros ficariam conhecidos como socialismo utópico. Em 1848, com a publicação do Manifesto Comunista, os alemães Karl Marx e Friedrich Engels inauguraram o socialismo científico. Eles defendiam a tese de que a história é uma sucessão de lutas de classe e, durante o capitalismo, o conflito se dá entre burgueses e proletários (trabalhadores que vendem sua força de trabalho). Para explicar como essas pessoas são exploradas, Marx e Engels criaram o conceito da mais-valia. Ela é a diferença entre a riqueza produzida numa empresa e a parcela desse total paga aos trabalhadores – quantia a da qual o patrão retira o lucro. Para eles, essa diferença seria injusta: toda riqueza produzida deveria ser dividida entre os trabalhadores. Os teóricos estimulavam os proletários a se unir e lutar contra os burgueses. A vitória resultaria na ditadura do proletariado, que extinguiria a propriedade privada dos meios de produção. O socialismo seria uma etapa de transição para o comunismo, em que o Estado gradualmente desapareceria. Tais ideias influenciaram a Revolução Russa de 1917. Nacionalismo. O nacionalismo determina a doação de indivíduo ao Estado nacional. Influenciou as unificações da Itália e da Alemanha e as lutas de independência das colônias. No século XX inspirou os regimes nazifascistas, que deflagraram a II Guerra Mundial. Anarquia organizada. Outra doutrina a ganhar força no período é o anarquismo, que defende a organização social sem nenhuma forma de autoridade imposta. A obra Enquiry Conceming Political Justice (1793), do britânico, Willian Godwin, é considerado um dos marcos do anarquismo. No século XIX, o movimento se divide em duas correntes principais. A primeira encabeçada pelo francês Pierre-Joseph Proudhon, afirma que a sociedade deve ser estruturada em pequenas associações baseadas no auxílio mutuo. A segunda, liderada pelo russo Mikhail Bakúnin, propõe uma revolução sustentada pelo campesinato. Os trabalhadores espanhóis e italianos são bastante influenciados pelo anarquismo, mas ele é esmagado nesses países pelo surgimento do fascismo.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Primavera Árabe

Primavera Árabe Os protestos no mundo árabe em 2010-2011, também conhecidos como a Primavera Árabe, são uma onda revolucionária de manifestações e protestos que vêm ocorrendo no Oriente Médio e no Norte da África desde 18 de dezembro de 2010. Até a data, tem havido revoluções na Tunísia e no Egito, uma guerra civil na Líbia; grandes protestos na Argélia, Bahrein, Djibuti, Iraque, Jordânia, Síria, Omã e Iémen e protestos menores no Kuwait, Líbano, Mauritânia, Marrocos, Arábia Saudita, Sudão e Saara Ocidental. Os protestos têm compartilhado técnicas de resistência civil em campanhas sustentadas envolvendo greves, manifestações, passeatas e comícios, bem como o uso das mídias sociais, como Facebook, Twitter e Youtube, para organizar, comunicar e sensibilizar a população e a comunidade internacional em face de tentativas de repressão e censura na Internet por partes dos Estados Início Em dezembro de 2010 um jovem tunisiano ateou fogo ao próprio corpo como manifestação contra as condições de vida no país. Ele não sabia, mas o ato desesperado, que terminou com a própria morte, seria o pontapé inicial do que viria a ser chamado mais tarde de Primavera Árabe. Protestos se espalharam pela Tunísia, levando o presidente Zine el-Abdine Ben Ali a fugir para a Arábia Saudita apenas dez dias depois. Ben Ali estava no poder desde novembro de 1987. Evolução A Primavera Árabe, como o evento se tornou conhecido, apesar de várias nações afetadas não serem parte do "Mundo árabe", foi provocado pelos primeiros protestos que ocorreram na Tunísia em 18 de Dezembro de 2010, após a auto-imolação de Mohamed Bouazizi, em uma forma protesto contra a corrupção policial e maus tratos. Com o sucesso dos protestos na Tunísia, uma onda de instabilidade atingiu a Argélia, Jordânia, Egito e o Iêmen, com os maiores, mais organizadas manifestações que ocorrem em um "dia de fúria". Os protestos também têm provocado distúrbios semelhantes fora da região. Até à data, as manifestações resultaram na derrubada de três chefes de Estado: o presidente da Tunísia, Zine El Abidine Ben Ali, fugiu para a Arábia Saudita em 14 de janeiro, na sequência dos protestos da Revolução de Jasmim; no Egito, o presidente Hosni Mubarak renunciou em 11 de Fevereiro de 2011, após 18 dias de protestos em massa, terminando seu mandato de 30 anos; e na Líbia, o presidente Muammar al-Gaddafi, morto em tiroteio após ser capturado no dia 20 de outubro e torturado por rebeldes, arrastado por uma carreta em público, morrendo com um tiro na cabeça. Durante este período de instabilidade regional, vários líderes anunciaram sua intenção de renunciar: o presidente do Iêmen, Ali Abdullah Saleh, anunciou que não iria tentar se reeleger em 2013, terminando seu mandato de 35 anos. O presidente do Sudão, Omar al-Bashir também anunciou que não iria tentar a reeleição em 2015, assim como o premiê iraquiano, Nouri al-Maliki, cujo mandato termina em 2014, embora tenha havido manifestações cada vez mais violentas exigindo a sua demissão imediata. Protestos na Jordânia também causaram a renúncia do governo, resultando na indicação do ex-primeiro-ministro e embaixador de Israel, Marouf Bakhit, como novo primeiro-ministro pelo rei Abdullah. A volatilidade dos protestos e as suas implicações geopolíticas têm chamado a atenção global com a possibilidade de que alguns manifestantes possam ser nomeados para o Prêmio Nobel da Paz de 2011. Situação por país ██ Governo derrubado ██ Desordem civil sustentada e mudanças governamentais ██ Protestos e mudanças governamentais ██ Grandes protestos ██ Protestos menores ██ Protestos fora do mundo árabe País Data de início Data de término Tipo de protesto Consequências Tunísia 18 de dezembro de 2010 Autoimolação de Mohamed Bouazizi e grandes manifestações públicas Deposição de Ben Ali Argélia 28 de dezembro de 2010 Grandes manifestações públicas O presidente Abdelaziz Bouteflika promete o fim do estado de emergência Líbia 13 de janeiro de 2011 Protestos por habitação e grandes manifestações públicas, segundo ONG, mais de 200 pessoas já foram mortas nestes protestos. Guerra civil, intervenção internacional e deposição do regime. Morte do ditador Muammar al-Gaddafi. Jordânia 14 de janeiro de 2011 Pequenos protestos Mudança de Governo e apelo do rei Abdullah II a rápidas e eficazes reformas democráticas. Mauritânia 17 de janeiro de 2011 17 de janeiro de 2011 Autoimolação Omã 17 de janeiro de 2011 17 de janeiro de 2011 Pequenos protestos O sultão Qaboos bin Said Al Said anuncia aumento do salário mínimo aos empregados do setor privado Iêmen 18 de janeiro de 2011 Grandes manifestações públicas O Presidente Saleh anuncia que não concorrerá nas próximas eleições Arábia Saudita 21 de janeiro de 2011 29 de janeiro de 2011 Autoimolação Líbano 24 de janeiro de 2011 Pequenos protestos Egito 25 de janeiro de 2011 11 de fevereiro de 2011 Grandes manifestações públicas Renúncia de Hosni Mubarak Síria 26 de janeiro de 2011 Autoimolação, grandes protestos O presidente Bashar al-Assad prometeu reformas no governo. Escalada da violência e substancial número de mortes. Palestina 28 de janeiro de 2011 Pequenos protestos Marrocos 30 de janeiro de 2011 Autoimolação O rei Mohammed VI organizou um referendo que permitiu a mudança da Constituição no sentido da Monarquia Constituicional e da Democracia. Djibuti 1 de fevereiro de 2011 1 de fevereiro de 2011 Pequenos protestos Iraque 10 de fevereiro de 2011 Autoimolação, protestos em várias cidades por todo o país O premier Nouri al-Maliki anuncia que não concorrerá a um terceiro mandato Barein 14 de fevereiro de 2011 Grandes manifestações públicas O rei Hamad doará dinheiro para cada família e ordena a soltura de presos políticos [35] Kuwait 18 de fevereiro de 2011 Grandes manifestações públicas Motivações A revolução democrática árabe é considerada a primeira grande onda de protestos laicistas e democráticos do mundo árabe no século XXI. Os protestos, de índole social e, no caso de Túnis, apoiada pelo exército, foram causados por fatores demográficos estruturais, condições de vida duras promovidas pelo desemprego, ao que se aderem os regimes corruptos e autoritários revelados pelo vazamento de telegramas diplomáticos dos Estados Unidos divulgados pelo Wikileaks. Estes regimes, nascidos dos nacionalismos árabes dentre as décadas de 1950 e 1970, foram se convertendo em governos repressores que impediam a oposição política credível que deu lugar a um vazio preenchido por movimentos islamistas de diversas índoles. Outras causas das más condições de vida, além do desemprego e da injustiça política e social de seus governos, estão na falta de liberdades, na alta militarização dos países e na falta de infraestruturas em lugares onde todo o beneficio de economias em crescimento fica nas mãos de poucos e corruptos. Estas revoluções não puderam ocorrer antes, pois, até a Guerra Fria, os países árabes submetiam seus interesses nacionais aos do capitalismo estadunidense e do comunismo russo. Com poucas exceções, até a Guerra Fria, maiores liberdades políticas não eram permitidas nesses países. Diferentemente da atualidade, a coincidência com o amplo processo da globalização, que difundiu as ideias do Ocidente e que, no final da primeira década do terceiro milênio, terminaram tendo grande presença as redes sociais, que em 2008 se impuseram na internet. Esta, por sua vez, se fez presente na década de 2000, devido aos planos de desenvolvimento da União Europeia. A maioria dos protestantes são jovens (não em vão, os protestos no Egito receberam o nome "Revolução da Juventude"), com acesso a Internet e, ao contrário das gerações antecessoras, possuem estudos básicos e, até mesmo, graduação superior. O mais curioso dos eventos com início na Tunísia foi sua rápida difusão por outras partes do mundo árabe. Por último, a profunda crise do subprime de 2008 na qual foi muito sentida pelos países norte-africanos, piorando os níveis de pobreza, foi um detonador para a elevação do preço dos alimentos e outros produtos básicos. A estas causas compartilhadas pelos países da região se somam outras particulares. No caso da Tunísia, a quantidade de turistas internacionais e, em especial, os europeus que recebiam promoveu maior penetração das ideias ocidentais; ademais, O governo da Tunísia é o menos restritivo.

Revolução Industrial

Revolução Industrial Começa na Inglaterra, em meados do século XVIII. Caracteriza-se pela passagem da manufatura à indústria mecânica. A introdução de máquinas fabris multiplica o rendimento do trabalho e aumenta a produção global. A Inglaterra adianta sua industrialização em 50 anos em relação ao continente europeu e sai na frente na expansão colonial. Progresso tecnológico A invenção de máquinas e mecanismos como a lançadeira móvel, a produção de ferro com carvão de coque, a máquina a vapor, a fiandeira mecânica e o tear mecânico causam uma revolução produtiva. Com a aplicação da força motriz às máquinas fabris, a mecanização se difunde na indústria têxtil e na mineração. As fábricas passam a produzir em série e surge a indústria pesada (aço e máquinas). A invenção dos navios e locomotivas a vapor acelera a circulação das mercadorias. Empresários e proletários O novo sistema industrial transforma as relações sociais e cria duas novas classes sociais, fundamentais para a operação do sistema. Os empresários (capitalistas) são os proprietários dos capitais, prédios, máquinas, matérias-primas e bens produzidos pelo trabalho. Os operários, proletários ou trabalhadores assalariados, possuem apenas sua força de trabalho e a vendem aos empresários para produzir mercadorias em troca de salários. Exploração do trabalho No início da revolução os empresários impõem duras condições de trabalho aos operários sem aumentar os salários para assim aumentar a produção e garantir uma margem de lucro crescente. A disciplina é rigorosa, mas as condições de trabalho nem sempre oferecem segurança. Em algumas fábricas a jornada ultrapassa 15 horas, os descansos e férias não são cumpridos e mulheres e crianças não têm tratamento diferenciado. Movimentos operários Surgem dos conflitos entre operários, revoltados com as péssimas condições de trabalho, e empresários. As primeiras manifestações são de depredação de máquinas e instalações fabris. Com o tempo surgem organizações de trabalhadores da mesma área. Sindicalismo Resultado de um longo processo em que os trabalhadores conquistam gradativamente o direito de associação. Em 1824, na Inglaterra, são criados os primeiros centros de ajuda mútua e de formação profissional. Em 1833 os trabalhadores ingleses organizam os sindicatos (trade unions) como associações locais ou por ofício, para obter melhores condições de trabalho e de vida. Os sindicatos conquistam o direito de funcionamento em 1864 na França, em 1866 nos Estados Unidos, e em 1869 na Alemanha. Curiosidade: Primeiro de maio – É a data escolhida na maioria dos países industrializados para comemorar o Dia do Trabalho e celebrar a figura do trabalhador. A data tem origem em uma manifestação operária por melhores condições de trabalho iniciada no dia 1º de maio de 1886, em Chicago, nos EUA. No dia 4, vários trabalhadores são mortos em conflitos com as forças policiais. Em conseqüência, a polícia prende oito anarquistas e os acusa pelos distúrbios. Quatro deles são enforcados, um suicida-se e três, posteriormente, são perdoados. Por essa razão, desde 1894, o Dia do Trabalho, nos Estados Unidos, é comemorado na primeira segunda-feira de setembro. Consequências do processo de industrialização As principais são a divisão do trabalho, a produção em série e a urbanização. Para maximizar o desempenho dos operários as fábricas subdividem a produção em várias operações e cada trabalhador executa uma única parte, sempre da mesma maneira (linha de montagem). Enquanto na manufatura o trabalhador produzia uma unidade completa e conhecia assim todo o processo, agora passa a fazer apenas parte dela, limitando seu domínio técnico sobre o próprio trabalho. Acúmulo de capital Depois da Revolução Gloriosa a burguesia inglesa se fortalece e permite que o país tenha a mais importante zona livre de comércio da Europa. O sistema financeiro é dos mais avançados. Esses fatores favorecem o acúmulo de capitais e a expansão do comércio em escala mundial. Controle do campo Cada vez mais fortalecida, a burguesia passa a investir também no campo e cria os cercamentos (grandes propriedades rurais). Novos métodos agrícolas permitem o aumento da produtividade e racionalização do trabalho. Assim, muitos camponeses deixam de ter trabalho no campo ou são expulsos de suas terras. Vão buscar trabalho nas cidades e são incorporados pela indústria nascente.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Correção de prova - 807 ISERJ

Respostas: 1)Para obter a unificação do mercado através da adoção de uma moeda única, impostos nacionais, unidade de pesos e medidas e proteção militar interna e externa 2)Foi um filósofo inglês e teórico da Revolução Gloriosa. É considerado o pai do liberalismo político. Defendia a substituição do absolutismo por uma relação contratual entre governantes e governados expressa na constituição 3)Reformas sócio-econômicas através da conciliação de práticas absolutistas com alguns princípios iluministas, realizadas por alguns monarcas europeus, a fim de evitar revoltas e se manterem no poder. 4)Esta teoria procura garantir uma Legitimidade divina ao poder absoluto do Rei, garantindo assim que todos os atos do governante possuam a inspiração e a vontade de Deus 5) Declaração dos Direitos, assinados pelos membros do Parlamento dando assim todo poder a ele. 6) b) Sistema Mercantilista. 7) d) Jean d'Alembert, Denis Diderot e John Locke. 8) a) No auge da Revolução, o rei Carlos I foi executado, e a República proclamada. Jaime II tornou-se o dirigente máximo da Inglaterra. Com o fim da guerra civil, Jaime II instituiu um governo democrático, supervisionado pelo conjunto do Parlamento, no qual os direitos humanos passaram a ser respeitados e as classes populares encontraram voz ativa. 9) d) Balança Comercial Favorável. 10) c) a Coroa, a Igreja e a Nobreza. 11) b) propunha uma sociedade igualitária a partir da análise científica da História. 12) c) François Quesnay 13) b) o trabalho é a fonte de riqueza, baseando-se no valor da lei da oferta e da procura. 14) V - F - V - V - V

terça-feira, 24 de abril de 2012

Crise do feudalismo - Dependência ISERJ

As causas que levaram a crise do feudalismo na Europa, a decadência do sistema feudal. O contato comercial com o oriente contribuiu para a crise do feudalismo Causas da crise do feudalismo A partir do século XII, ocorreram várias transformações na Europa que contribuíram para a crise do sistema feudal: - O renascimento comercial impulsionado, principalmente, pelas Cruzadas; - O aumento da circulação das moedas, principalmente nas cidades. Este fator desarticulou o sistema de trocas de mercadorias, característica principal do feudalismo; - Desenvolvimento dos centros urbanos, provocando o êxodo rural (saída de pessoas da zona rural em direção às cidades). Muitos servos passaram a comprar sua liberdade ou fugir, atraídos por oportunidades de trabalho nos centros urbanos; - As Cruzadas proporcionaram a volta do contato da Europa com o Oriente, quebrando o isolamento do sistema feudal; - O surgimento da burguesia, nova classe social que dominava o comércio e que possuía alto poder econômico. Esta classe social foi, aos poucos, tirando o poder dos senhores feudais; - Com o aumento dos impostos, proporcionados pelo desenvolvimento comercial, os reis passaram a contratar exércitos profissionais. Este fato desarticulou o sistema de vassalagem, típico do feudalismo; - No final do século XV, o feudalismo encontrava-se desarticulado e enfraquecido. Os senhores feudais perderam poder econômico e político. Começava a surgir às bases de um novo sistema, o capitalismo.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Exercício - Texto: O público, o privado e a sociedade civil.

1) Qual é uma das principais funções do Estado e porque não pode ser individualizada?
O estado produz bens e serviços, como educação, saúde e previdência, para ser distribuído aos membros da sociedade. Não podem ser individualizadas pois são comuns a todos.

2) A cidadania depende muito da democracia, porém a cidadania é ameaçada pela própria democracia. Explique esta frase.
Como a democracia defende a igualdade e a liberdade e vivemos em uma sociedade desigual, esses direitos não respeitados acabam ameaçando a cidadania.

3) O que pode ser feito para que isso não ocorra?
Fortalecer a cidadania civil, ampliando a participação política da sociedade, fazendo com que entendam seus direitos e passem a cobrá-los.

4) Na democracia como são divididas as relações políticas e sociais?
Em duas, pública e privada.

5) Quais são os componentes das esferas públicas.
O Estado, com os poderes Legislativo, Executivo e Judiciário e outras instituições políticas.

6) E as privadas?
São as atividades econômicas, os interesses particulares das empresas, do mercado da família e das relações sociais.

7)Como é formada a sociedade civil?
É formada pelas organizações privadas sem fins lucrativos que se estabelecem fora do mercado trabalho e do governo, mas que tem importante presença na vida pública.

8) Atualmente, as ONGS se colocam de que forma na sociedade civil?
É uma terceira esfera, nem pública ou privada, é intermediária entre o Estado (público) e a sociedade (privada), tornando-se um setor autônomo, formado pelas instituições comunitárias voltadas para as soluções de problemas sociais. Não pertence ao Estado, porém atua nas áreas que normalmente deveriam agir as autoridades constituídas.

9) O que é opinião pública?
É o que geralmente se atribui a uma opinião geral de uma sociedade. É também designada por senso comum, em que se inserem as idéias consideradas corretas pela maior parte da sociedade.

Indivíduo e sociedade. Que tal discutir essa relação?

Capítulo 3 do livro páginas: 22 até 34.
Pra Karl Marx, o homem primitivo buscava as suas necessidades em grupo e com liberdade, após o capitalismo ele passa a ser orientado pelas necessidades da burguesia, onde o Estado surge par criar as leis que protegiam a burguesia alem de tentar evitar os conflitos entre ambas. Porem para Marx, a chave para entender a sociedade contemporânea está na luta de classes (proletariado X burguesia) que se desenvolveu quando o homem passa a ter sonhos de possuir os bens da burguesia e tem que se alimentar.
No ponto de vista de Émile Durkheim, a sociedade está sobre o indivíduo, tendo nas regras, normas, leis e os costumes elementos para garantir a existência da sociedade. Porém para a sociedade se perpetuar, a família, a escola, a justiça e o Estado são fundamentais, pois partem deles as regras da sociedade.
Para Max Weber, o indivíduo toma uma decisão de acordo com suas necessidades, porém às vezes praticam determinadas ações influenciadas pela sociedade. Weber divide essas ações em quatro grandes grupos: ação tradicional – que está ligado aos costumes ou hábitos familiares; ação afetiva – ocorre estimulado pelo sentimento, amor, medo, ódio, etc.; ação racional – o indivíduo age de acordo com aquilo que acredita, achando certo sem preocupar-se com o outro; e a ação racional com relação à fins – o indivíduo reflete e mede seus atos antes de agir, pensando no outro e nas conseqüências de seus atos.
Eis a análise de Durkheim, o fundamental é a sociedade e a integração dos indivíduos nela. Para Weber, os indivíduos e suas ações são os elementos constitutivos da sociedade. Apesar de perspectivas diferentes, todos buscaram explicar o processo de constituição da sociedade a maneira como os indivíduos se relacionam.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Desigualdade no Brasil

Ao analisarmos a desigualdade no Brasil podemos observar que ela se iniciou com a chegada do europeu, que vê os índios como seres inferiores e menos capazes, posteriormente, com a introdução do trabalho escravo os negros passaram a ter a mesma observação. Hoje os seus descendentes sofrem descriminação e preconceito por não serem de pele clara.
Desigualdade Urbana.
À medida que a sociedade brasileira se industrializou e se urbanizou novos contingentes populacionais foram absorvidos pelo mercado de trabalho nas cidades. Esse processo iniciou-se nos primeiros anos do século XX, acelerando-se na década de 1950, quando se desenvolveu no país um grande esforço de industrialização trazendo junto à urbanização. Criou-se um proletariado industrial, e milhares de outros trabalhadores foram atraídos paras as cidades. Porem nem todos foram aproveitados pelos setores urbanos de trabalho, este fato acabou gerando uma grande massa de desempregados, semi-ocupados, que vivem à margem do sistema produtivo capitalista onde acaba gerando o contraste urbano, de um lado o luxo o outro a pobreza.
Desigualdades.
Além da fome, defrontamos com outros indicadores das desigualdades que permeiam nosso cotidiano. As estatísticas mostram que o problema é muito grave , se há alguma coisa que caracteriza o Brasil nos últimos anos, é sua condição como um dos países mais desiguais do mundo. Além das desigualdades entre as classes, há outras diferenças – entre homens e mulheres, entre negros e brancos, por exemplo.
Isso não se traduz apenas na fome e miséria, mas também nas condições precárias de saúde, habitação, de educação, enfim, em uma situação desumana.
Fome e Coronelismo.
A partir da década de 1940 a questão da desigualdade social aparecia sob novo olhar, que passava pela presença do latifundiário, da monocultura e do subdesenvolvimento. Alguns sociólogos defendem que a solução está na reforma agrária e educação. A figura do coronel está ligada ao grande proprietário rural principalmente do Nordeste, tendo como base de sustentação uma estrutura agrária onde mentem seus trabalhadores em uma situação de penúria, abandono e de uma ausência total de educação.
Raça e Classe.
Nos anos de 1950, passou-se a analisar a situação do negro dentro da estrutura social brasileira. Demonstrando como os ex-escravos foram integrados de forma precária no mercado de trabalho, principalmente no Sul e no Sudeste. Gerando uma situação de desigualdade onde os seus descendentes vivem até os dias de hoje.
República de Doutores.
Doutor em nossa sociedade, não é a designação de um título acadêmico, mas um atestado de desigualdade social. Esse termo é utilizado principalmente por pessoas das classes populares ao designar ou se referir a pessoas de outras classes. A alusão a uma educação superior, que é contida no título, serve para justificar o privilégio: se alguém é “doutor”, merece ser rico. Com isso a classe média, sempre ameaçada por um retrocesso, pode acreditar que seu privilégio arbitrário e efêmero.
É provável que o uso do termo “doutor” como índice e justificação do privilégio social seja um sintoma constante em todas as sociedades em que formas arcaicas de domínio desvirtuam as formas modernas da diferença social. Doutor não é título de médico ou de pós-graduado, mas de quem tem cartão de crédito, carro importado e vive em determinadas áreas privilegiadas nas cidades. Ainda é bom lembrar que, no Brasil, quem possui diploma de graduação tem direito a prisão especial pelo simples fato de ter concluído um curso superior.

sábado, 31 de março de 2012

Locus - Aula 3 - O Peso do Dinheiro

O Peso do Dinheiro.
TRANSAÇÕES INTERNACIONAIS.
IMPORTAÇÃO.
Quando o país consome muitos produtos estrangeiros e exporta pouco temos uma balança comercial deficitária.
EXPORTAÇÃO.
Quando o país vende mais para o exterior do que compra, temos uma balança comercial superavitária.
TAXA DE CÂMBIO.
Interfere diretamente na exportação.
Ex.: se um produto brasileiro, para obter lucro, tem que ser vendido no exterior a R$50,00 com o valor do dólar R$2,00 ele terá que ser vendido a 25,00 dólares. Caso um outro país tenha o valor do mesmo produto a 20,00 dólares o Brasil terá que ter o dólar valendo R$2,50, para poder vender a 20,00 dólares e não ter prejuízo, ou seja, desvalorizar o real e valorizar o dólar.
TRANSAÇÕES INTERNACIONAIS.
IMPORTAÇÃO.
Quando o país consome muitos produtos estrangeiros e exporta pouco temos uma balança comercial deficitária.
EXPORTAÇÃO.
Quando o país vende mais para o exterior do que compra, temos uma balança comercial superavitária.
Tipos de Investimentos.
Entende-se por investimento financeiro as operações de compra e venda de títulos financeiros como letras de câmbio, ações, etc.
Segue abaixo uma lista de termos relacionados a investimentos financeiros:
renda fixa
letra de câmbio
ações
CDB
ouro
dólar ou outra moeda estrangeira
caderneta de poupança
Em economia, investimento significa a aplicação de capital em meios de produção, visando o aumento da capacidade produtiva (instalações, máquinas, transporte, infraestrutura) ou seja, em bens de capital.
Ao investir temos sempre que observar o rendimento, tendo em vista que quanto maior ele é mais arriscada a operação financeira.
Poupança
Poupança em Economia, é a parcela da renda – de pessoas, empresas ou instituições superavitárias – que não é gasta no período em que é recebida, e, por consequência, é guardada para ser usada num momento futuro.
Existe confusão entre poupança e poupança financeira, que é um tipo de investimento financeiro, em conta poupança, com baixo risco e baixo rendimento, geralmente garantido pelo governo até um determinado valor (R$ 20.000,00), através do Fundo Garantidor de Crédito, independentemente de qual casa bancária é a sua depositária. Entretanto, poupança do ponto de vista econômico é o acúmulo de capital para investimento. Os recursos investidos pelos poupadores nas contas poupança, geralmente tem destinação para investimentos em infra-estrutura habitacional.
Renda fixa
Renda Fixa é o tipo de investimento que possui uma remuneração ou um retorno de capital investido dimensionado no momento da aplicação. O investimento pode não só ser econômico, como também pode ser um trabalho (administrativo ou manual), ou qualquer outro tipo de serviço a favor de um empreendimento ou corporação. Um exemplo de renda fixa seria o salário de um operário, ou qualquer outro tipo de trabalhador.
Em finanças, Renda Fixa pode ser o nome do tipo de rendimento obtido por um investimento em títulos do mercado financeiro (chamado de aplicação financeira no Brasil). Existe ainda a Renda Variável, proveniente da aplicação / investimento em títulos mobiliários de risco, como as ações e os fundos mútuos de ações.
Fundo de ações.
Um fundo de investimento é, uma forma de aplicação financeira, formada pela união de vários investidores que se juntam para a realização de um investimento financeiro, organizada sob a forma de pessoa jurídica, tal qual um condomínio, visando um determinado objetivo ou retorno esperado, dividindo as receitas geradas e as despesas necessárias para o empreendimento.
A administração e a gestão do fundo são realizadas por especialistas contratados. Os administradores tratam dos aspectos jurídicos e legais do fundo, os gestores da estratégia de montagem da carteira de ativos do fundo, visando o maior lucro possível com o menor nível de risco.
Previdência privada
Previdência privada, também chamada de Previdência complementar, é uma forma de seguro contratado para garantir uma renda ao comprador ou seu beneficiário. O valor do prêmio é aplicado pela entidade gestora, que com base em cálculos atuariais, determina o valor do benefício. No Brasil pode ser do tipo aberta ou fechada.
Em resumo, pode-se dizer que é um sistema que acumula recursos que garantam uma renda mensal no futuro, especialmente no período em que se deseja parar de trabalhar. Num primeiro momento, era vista como uma forma uma poupança extra, além da previdência oficial, mas como o benefício do governo tende a ficar cada vez menor, muitos adquirem um plano como forma de garantir uma renda razoável ao fim de sua carreira profissional.
Há dois tipos de plano de previdência no Brasil. A aberta e a fechada. A aberta, pode ser contratada por qualquer pessoa, enquanto a fechada é destinada a grupos, como funcionários de uma empresa, por exemplo.

Lucus - Aula 2 - Vida Financeira

VIDA FINANCEIRA.
CONTA CORRENTE:
CHEQUE.
• Cheque é ordem de pagamento à vista, emitida contra um banco (sacado), quando pós-datado (ou vulgarmente: pré-datado) perde a cartularidade (por isso não cabe ação de estelionato nos cheques pós-datados), seu modelo é vinculado (emissão no papel do banco - em talão ou avulso - sendo essencial ao cheque: a) a palavra "cheque" no título, b) a ordem incondicional de pagar quantia determinada, c) o nome do banco a quem a ordem é dirigida, d) data do saque ou menção de um lugar junto ao nome do emitente e) a assinatura do emitente (sacador). Considera cheque da mesma praça a coincidência entre o município do local do saque e a agência pagadora.
• OBS.: Cartulário: registro dos títulos.
• OBS.: De conformidade com o Código Penal Brasileiro estelionato é capitulado como crime econômico (artigo 171 do C.P.B.).
Depósito bancário.
• A Conta-corrente, na realidade, também chamada conta bancária, é um procedimento oferecido pelos bancos onde a pessoa física ou jurídica (clientes) faz depósito em dinheiro (moeda nacional ou cheque com suficiente provisão de fundos), ou ainda, no caso da pessoa física, recebe salários depositados pelo empregador, e, em contrapartida, recebe um crédito no mesmo valor, crédito esse por meio do qual retira o dinheiro da conta-corrente, quando conveniente (caixa, cartão ou cheque), e também paga suas contas.
EMPRÉSTIMO PESSOAL.
• Os empréstimos pessoais são transações financeiras em que as pessoas podem usá-lo para uma variedade de finalidades, como pagamento de contas de impostos, que cobrem taxa de matrícula da escola, ou fazer reparos do carro. Muitos bancos e outros credores oferecem empréstimos pessoais para pessoas com históricos de crédito bom onde pode demonstrar uma capacidade de reembolsá-los. A linha de crédito pessoal opera como outras linhas de crédito, com um limite. As pessoas podem usar linhas de crédito pessoal em uma variedade de maneiras.
DEFESA DO CONSUMIDOR.
• Criada para traçar as normas entre consumidores e fornecedores quando se adquire produtos ou serviços, definindo responsabilidades, padrões de conduta, prazos, mecanismos para reparação de danos etc.
• Consumidor: é toda pessoa física ou jurídica que utiliza e/ou adquire um produto ou serviço.
• Fornecedor: pessoa física ou jurídica que produz e/ou comercializa um produto ou presta serviço.
• Produto: é qualquer bem, móvel ou imóvel, material ou imaterial.
• Serviço: é qualquer atividade oferecida no mercado de consumo pelo qual se paga.
DIREITOS DO CONSUMIDOR.
• A proteção da vida, saúde e segurança contra os riscos provocados por práticas no fornecimento de produtos e serviços considerados perigosos ou nocivos.
• A educação e divulgação sobre o consumo adequado dos produtos e serviços, assegurados a liberdade de escolha e a igualdade nas contratações.
• A informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com especificação correta de qualidade, características, composição, qualidade e preço, bem como sobre os riscos que apresentem.
• Proteção contra a publicidade enganosa e abusiva, métodos comerciais coercitivos ou desleais, bem como contra práticas a cláusulas abusivas ou impostas no fornecimento de produtos e serviços.
• Modificação de cláusulas contratuais que estabeleçam prestações desproporcionais ou sua revisão em razão de fatos supervenientes que as tornem excessivamente onerosos.
• A efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivas e difusas.
• O acesso a órgãos judiciários e administrativos com vistas à prevenção ou reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos ou difusos, assegurando a proteção jurídica, administrativa e técnica aos necessitados.
PRÁTRICAS ABUSIVAS.
• O CDC estabelece que determinadas práticas comerciais sejam consideradas abusivas por ferirem os direitos dos consumidores. As principais são:
1. Venda casada.
2. Recusar às demandas dos consumidores.
3. Envio de produtos e serviços sem solicitação prévia.
4. Ausência de orçamento.
5. Ausência de prazo para cumprimento de obrigação do fornecedor.
6. Produtos e serviços sem especificação legal.
7. Reajuste e aumento de preço.
8. Cobrança indevida.
ACIONANDO CDC.
ACORDO
• Recomenda-se que caso o bem e/ou serviço não tenha sido satisfatório, antes de partir par a via judicial o aconselhável é tentar um acordo com o fornecedor.
Esgotadas todas as tentativas, Acionar a justiça.
CUIDADOS A SEREM TOMADOS.
• Ao reclamar, fazer formalmente por escrito.
• Sempre protocolar a reclamação com a data, assinatura e o carimbo com o CNPJ
• Pode-se tentar o acordo com testemunhas.
VIA JUDICIAL
• Se o acordo não for possível, o PROCON pode orientar o consumidor a encaminhar o caso à justiça – geralmente por meio do Juizado Especial Cível, com jurisdição, local. – O poder judiciário julgará o mérito da ação e determinará o que deve ou não ser comprido pelos fornecedores.