quarta-feira, 26 de setembro de 2012

TURMA 904 ISERJ - I Guerra Mundial

A Primeira Guerra Mundial (1914-1918). I)Um encadeamento de crises. Ao terminar o século XIX, quase todos os países viviam sob a supremacia européia. A expansão imperialista, a superioridade industrial e o poderio financeiro deram à Europa o controle mundial. Era o centro de decisão, e tudo o que ali se passava repercutia no restante do mundo. Internamente, os países europeus gozavam de tranqüilidade social e dos benefícios materiais propiciados pelos avanços tecnológicos. Devido a essas condições, chamou-se Belle Époque (Bela Época) ao período situado entre 1890 e 1914. Mas o clima de paz da Belle Époque era aparente. Havia muitos pontos de conflito entre os países europeus. A França não aceitava a perda da Alsácia-Lorena, ocorrida em 1871, para a Alemanha. Confrontos militares entre franceses e alemães pela posse de Marrocos (em 1905, 1911 e 1912) agravaram ainda mais a rivalidade entre os dois países. A Alemanha era uma importante potência industrial. Superava os ingleses na produção de aço e ferro, fabricava máquinas, armamentos, navios e automóveis de excelente qualidade e sua indústria química não tinha rivais. Interessado em conquistar o mercado consumidor do Império Turco (ou Otomano), o governo alemão planejava construir a ferrovia Berlim-Bagdá, que daria acesso às populações orientais. A Inglaterra sentia-se ameaçada com o crescimento econômico da Alemanha. Além disso, o imperador alemão não escondia suas pretensões expansionistas na Europa: defendia a união de todos os povos de língua alemã e proclamava suas idéias em favor da guerra. O Império Otomano, em decadência, enfrentava numerosos movimentos nacionalistas na região dos Bálcãs. Outros países aproveitaram-se dessas guerras separatistas para tomarem territórios. A Austra-Hungria anexou a Bósnia-Herzegovina ao seu império. O pequeno reino da Sérvia planejou formar a “Grande Sérvia” e ocupar territórios austríacos e dos turcos. A Rússia desejava os estreitos de Bósforo e Dardanelo, o que lhe daria uma saída para o mar Mediterrâneo. O Império Russo se proclamou protetor das minorias eslavas, como os tchecos, búlgaros, macedônios e iugoslavos, apoiando seus movimentos separatistas. Essa política provocou tensões com a Austria-Hungria, cujo império multinacional reunia austríacos, alemães, húngaros, romenos, italianos e eslavos (entre eles, a população da Bósnia). II) A Grande Guerra. As hostilidades entre países europeus levaram à formação de blocos antagônicos. De um lado a Alemanha, a Áustria-Hungria e Italiana, que formaram a Tríplice Aliança. De outro, a Grã-Bretanha, a França e a Rússia, que formaram a Tríplice Entente. Para se proteger, ao mesmo tempo, superar e intimidar seus rivais, cada país tratou de melhorar seu equipamento bélico. Aumentou-se a produção de fuzis, metralhadoras e canhões alem de aperfeiçoarem as frotas, além do estímulo á invenção de novas armas, como lança-chamas e o gás venenoso. O serviço militar tornou-se obrigatório em quase todos os países europeus. As fronteiras foram fortificadas. A Europa preparava-se para a guerra. Francisco Ferdinando, herdeiro do trono austro-húngaro, em visita diplomática a Sarajevo, na Bósnia, foi assassinado junto com a esposa por um jovem sérvio (28/06/1914). Acusando a Sérvia de favorecer o atentado, a Áustria-Hungria declarou-lhe guerra um mês depois. Os pactos entre os países de cada bloco foram acionados. Em uma semana, seis países estavam em guerra: Áustria-Hungria e Alemanha (a Itália não os acompanhou na declaração de guerra) – as chamadas potências centrais – contra Sérvia, Rússia, França e Inglaterra – os aliados. Começava a Primeira Guerra Mundial. Animados por um nacionalismo chauvinista e xenófobo, milhares de jovens seguiram para os combates. Desrespeitando a neutralidade da Bélgica, tropas alemãs invadiram o país e chegaram ao norte da França. Ali permaneceram abrigados em trincheiras, valas protegidas por arames farpados. Poucos quilômetros à frente, os soldados franceses estavam também entrincheirados. Por três anos e meio, os combates do lado ocidental estabilizaram-se numa guerra de posições em que se procurava vencer o inimigo lenta e progressivamente. A maioria dos combates ocorreu na Europa, mas, com a entrada de outros países na guerra, a luta estendeu-se a outros continentes. Em 1917, a Rússia, convulsionada por uma revolução interna, retirou-se da Guerra. No mesmo ano, os submarinos alemães começaram a atacar navios mercantes que transportavam suprimentos aos aliados. A ação provocou a declaração de guerra dos Estados Unidos à Alemanha. Em 1918, diante de pesadas derrotas e de revoltas da própria população, esgotada pela guerra, o imperador da Alemanha renunciou. Foi proclamada a República alemã, e o novo governo declarou o cessar-fogo. Terminava a Grande Guerra. III) Mudanças provocadas pela guerra. A Primeira Guerra Mundial. Trouxe profundas mudanças econômicas, sociais, políticas e culturais. Durante o conflito, os governos dos países combatentes passaram a dirigir a economia para garantir o fornecimento de armas, munições e suprimentos aos soldados, além do abastecimento à população civil. Cresceram as importações de carvão, ferro, nitrato do Chile (para fabricação de explosivos), alimentos e tecidos, entre outros itens. Para custear as despesas de guerra, os países europeus contraíram enormes dívidas. Os estados Unidos, apesar de neutros até 1917, fizeram grandes empréstimos aos aliados. Com a maior parte dos homens em combate, as mulheres foram chamadas para trabalhar nas fábricas e em todas as atividades, nas cidades e no campo. O trabalho feminino garantia o sustento das famílias. Milhares de mulheres se alistaram como enfermeiras nos hospitais de campanha. Também adolescentes, idosos, prisioneiros e habitantes das colônias participaram do esforço de guerra. À média que a guerra se prolongava, cresciam as dificuldades da população: racionamento, falta de alimentos, aumento da jornada de trabalho nas fábricas, alta de preços, além das perdas materiais e humanas. Para manter o moral dos soldados e dos civis, os governos recorreram à propaganda. Cartazes, revistas, jornais, livros, cadernos escolares e até embalagens de cigarros e alimentos traziam imagens e frases encorajadoras, apelando para o patriotismo dos cidadãos. Porém, tornava-se cada vez mais difícil manter o entusiasmo dos soldados contra o inimigo. Pouco a pouco, cresceram as deserções e os motins contra oficiais. O balanço da guerra foi trágico: entre 9 e 10 milhões de mortos. Por toda parte restaram cidades destruídas, regiões agrícolas devastadas e enormes dívidas de guerra. O Tratado de Versalhes, de 1919, que firmou a paz, considerou a Alemanha culpada pela guerra e lhe impôs pesadas condições: perda de colônias na África e de parte de seus territórios; desmilitarização e pagamento de uma alta indenização aos aliados. A guerra acabou com os grandes impérios da Alemanha, da Áustria, da Turquia e da Rússia, esta última abalada também por uma revolução interna. Formaram-se novos países na Europa e no Oriente Médio. Os países europeus perderam a supremacia mundial para os estados Unidos, que saíram da guerra como a maior potência capitalista.

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

TUMA 807 ISERJ - Independência da América Espanhola e Haiti.

Independência da América Espanhola e Haiti. O início das Guerras. As guerras de independência na América espanhola foram os numerosos conflitos contra o Império Espanhol no território americano, que ocorreram durante o início do século XIX, a partir de 1808 até 1829. O conflito começou em 1808 em reação aos acontecimentos da Guerra Peninsular. Os conflitos podem ser caracterizados tanto como uma guerra civil e uma guerra de libertação nacional como guerras internacionais (entre países), uma vez que a maioria dos combatentes de ambos os lados eram espanhóis e americanos, o objetivo do conflito foi a independência das colônias espanholas nas Américas. Antecedentes. Havia certa liberdade nas colônias espanholas que permitiu a fundação de universidades e favoreceu o desenvolvimento científico em algumas regiões da América Espanhola. As universidades do México e do Peru são exemplos de que foi desenvolvida uma intensa atividade intelectual nas colônias. As idéias iluministas eram mais conhecidas e difundidas por quem tinha acesso tanto à universidades quanto a livros, publicações e jornais, que divulgavam freqüentemente essa idéia. Contudo, o ideal de liberdade também inspirou e influenciou as classes populares na luta pela independência. Movidos e unidos pela liberdade diferentes grupos sociais questionaram o domínio espanhol. O processo de independência das colônias espanholas na América incluía as mulheres, principalmente as que compunham a população mais pobre. Bloqueio Continental e a Guerra Peninsular. Napoleão Bonaparte, com o bloqueio continental, proibiu os países europeus a comercializarem com a Inglaterra, sob ameaça de atacar os países onde as ordens não fossem cumpridas. Com a Europa enfraquecida com a chamada, "Era das Revoluções" a Colônia sentiu, que seria a hora certa para lutar pela sua independência. Espanha estava enfraquecida, pois estava tomada pelo exército francês de Napoleão (Guerra Peninsular) que na verdade queria acabar com o intercâmbio comercial da Inglaterra, para que assim, a França se tornasse a maior potência européia e não a Inglaterra. As Idéias Iluministas ainda circulavam por toda a Europa, assim como a recente Revolução Francesa. Essas idéias chegavam a colônia. Para as guerras de independência, os colonos se basearam nas ideais iluministas e na Declaração da Independência dos Estados Unidos da América (antiga13 colônias). A Sociedade Colonial. A sociedade das colônias era dividida por classe. A classe mais privilegiada era a dos brancos, das camadas dominantes que constituíam o corpo das autoridades coloniais, (chamados de Chapetones), nascidos na Espanha; eles poderiam participar das decisões políticas e administrativas e ocupar altos cargos administrativos ligados diretamente a Coroa Espanhola. Abaixo dos Chapetones encontravam-se os Criollos (que eram filhos de espanhóis nascidos na América que cuidavam da produção mercantil); os brancos, descendentes de espanhóis nascidos na colônia; os proprietários de grandes terras. E por último os índios, negros e mestiços (os trabalhadores). Economia da Sociedade Colonial. Os povos indígenas estavam submetidos à mita (espécie de tributo pago pela população indígena por meio da prestação de serviços aos colonizadores por tempo determinado, mediante uma remuneração, quase sempre sujeita a abusos). A população indígena estava sujeita também a obrigações originárias da Península Ibérica, como a encomienda ("troca" de instrução cristã), especialmente que a tornava subordinada ao colonizador, pagando-lhes tributos e realizando serviços. A elite criolla aproveitou a situação de batalhas na Espanha e rompeu o pacto colonial, comercializando com a Inglaterra e EUA, recebendo apoio nas Guerras da Independência. Quando a Espanha recuperou o poder após as derrotas dos franceses, pressionou as colônias. Porém, a elite criolla não quis mais aceitar o domínio da Espanha, passando, assim, a liderar em vários lugares da América. Os Líderes. Nessas lutas, vários líderes se destacaram (sobretudo Simón Bolívar), percorrendo praticamente toda a América espanhola. Havia o sonho de manter todo território das antigas colônias num país só (o que nunca foi feito). E decidiram adotar o regime republicano (proposta de Simon Bolívar) após a independência. A Inglaterra e os próprios Estados Unidos, recém independentes, apoiaram os colonos, vendo novas oportunidades de comércio. Causas da Independência. Por ser um processo muito longo, complexo, abrangente e possuir muitas particularidades, as causas da independência variavam de lugar para lugar. Algumas causas de influência mundial, como a Revolução Francesa e a Independência dos Estados Unidos da América, atuaram mais como padrão que como uma causa direta. As causas são geralmente divididas em internas, que são as que ocorreram na Espanha e nas colônias e externas que são as que ocorreram em países estrangeiros. Causas Internas. O desejo dos Criollos de independência, que queriam mais poder político e maior liberdade econômica para exercer livremente as suas atividades econômicas (livre mercado). A idéia de que o Estado era um patrimônio da Coroa, mas que formaram juntas de governo cuja meta inicial era de regresso ao trono de Fernando VII, explorando sempre a população local. A fraqueza da Espanha e de Portugal durante este período, que tinham perdido o seu papel de força econômica na Europa. Isso foi reforçado ainda mais quando Napoleão invadiu a Península Ibérica (Guerra Peninsular). O descontentamento dos creollos, que queriam a independência para alterar o sistema colonial que consideravam injusto por serem excluídos das decisões políticas e econômicas, em muitos casos eram explorados. Os ensinamentos partidos das universidades, academias literárias e das sociedades econômicas. Difundiam ideais liberais e revolucionários (típicos do Iluminismo). Causas Externas. O vácuo do governo na Espanha causado sucessivamente por Napoleão e o constitucionalismo espanhol, abriu a oportunidade para a classe dirigente latino-americana, constituída por europeus, dando impulso e sustentando o movimento, e a guerra pela independência como um meio de preservar e reforçar o seu status, diminuindo o risco de ser perdido, mas sem procurar uma mudança na estrutura social americana (permanência de castas ou escravos, etc.), nem uma diminuição no seu âmbito administrativo. A chamada "Pátria" foi a característica essencial do movimento e, finalmente, prevaleceu em todas as partes da América relativamente a outros movimentos de independência, como o fracasso de Miguel Hidalgo no México, foi também acompanhado por uma verdadeira revolução social. O exemplo dos Estados Unidos da América, que ficou independente da Inglaterra, bem como o exemplo da França, cuja revolução proclamou a igualdade de todas as pessoas e seus direitos fundamentais, coisas que os índios e, em menor medida, os crioulos não possuíam em relação aos peninsulares. Com o apoio que tiveram do Reino Unido e Estados Unidos, interessados em que as colônias se tornassem independentes, a fim de poderem realizar um livre comércio com a América Latina. Após Independência. Na América do Norte, a primeira colônia espanhola a se tornar independente foi o México (1821), adotando, primeiramente o governo monárquico, e depois o governo republicano. Na América do Sul, a primeira independência foi a da Venezuela (1811), que se completou com a independência da Colômbia (1819) e Equador (1822). Na América Central, a região foi dividida em cinco países: Honduras (1838), Guatemala (1848), El Salvador (1841), Nicarágua (1838) e Costa Rica (1838). Depois de alguns anos, foi a vez das ilhas da América Central (as do Mar do Caribe): a República Dominicana (1865), Porto Rico e de Cuba (1898). Independência do Haiti. A Revolução Haitiana, também conhecida por Revolta de São Domingos (1791-1804) foi um período de conflito brutal na colônia de Saint-Domingue, levando à eliminação da escravidão e a independência do Haiti como a primeira república governado por pessoas de ascendência africana. Apesar de centenas de rebeliões ocorridas no Novo Mundo durante os séculos de escravidão, apenas a revolta de Saint-Domingue, que começou em 1791, obteve sucesso em alcançar a independência permanente, sob uma nova nação. A Revolução haitiana é considerada como um momento decisivo na história dos africanos no novo mundo. Acontecimentos. As riquezas do Caribe dependiam dos europeus e do sabor do açúcar produzido por fazendas que eram negociados com a América do Norte e trocando por produtos manufaturados dos países europeus. A partir de 1730, engenheiros franceses construíram o complexo sistema de irrigação para aumentar a produção da cana-de-açúcar. Até o ano de 1740, Saint-Domingue, juntamente com a Jamaica, tornaram-se os principais fornecedores de açúcar do mundo. A produção de açúcar dependia do trabalho manual extensivo feito pelos africanos escravizados em Saint-Domingue (economia de plantation colonial). Os fazendeiros brancos, cuja riqueza derivava da venda de açúcar, sabiam ser numericamente inferiores aos escravos africanos, com isso, tinham medo que os escravos se rebelassem contra eles, porém não deixavam de tratá-los mal. Em 1789, Saint-Domingue, produtora de 40% do açúcar do mundo, era a colônia de exploração francesa mais rentável. Foi a mais rica e mais próspera das colônias de escravos no Caribe. A classe mais baixa da sociedade era formada por negros escravizados, que ultrapassava o número de pessoas brancas na proporção de oito por um. A população escrava na ilha atingiu quase metade de um milhão de escravos no Caribe em 1789. Eles eram em sua maioria nascidos na África. A taxa de mortalidade no Caribe ultrapassava a taxa de natalidade, de modo que a importação de escravos africanos continuou. A população escrava caiu a uma taxa anual de dois a cinco por cento, devido ao excesso de trabalho e à falta de alimentos, abrigos, roupas e cuidados médicos, e um desequilíbrio entre os sexos, com mais homens do que mulheres. Alguns escravos eram da elite crioula de escravos urbanos e domésticos, trabalhavam como cozinheiras, serventes e pessoal de artesanato em torno da casa da plantação. Esta classe relativamente privilegiada era principalmente de nascidos nas Américas, enquanto a subclasse era formada por pessoas nascidas na África, trabalhando em péssimas condições. Com o advento da Revolução Francesa a elite produtora de açúcar viu a oportunidade quebrar o pacto colonial e ter uma maior autonomia política e econômica com relação a França, enquanto que os escravos de origem africana viam a grande oportunidade de executar os ideais de igualdade, liberdade e fraternidade proveniente da Revolução Francesa. Em meio a tais contradições, o Haiti se preparava para a sua Independência. A Luta. Em 1791 um grupo de escravos, mulatos e ex-escravos se uniram contra a elite branca com o objetivo de acabar com o domínio político exercido por este grupo, dando início a uma luta sangrenta e um massacre na elite branca, o “haitinismo” . O Líder. Sob a atuação do líder negro Toussainti Louverture, os escravos conseguiram tomar a colônia passando a exigir os ideais da Revolução Francesa. Três anos, quando a França estava dominada pelas classes populares, o governo metropolitano decidiu dar fim à escravidão em todas as colônias francesas. Porém a essa altura a população escrava já havia lavrado a sua liberdade. A Independência. Em 1803 Bonaparte envia um grande exército, sob o comando de Charles Leclerc, após uma sangrenta luta contra as forças de resistência do Haiti, o exército francês consegue deter Toussaint, que é levado para França, logo depois morrendo na prisão. Jacques Dessalines É quando surge um outro líder, Jacques Dessalines, que derrota as forças francesas, e finalmente proclama a independência do Haiti, tornando-se Imperados. Em 1806, após Dessalines ser assassinado o Haiti passou a adotar a República. Tendo a sua independência reconhecida após 1825, quando paga uma indenização a França de 150 milhos de Francos Os Primeiro anos da Independência. O Haiti foi a primeira nação independente da América Latina, a primeira nação negra pós-colonial independente liderada pelos Estados Unidos em todo o mundo, e a única nação cuja independência foi obtida como parte de uma rebelião de escravos bem-sucedida. O país foi prejudicado por anos de guerra, sua agricultura devastada, seu comércio formal inexistente, refletindo até hoje na política e na economia do país.