quinta-feira, 11 de outubro de 2012

ISERJ TURMA 807 - EXERCÍCIOS PARA ESTUDAR - TESTE

EXERCÍCIO PARA ESTUDAR Página 85. 1) Elabore um pequeno texto para explicar o título deste módulo. O crescimento econômico da Grã-Bretanha vem do século XVII e vinha de diferentes fontes: saques, companhias de comércio, comércio de escravos, exploração colonial, acordos comerciais internacionais, etc. A produção têxtil britânica transformou-se, passando de artesanal para a manufatura (industrial). 2) Em que período ocorreu o enriquecimento da Grã-Bretanha? Durante os séculos XVII e XVIII. 3) Quem mais lucrava com a manufatura: o trabalhador ou o comerciante manufatureiro? Por quê? O comerciante manufatureiro, pois ele era o dono das ferramentas, da matéria-prima e da oficina e, além disso, tinha o controle da distribuição, vendendo o produto no mercado internacional. Página 87. 1) A partir de que atividade – agricultura, tecelagem, construção naval, mineração ou criação de ovelhas – começou a Revolução Industrial? A criação de ovelhas e a formação de lanifícios foram as raízes da Revolução Industrial. Contudo a produção industrial feita em máquinas a vapor começou com a tecelagem de algodão e não de lã. 2) Como os cercamentos contribuíram pra a Revolução Industrial? Os cercamentos liberaram mão de obra do campo para as indústrias. 3) Qual a diferença entre melhorias técnicas e mecanização? Melhorias técnicas são determinados procedimentos que melhoram a produção, como, por exemplo, dividir tarefas, utilizar uma ferramenta mais eficiente etc. Mecanização, é a utilização de máquinas que substituem o trabalho humano. 4) Por que a energia a vapor, o carvão e o ferro revolucionaram a economia? São os três elementos que compuseram o desenvolvimento tecnológico do século XVIII e que foram aplicados diretamente à produção industrial, possibilitando a produção em larga escala e ampliando as possibilidades de expansão dos mercados e dos lucros dos empresários. O ferro foi utilizado principalmente na composição de máquinas, enquanto a queima de carvão possibilitou a geração de energia, utilizada para mover o maquinário e, mais tarde, as locomotivas. Página 89. 1) Cite três diferenças existentes entre o artesão e o operário. O artesão era o dono das ferramentas, da matéria-prima e da oficina, realizava todas as etapas da produção e recebia de acordo com a sua produção e a venda do produto. O operário não é dono das ferramentas, da matéria-prima, nem da oficina; realiza uma etapa da produção e recebe um salário fixo só pelo esforço físico despendido. 2) O que caracteriza o burguês industrial? Responda usando os termos: capital e meios de produção. O burguês industrial investe o seu capital na aquisição dos meios de produção (máquinas, matéria-prima e instalações) necessários para a instalação da indústria. 3) Como os operários, explorados pelos industriais, reagiram a essa situação? Organizando sociedades de auxílio em caso de doença, desemprego e morte ou reagindo com violência, destruindo máquinas e instalações. 4) Politicamente, havia na Grã-Bretanha uma distorção no sistema de representação e no direito de voto, que perdurou até a terceira década do século XIX. Que distorção era essa? Como foi resolvida? O Parlamento era controlado pela nobreza e pelos proprietários rurais, pois somente eles tinham direito de voto e podiam assumir cargos políticos. Em 1832, o direito de voto foi garantido aos que comprovassem ter uma propriedade (voto censitário), o que estendeu a cidadania à burguesia mercantil e industrial.

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

TURMAS 3001, 3002 e 3003 DO GUIMA

Olá galera, segue umas perguntas para vocês. Pesquisem no capítulo 15 do livro entre as páginas 282 até 292. Exercício – Como a Guerra Fria se refletiu no Brasil. 1) Quais os reflexos da guerra Fria no governo Dutra? 2) Por que a política nacionalista de Vargas enfrentou tanta oposição? Que grupos se opunham a ele? 3) Justifique a importância da Petrobrás para a economia brasileira. 4) Aponte o motivo pelo qual diversos analistas políticos da época afirmaram que, com sua morte, Vargas saiu vitorioso. 5) Quais foram os resultados negativos da política nacional desenvolvimentista de JK? 6) O Plano de Metas conseguiu promover o desenvolvimento do Brasil? 7) Em síntese, quais foram os episódios que marcaram o período de janeiro de 1961 a janeiro de 1963? 8) Podemos dizer que, nesse período, o país refletia as tensões da Guerra Fria, dividindo-se em dois blocos políticos, um de direita e outro de esquerda. De modo geral, que setores, no Brasil, compunham esses blocos políticos?

TURMAS 2002 e 2003 DO GUIMA

Primeiro Reinado: Ascensão e queda de dom Pedro I. O Primeiro Reinado foi o período inicial do império no Brasil, estendendo-se da independência, em 1822, à abdicação de dom Pedro I, em 1831. Caracterizou-se pela instabilidade política – marcada pelo embate entre o liberalismo da elite e o autoritarismo do imperador – e econômica, causada pela concorrência internacional e pela má administração. Durante esses nove anos, o Brasil consolidou sua independência, escrevendo sua primeira Constituição e caminhando para a instalação de um governo brasileiro de fato. Assembleia Constituinte. Em maio de 1823, a Assembleia Constituinte, convocada por dom Pedro I no ano anterior, deu início à elaboração da primeira Constituição brasileira. Os deputados que a compunham estavam divididos em dois grupos. De um lado o Partido Português, formado pela burocracia administrativa e por comerciantes lusitanos que defendiam a instalação de um governo autoritário e viam com bons olhos uma possível recolonização do Brasil por Portugal. De outro lado, o Partido Brasileiro, composto da elite latifundiária, que lutava por um regime liberal que lhe garantisse participação política. Majoritário, o grupo brasileiro apresentou um projeto de Carta – a Constituição da Mandioca – que instituía o voto censitário (ou seja, restrito às pessoas de maior renda), a supremacia do Parlamento sobre o imperador e a plena liberdade econômica à iniciativa privada. Com pretensões autoritárias, dom Pedro I rejeitou o projeto e, em novembro de 1823, enviou tropas para cercar o prédio da Assembleia. Os deputados, porém continuaram reunidos numa sessão de emergência, durante a Noite da Agonia. No daí seguinte o imperador dissolveu a Constituinte brasileira. O texto foi outorgado (ou seja, imposta de forma não democrática) em março do ano seguinte. Constituição de 1824. Embora determinasse que o sistema vigente no Brasil fosse liberal, a Carta de 1824 era autoritária, fazendo de dom Pedro I um típico soberano absolutista. Sua medida mais significativa foi à criação de um quarto poder, além do Executivo, Legislativo e Judiciário: o Poder Moderador. De uso exclusivo do imperador, o artifício lhe permitia ampla intervenção nos demais poderes: além de nomear pessoalmente os senadores, dom Pedro I podia dissolver a Câmara dos Deputados, convocar reuniões extraordinárias do Parlamento e suspender juízes sempre que achasse necessário. Além disso, a Carta instituiu oficialmente a monarquia constitucional e hereditária; estabeleceu a união entre o Estado e a Igreja Católica (os bispos eram nomeados pelo governo); submeteu as províncias a um governo centralizador, renegando-lhes maior autonomia; e determinou que o voto fosse censitário e aberto, ou seja, não secreto. Queda da popularidade. Além do choque com a elite latifundiária, expresso durante a elaboração da Constituição, uma série de outros fatores contribuiu para a diminuição da popularidade de dom Pedro I e no decorrer de seu governo. Crise econômica – Durante o Primeiro Reinado, nenhum dos principais produtos de exportação do país passava por um bom momento. O açúcar enfrentava a concorrência das Antilhas; o algodão, dos Estados Unidos; o couro, da Argentina; e o fumo, que era usado como moeda de troca no comércio de escravos, sofria com as pressões inglesas contra o comércio de escravos. Para completar o quadro, o governo não conseguia sanar suas contas nem combater a desvalorização da moeda, além de contrair grandes empréstimos no exterior em condições desfavoráveis. Assim a imagem de dom Pedro I se desgastava tanto com as elites exportadoras quanto com a população geral, que via a renda per capta cair vertiginosamente. Confederação do Equador – Em 182ª, a insatisfação do povo com a situação da economia e com a outorga da Constituição se agravou no Nordeste, após a nomeação pelo imperador de presidentes de província impopulares. Revoltosos ocuparam o Recife e proclamaram a República do Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte aderiram ao moimento em seguida. Conhecida como Confederação do Equador, a revolta foi severamente reprimida pelas tropas imperiais que promoveram saques, fuzilamentos e assassinatos. Um dos executados foi o líder popular Frei Caneca. Guerra da Cisplatina – Em 1825, os uruguaios se rebelaram contra a dominação brasileira, imposta quatro anos antes, quando dom João VI anexou a região sob o nome de Cisplatina. Apoiados pela Argentina, que pretendia retomar o controle sobre a área, os líderes uruguaios Juan Antônio Lavalleja e Fructuoso Rivera proclamaram a independência de país. Dom Pedro I enviou tropas e a guerra se estendeu até 1828. Sob a influência da Inglaterra, Brasil e Argentina reconheceram a soberania do novo país. A derrota contribuiu para o enfraquecimento político do imperador brasileiro. Sucessão do Trono Português – Após a morte do país, dom João VI, em 1826, dom Pedro I tinha direito à herança da Coroa portuguesa. Ele, entretanto, renunciou em nome da filha, a brasileira Maria da Glória, que ainda era criança, e nomeou regente seu irmão dom Miguel, até que a menina chegasse à maioridade. Dom Miguel, porém, tomou o trono definitivamente para si, o que levou dom Pedro I a se envolver cada vez mais na política interna portuguesa. Descuidando-se do governo brasileiro, o que deu ainda mais motivos para a oposição critica-lo. Assassinato de Líbero Badaró – em 20 de novembro de 1830, durante as comemorações das Revoluções Liberais europeias, em São Paulo, foi assassinado o jornalista Líbero Badaró, feroz oposicionista de dom Pedro I. O crime foi atribuído a policiais ligados ao governo, resvalando negativamente na própria imagem do imperador. Abdicação. Na virada de 1830 para 1831, buscando uma retomada da popularidade, dom Pedro I foi a Minas Gerais a fim de fechar um acordo com os políticos da província, mas acabou sendo recebido com frieza. Na volta ao Rio, portugueses manifestaram-se em defesa do monarca entrando em confronto com brasileiros, na série de eventos batizados de Noite das Garrafadas. Em março, o imperador fez mais uma tentativa de reconquistar o prestígio político, nomeando um novo ministério, mas a medida não surtiu efeito. No mês seguinte, voltou atrás e instalou um gabinete ainda mais impopular que a anterior. Houve forte reação nas ruas, com apoio militar. Isolado no governo, e, 7 de abril de dom Pedro I abdicou do trono brasileiro em nome de seu filho Pedro de Alcântara, antão com 5 anos. Voltou para a Europa e foi coroado rei de Portugal, com dom Pedro IV. Até o herdeiro do trono adquirir maioridade, o país seria administrado por um governo provisório – as regências. Exercícios: 1) Por que a primeira Constituição de 1824 foi Outorgada e não Promulgada? 2) O que foi a Confederação do Equador? 3) Explique as causas do enfraquecimento político de D. Pedro I. 4) Por que podemos afirmar que a independência do Brasil foi uma exceção em relação à América Latina? 5) Explique as causas do enfraquecimento político de D. Pedro I. 6) Por que D. Pedro I dissolveu a primeira Assembleia Constituinte do Brasil? 7) Cite três aspectos da Constituição de 1824. 8) Em que consistia o Poder Moderador, na Constituição de 1824? 9) O que foi a Noite das Garrafadas? 10) O que foi a Guerra da Cisplatina?