terça-feira, 24 de abril de 2012

Crise do feudalismo - Dependência ISERJ

As causas que levaram a crise do feudalismo na Europa, a decadência do sistema feudal. O contato comercial com o oriente contribuiu para a crise do feudalismo Causas da crise do feudalismo A partir do século XII, ocorreram várias transformações na Europa que contribuíram para a crise do sistema feudal: - O renascimento comercial impulsionado, principalmente, pelas Cruzadas; - O aumento da circulação das moedas, principalmente nas cidades. Este fator desarticulou o sistema de trocas de mercadorias, característica principal do feudalismo; - Desenvolvimento dos centros urbanos, provocando o êxodo rural (saída de pessoas da zona rural em direção às cidades). Muitos servos passaram a comprar sua liberdade ou fugir, atraídos por oportunidades de trabalho nos centros urbanos; - As Cruzadas proporcionaram a volta do contato da Europa com o Oriente, quebrando o isolamento do sistema feudal; - O surgimento da burguesia, nova classe social que dominava o comércio e que possuía alto poder econômico. Esta classe social foi, aos poucos, tirando o poder dos senhores feudais; - Com o aumento dos impostos, proporcionados pelo desenvolvimento comercial, os reis passaram a contratar exércitos profissionais. Este fato desarticulou o sistema de vassalagem, típico do feudalismo; - No final do século XV, o feudalismo encontrava-se desarticulado e enfraquecido. Os senhores feudais perderam poder econômico e político. Começava a surgir às bases de um novo sistema, o capitalismo.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Exercício - Texto: O público, o privado e a sociedade civil.

1) Qual é uma das principais funções do Estado e porque não pode ser individualizada?
O estado produz bens e serviços, como educação, saúde e previdência, para ser distribuído aos membros da sociedade. Não podem ser individualizadas pois são comuns a todos.

2) A cidadania depende muito da democracia, porém a cidadania é ameaçada pela própria democracia. Explique esta frase.
Como a democracia defende a igualdade e a liberdade e vivemos em uma sociedade desigual, esses direitos não respeitados acabam ameaçando a cidadania.

3) O que pode ser feito para que isso não ocorra?
Fortalecer a cidadania civil, ampliando a participação política da sociedade, fazendo com que entendam seus direitos e passem a cobrá-los.

4) Na democracia como são divididas as relações políticas e sociais?
Em duas, pública e privada.

5) Quais são os componentes das esferas públicas.
O Estado, com os poderes Legislativo, Executivo e Judiciário e outras instituições políticas.

6) E as privadas?
São as atividades econômicas, os interesses particulares das empresas, do mercado da família e das relações sociais.

7)Como é formada a sociedade civil?
É formada pelas organizações privadas sem fins lucrativos que se estabelecem fora do mercado trabalho e do governo, mas que tem importante presença na vida pública.

8) Atualmente, as ONGS se colocam de que forma na sociedade civil?
É uma terceira esfera, nem pública ou privada, é intermediária entre o Estado (público) e a sociedade (privada), tornando-se um setor autônomo, formado pelas instituições comunitárias voltadas para as soluções de problemas sociais. Não pertence ao Estado, porém atua nas áreas que normalmente deveriam agir as autoridades constituídas.

9) O que é opinião pública?
É o que geralmente se atribui a uma opinião geral de uma sociedade. É também designada por senso comum, em que se inserem as idéias consideradas corretas pela maior parte da sociedade.

Indivíduo e sociedade. Que tal discutir essa relação?

Capítulo 3 do livro páginas: 22 até 34.
Pra Karl Marx, o homem primitivo buscava as suas necessidades em grupo e com liberdade, após o capitalismo ele passa a ser orientado pelas necessidades da burguesia, onde o Estado surge par criar as leis que protegiam a burguesia alem de tentar evitar os conflitos entre ambas. Porem para Marx, a chave para entender a sociedade contemporânea está na luta de classes (proletariado X burguesia) que se desenvolveu quando o homem passa a ter sonhos de possuir os bens da burguesia e tem que se alimentar.
No ponto de vista de Émile Durkheim, a sociedade está sobre o indivíduo, tendo nas regras, normas, leis e os costumes elementos para garantir a existência da sociedade. Porém para a sociedade se perpetuar, a família, a escola, a justiça e o Estado são fundamentais, pois partem deles as regras da sociedade.
Para Max Weber, o indivíduo toma uma decisão de acordo com suas necessidades, porém às vezes praticam determinadas ações influenciadas pela sociedade. Weber divide essas ações em quatro grandes grupos: ação tradicional – que está ligado aos costumes ou hábitos familiares; ação afetiva – ocorre estimulado pelo sentimento, amor, medo, ódio, etc.; ação racional – o indivíduo age de acordo com aquilo que acredita, achando certo sem preocupar-se com o outro; e a ação racional com relação à fins – o indivíduo reflete e mede seus atos antes de agir, pensando no outro e nas conseqüências de seus atos.
Eis a análise de Durkheim, o fundamental é a sociedade e a integração dos indivíduos nela. Para Weber, os indivíduos e suas ações são os elementos constitutivos da sociedade. Apesar de perspectivas diferentes, todos buscaram explicar o processo de constituição da sociedade a maneira como os indivíduos se relacionam.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Desigualdade no Brasil

Ao analisarmos a desigualdade no Brasil podemos observar que ela se iniciou com a chegada do europeu, que vê os índios como seres inferiores e menos capazes, posteriormente, com a introdução do trabalho escravo os negros passaram a ter a mesma observação. Hoje os seus descendentes sofrem descriminação e preconceito por não serem de pele clara.
Desigualdade Urbana.
À medida que a sociedade brasileira se industrializou e se urbanizou novos contingentes populacionais foram absorvidos pelo mercado de trabalho nas cidades. Esse processo iniciou-se nos primeiros anos do século XX, acelerando-se na década de 1950, quando se desenvolveu no país um grande esforço de industrialização trazendo junto à urbanização. Criou-se um proletariado industrial, e milhares de outros trabalhadores foram atraídos paras as cidades. Porem nem todos foram aproveitados pelos setores urbanos de trabalho, este fato acabou gerando uma grande massa de desempregados, semi-ocupados, que vivem à margem do sistema produtivo capitalista onde acaba gerando o contraste urbano, de um lado o luxo o outro a pobreza.
Desigualdades.
Além da fome, defrontamos com outros indicadores das desigualdades que permeiam nosso cotidiano. As estatísticas mostram que o problema é muito grave , se há alguma coisa que caracteriza o Brasil nos últimos anos, é sua condição como um dos países mais desiguais do mundo. Além das desigualdades entre as classes, há outras diferenças – entre homens e mulheres, entre negros e brancos, por exemplo.
Isso não se traduz apenas na fome e miséria, mas também nas condições precárias de saúde, habitação, de educação, enfim, em uma situação desumana.
Fome e Coronelismo.
A partir da década de 1940 a questão da desigualdade social aparecia sob novo olhar, que passava pela presença do latifundiário, da monocultura e do subdesenvolvimento. Alguns sociólogos defendem que a solução está na reforma agrária e educação. A figura do coronel está ligada ao grande proprietário rural principalmente do Nordeste, tendo como base de sustentação uma estrutura agrária onde mentem seus trabalhadores em uma situação de penúria, abandono e de uma ausência total de educação.
Raça e Classe.
Nos anos de 1950, passou-se a analisar a situação do negro dentro da estrutura social brasileira. Demonstrando como os ex-escravos foram integrados de forma precária no mercado de trabalho, principalmente no Sul e no Sudeste. Gerando uma situação de desigualdade onde os seus descendentes vivem até os dias de hoje.
República de Doutores.
Doutor em nossa sociedade, não é a designação de um título acadêmico, mas um atestado de desigualdade social. Esse termo é utilizado principalmente por pessoas das classes populares ao designar ou se referir a pessoas de outras classes. A alusão a uma educação superior, que é contida no título, serve para justificar o privilégio: se alguém é “doutor”, merece ser rico. Com isso a classe média, sempre ameaçada por um retrocesso, pode acreditar que seu privilégio arbitrário e efêmero.
É provável que o uso do termo “doutor” como índice e justificação do privilégio social seja um sintoma constante em todas as sociedades em que formas arcaicas de domínio desvirtuam as formas modernas da diferença social. Doutor não é título de médico ou de pós-graduado, mas de quem tem cartão de crédito, carro importado e vive em determinadas áreas privilegiadas nas cidades. Ainda é bom lembrar que, no Brasil, quem possui diploma de graduação tem direito a prisão especial pelo simples fato de ter concluído um curso superior.