quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Cultura (Sociologia - Guima)

O etnocentrismo social e a alteridade.
A expressão etnocentrismo está ligada a cultura, ou seja, aquela que é vista como uma cultura diferente a nossa e, portanto com grandes possibilidades de ser taxada como uma cultura inferior. Esta palavra foi criada por William G. Summer em 1906 pra justamente mostra que existem culturas diferentes para poder medir a diversidade cultura.No entanto, para combater o etnocentrismo tem a alteridade, que vê o homem como um igual, independente de sua pluralidade cultural. Na história sempre existiu este comportamento, na Antiguidade os romanos chamavam de “bárbaros” todos os povos que viviam fora de sua cultura, no Renascimento os europeus chamavam de selvagem todos os povos americanos e africanos, passando assim a ensinar os seus hábitos para torna-los “civilizados”. Este tipo de comportamento acaba sendo responsável por todo e qualquer tipo de preconceito e intolerância perante o outro ou a outras sociedades no que diz respeito a religião, a cultura, a etnia, a política e tantas outras coisas que sejam diferentes aos olhos de quem vê.
Cultura híbrida.
Podemos afirmar que nos dias de hoje existe uma cultura “pura”? Sem a interferência de outro grupo social? Vivemos em um mundo globalizado e no decorrer dos séculos diversas formas de cultura foram se misturando, principalmente após o século XX e o desenvolvimento da comunicação, o cinema, a televisão e a internet foram os principais responsáveis por essa troca cultural. Devido a esta intensa troca de informações já não se pode saber ao certo a origem de algumas manifestações culturais. Hoje as culturas de países distantes ou próximos se misturam a todo tipo de manifestação cultural, passando a tornar a cultura híbrida, não podendo ser caracterizada como exclusiva de um país, tornando-se mundial. Isso não significa que as manifestações culturais de determinadas regiões não existam, elas existem e estão presentes, mesclando-se com as culturas híbridas e nos atingem através da música, dos livros, de filmes e toda forma de manifestação cultural que possa existir.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

O fim da monarquia a a Guerra do Paraguai. (3º ano GUIMA))

Introdução
O Segundo Reinado é a fase da História do Brasil que corresponde ao governo de D. Pedro II. Teve início em 23 de julho de 1840, com a mudança na Constituição que declarou Pedro de Alcântara maior de idade com 14 anos e, portanto, apto para assumir o governo. O 2º Reinado terminou em 15 de novembro de 1889, com a Proclamação da República o governo de D. Pedro II foi marcado por muitas mudanças no país.
Política no Segundo Reinado
A política no Segundo Reinado foi marcada pela disputa entre o Partido Liberal e o Conservador. Estes dois partidos defendiam quase os mesmos interesses, pois eram elitistas. Neste período o imperador escolhia o presidente do Conselho de Ministros entre os integrantes do partido que possuía maioria na Assembleia Geral. Nas eleições eram comuns às fraudes, compras de votos e até atos violentos para garantir a eleição. Em 1847, para poder governar com uma maior tranquilidade e com ares de uma monarquia liberal, D. Pedro II alia-se aos conservadores e aos liberais iniciando o Parlamentarismo no Brasil, onde o Primeiro Ministro era escolhido pelo monarca, contrariando totalmente o ideal do Parlamentarismo onde o Legislativo é mais influente que o Executivo. Neste caso o imperador iria alternar no Parlamento hora um conservador hora um liberal.
Guerra do Paraguai
Conflito armado em que o Paraguai enfrentou a Tríplice Aliança (Brasil, Argentina e Uruguai) com apoio da Inglaterra. Durou entre os anos de 1865 e 1870. Levando o Paraguai à derrota e a ruína e os militares de alta patente do exército brasileiro acabam saindo fortalecidos. A versão brasileira para o inicio da Guerra do Paraguai foi que o Paraguai aprisionou a embarcação brasileira Marquês de Olinda, em 1864 no mês de novembro, que se destinava a Mato Grosso. As perdas humanas foram muito grandes, do lado brasileiro existe estimativa de 25 mil a 100 mil mortos e no Paraguai a metade da população foi morta na guerra. Em 1864 o Paraguai tinha cerca de 406 mil habitantes em 1872 e 231 mil em 1872, estimativa segundo o historiador Boris Fausto.
Imigração
Muitos imigrantes europeus, principalmente italianos, chegaram para aumentar a mão de obra nos cafezais de São Paulo, a partir de 1850. Vieram para, aos poucos, substituírem a mão de obra escrava que, devido às pressões da Inglaterra, começava a entrar em crise. Além de buscarem trabalho nos cafezais do interior paulista, também foram para as grandes cidades do Sudeste que começavam a abrir muitas indústrias.
Questão abolicionista
- Lei Eusébio de Queiróz (1850): extinguiu oficialmente o tráfico de escravos no Brasil
- Lei do Ventre Livre (1871): tornou livres os filhos de escravos nascidos após a promulgação da lei. - Lei dos Sexagenários (1885): dava liberdade aos escravos ao completarem 65 anos de idade.
- Lei Áurea (1888): assinada pela Princesa Isabel, aboliu a escravidão no Brasil. A elite agrária retira todo o apoio que dama ao imperador, elite essa que ainda dava sustentação a monarquia, passando a apoiar o movimento republicano.
Crise do Império A crise do 2º Reinado teve início já no começo da década de 1870. Esta crise pode ser entendida através de algumas questões:
- Interferência de D.Pedro II em questões religiosas, gerando um descontentamento nas lideranças da Igreja e o imperador. O fado principal desta desavença se deu quando os bispos de Olinda, D. Vidal e de Belém, D. Macedo, no ano de 1872, recusaram-se a cumprir o regime do padroado e puniram religiosos que apoiavam a maçonaria, ordem esta vinda de sua supeiror, o papa Pio IX.
- Críticas e oposição feitas por integrantes do Exército Brasileiro, que mostravam-se descontentes com a corrupção existente na corte. Além disso, os militares estavam insatisfeitos com a proibição, imposta pela Monarquia, pela qual os oficiais do Exército não podiam dar declarações na imprensa sem uma prévia autorização do Ministro da Guerra;
- A classe média brasileira (funcionários públicos, profissionais liberais, jornalistas, estudantes, artistas, comerciantes) desejava mais liberdade e maior participação nos assuntos políticos do país. Identificada com os ideais republicanos, esta classe social passou a apoiar a implantação da República no país;
- Falta de apoio dos proprietários rurais, principalmente dos cafeicultores do Oeste Paulista, que desejavam obter maior poder político, já que tinham grande poder econômico. Fazendeiros de regiões mais pobres do país também estavam insatisfeitos, pois com a abolição da escravatura, encontraram dificuldades em contratar mão de obra remunerada.
Fim da Monarquia e a Proclamação da República
Em 15 de novembro de 1889, o Marechal Deodoro da Fonseca, com o apoio dos republicanos, destituiu o Conselho de Ministros e seu presidente. No final do dia, Deodoro da Fonseca assinou o manifesto proclamando a República no Brasil e instalando um governo provisório. No dia 18 de novembro a população vê bestializada, D.Pedro II e a família imperial brasileira viajarem para a Europa. Era o começo da República Brasileira com o Marechal Deodoro da Fonseca assumindo, de forma provisória, o cargo de presidente do Brasil.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Educação Financeira - Locus aula 3

O peso do dinheiro e a obsolescência programada. (aula 3). 1) Veja quanto vale o seu dinheiro – por Alberto Oliveira. Digamos que eu esteja lhe devendo R$ 100. Você prefere receber o dinheiro agora, ou daqui a um ano? Sou capaz de apostar outros R$ 100 como você respondeu “agora”. E porque você gostaria de ter o dinheiro hoje, e não daqui a longos 365 dias? Você pode me dar uma série de bons motivos, a começar pelo fato de que o dinheiro na mão lhe permitirá comprar, agora, coisas de que você necessita; quem sabe depositar na caderneta de poupança e, com isso, ampliar seus rendimentos; pagar uma dívida que vem lhe deixando sem dormir, e por aí vai. Por trás dessa sua decisão, está um dos conceitos mais importantes da Matemática Financeira: o de que o tempo muda o valor do dinheiro. R$ 100 daqui a um ano valem menos do que R$ 100 hoje. Você até pode concordar em receber daqui a um ano, mas certamente desejará ter uma recompensa, por isso. Essa recompensa é o que chamamos de juros. O grande problema é determinar qual o tamanho correto desses juros. Se você empresta dinheiro a um banco, para receber daqui a um mês, o banco vai lhe pagar juros. O banqueiro acha que, nesse caso, é justo lhe pagar em torno de meio por cento, como recompensa. E se for você que precisa do dinheiro? Aí o banqueiro acha que o justo é ele lhe cobrar quase 10 por cento pelo mesmo período. É como se o dinheiro dele valesse 20 vezes mais do que o seu. Quando você for fazer compras lembre-se de que as lojas também acham que o dinheiro delas vale mais do que o seu. E cobram juros muito mais altos do que você receberia, se fosse emprestar dinheiro a elas. Lembre-se, também, que a inflação de um ano, no Brasil, hoje, está em torno de 6,5 por cento. E tome uma decisão que vai fazer muito bem ao seu bolso: não compre uma agulha sequer se for a prazo. Só compre à vista, e pedindo desconto. Se não der para comprar à vista (e com desconto), pergunte quanto seria a prestação, mas não compre. Vá juntando, todo mês, na caderneta de poupança, o valor da prestação. Você vai ver que muitas vezes na metade do tempo será possível comprar, à vista, o que estava desejando. E ainda sobrará dinheiro. 2) O que é investimento? Em economia, investimento significa a aplicação de capital em meios de produção, visando o aumento da capacidade produtiva (instalações, máquinas, transporte, infraestrutura) ou seja, em bens de capital. 3) Cuidados com os investimentos. Ao investir temos sempre que observar o rendimento, tendo em vista que quanto maior ele é mais arriscada a operação financeira. 4) Tipos de investimentos. Entende-se por investimento financeiro as operações de compra e venda de títulos financeiros como letras de câmbio, ações, etc. Segue abaixo uma lista de termos relacionados a investimentos financeiros: renda fixa, ações, CDB (Certificado de Depósito Bancário), ouro, dólar ou outra moeda estrangeira, caderneta de poupança, Previdência Privada. a) Caderneta de Poupança em Economia, é a parcela da renda – de pessoas, empresas ou instituições superavitárias – que não é gasta no período em que é recebida, e, por consequência, é guardada para ser usada num momento futuro. Existe confusão entre poupança e poupança financeira, que é um tipo de investimento financeiro, em conta poupança, com baixo risco e baixo rendimento, geralmente garantido pelo governo até um determinado valor (R$ 60.000,00), através do Fundo Garantidor de Crédito, independentemente de qual casa bancária é a sua depositária. Entretanto, poupança do ponto de vista econômico é o acúmulo de capital para investimento. Os recursos investidos pelos poupadores nas contas poupança, geralmente tem destinação para investimentos em infraestrutura habitacional. b) Renda Fixa é o tipo de investimento que possui uma remuneração ou um retorno de capital investido dimensionado no momento da aplicação. O investimento pode não só ser econômico, como também pode ser um trabalho (administrativo ou manual), ou qualquer outro tipo de serviço a favor de um empreendimento ou corporação. Um exemplo de renda fixa seria o salário de um operário, ou qualquer outro tipo de trabalhador. Em finanças, Renda Fixa pode ser o nome do tipo de rendimento obtido por um investimento em títulos do mercado financeiro (chamado de aplicação financeira no Brasil). Existe ainda a Renda Variável, proveniente da aplicação / investimento em títulos mobiliários de risco, como as ações e os fundos mútuos de ações. c) Um fundo de investimento é uma forma de aplicação financeira, formada pela união de vários investidores que se juntam para a realização de um investimento financeiro, organizada sob a forma de pessoa jurídica, tal qual um condomínio, visando um determinado objetivo ou retorno esperado, dividindo as receitas geradas e as despesas necessárias para o empreendimento. A administração e a gestão do fundo são realizadas por especialistas contratados. Os administradores tratam dos aspectos jurídicos e legais do fundo, os gestores da estratégia de montagem da carteira de ativos do fundo, visando o maior lucro possível com o menor nível de risco. d) Previdência privada, também chamada de Previdência complementar, é uma forma de seguro contratado para garantir uma renda ao comprador ou seu beneficiário. O valor do prêmio é aplicado pela entidade gestora, que com base em cálculos atuariais, determina o valor do benefício. No Brasil pode ser do tipo aberta ou fechada. Em resumo, pode-se dizer que é um sistema que acumula recursos que garantam uma renda mensal no futuro, especialmente no período em que se deseja parar de trabalhar. Num primeiro momento, era vista como uma forma uma poupança extra, além da previdência oficial, mas como o benefício do governo tende a ficar cada vez menor, muitos adquirem um plano como forma de garantir uma renda razoável ao fim de sua carreira profissional. Há dois tipos de plano de previdência no Brasil. A aberta e a fechada. A aberta pode ser contratada por qualquer pessoa, enquanto a fechada é destinada a grupos, como funcionários de uma empresa, por exemplo. 5) A obsolescência e o consumo sustentável. O conceito de consumo sustentável tenta aliar a necessidade de crescimento dos países com a manutenção do equilíbrio do meio ambiente, justamente sobre mudanças de padrões de consumo, manejo ambiental dos resíduos sólidos e saneamento, abordando ainda o fortalecimento do papel do comércio e da indústria. O desafio de que todos passem a pensar seriamente na necessidade de reciclar, de adotar um novo estilo de vida e de padrões de consumo, isso é uma tarefa de todos nós.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Educação Finaceira - Locus (aula 2).

Prática bancária e o mercado internacional (aula 2). 1) O que é um banco? Bancos são instituições financeiras com a função de captar recursos(dinheiro). Todo banco, público ou privado, apresenta esta característica. Os bancos tem também por funções depositar capital em formas de poupança, financiar automóveis e casas, trocar moedas internacionais, realizar pagamentos, entre outros. 2) O que é um cheque? Cheque é ordem de pagamento à vista, emitida contra um banco (sacado), quando pós-datado (ou vulgarmente: pré-datado) perde a cartularidade (por isso não cabe ação de estelionato nos cheques pós-datados), seu modelo é vinculado (emissão no papel do banco - em talão ou avulso - sendo essencial ao cheque: a) a palavra "cheque" no título, b) a ordem incondicional de pagar quantia determinada, c) o nome do banco a quem a ordem é dirigida, d) data do saque ou menção de um lugar junto ao nome do emitente e) a assinatura do emitente (sacador). Considera cheque da mesma praça a coincidência entre o município do local do saque e a agência pagadora. OBS.: Cartulário: registro dos títulos. OBS.: De conformidade com o Código Penal Brasileiro estelionato é capitulado como crime econômico (artigo 171 do C.P.B.). 3) Depósito bancário e a conta corrente. A Conta-corrente, na realidade, também chamada conta bancária, é um procedimento oferecido pelos bancos onde a pessoa física ou jurídica (clientes) faz depósito em dinheiro (moeda nacional ou cheque com suficiente provisão de fundos), ou ainda, no caso da pessoa física, recebe salários depositados pelo empregador, e, em contrapartida, recebe um crédito no mesmo valor, crédito esse por meio do qual retira o dinheiro da conta-corrente, quando conveniente (caixa, cartão ou cheque), e também paga suas contas. 4) Extrato bancário. Extrato bancário é um relatório contendo informações sobre a movimentação e o saldo de uma conta bancária. 5) Contra cheque. Contracheque ou Holerite é um demonstrativo impresso de vencimentos de um trabalhador pertencente ao setor público ou privado. Esse documento apresenta o nome da organização empregadora, o nome do trabalhador e a listagem dos proventos ou descontos referentes ao mês trabalhado. No rodapé do documento é apresentada a soma final de proventos e descontos, assim como o total líquido a receber. 6) Cartão de crédito. Cartão de crédito é uma forma de pagamento eletrônica. É um cartão de plástico que pode conter ou não um chip e apresenta na frente o nome do portador, número do cartão e data de validade (pelo menos) e, no verso, um campo para assinatura do cliente, o número de segurança e a tarja magnética (geralmente preta). 7) Fraude financeira. Num sentido amplo, uma fraude é um esquema ilícito ou de má fé criado para obter ganhos pessoais. 8) Empréstimo Pessoal. Os empréstimos pessoais são transações financeiras em que as pessoas podem usá-lo para uma variedade de finalidades, como pagamento de contas, de impostos, matrícula da escola, ou fazer reparos do carro. Muitos bancos e outros credores oferecem empréstimos pessoais para pessoas com históricos de crédito bom, onde pode demonstrar uma capacidade de reembolsá-los. A linha de crédito pessoal opera como outras linhas de crédito, com um limite, alem disso os juros aumentam de acordo com o risco, ou seja, quanto menor a garantia de recebimento maiores são os juros. 9) Tipos de empréstimos. a) Empréstimo Consignado: Tipo de empréstimo feito por funcionários de órgãos públicos, aposentados pensionistas e empresas privadas consiste em descontar as parcelas do empréstimo diretamente na folha de pagamento do tomador, pode ser uma forma de crédito excelente para pessoas pouco organizadas financeiramente, as taxas de juros são muito baixas quando comparado com outras modalidades de crédito pessoal, o ponto negativo pode ser uma renegociação da divida uma vez que é descontada na folha. b) Empréstimo com Cheque especial: Neste caso o banco que o cliente tem conta corrente disponibiliza um crédito pré-aprovado com um limite de recurso em dinheiro estabelecido de acordo com o perfil do correntista que pode usar como empréstimo com cheque especial quando quiser. A única facilidade é não ter que pedir o dinheiro emprestado na hora de ter que equilibrar o orçamento ou em uma emergência. O ponto negativo são os juros altos cobrados quase que de forma abusiva, e o fato de achar que esse dinheiro faz parte de sua renda. É bom pensar muitas vezes antes de utilizar cheque especial como empréstimo de dinheiro. c) Empréstimo Rotativo: Quem já não entrou no rotativo do cartão de credito, por sinal uma das grandes facilidades quando em uma precisão momentâneo por não ser possível pagar por completo o custos com gastos no cartão. Neste tipo de empréstimo seria como pegar um dinheiro emprestado e pagar somente uma parte dele, neste caso o valor mínimo da fatura, o pior dessa história são os taxas e encargos altíssimos cobrados pelo crédito rotativo. Seria interessante utilizá-lo nessa condição somente em situações de emergência e tomar cuidado pra não se acostumar como escravo do empréstimo rotativo e ficar sempre financiando fatura do cartão. d) Empréstimo com Penhor: Com esse tipo empréstimo a pessoa tem acesso a um crédito rápido, se livra de análise de cadastro de crédito e não tem que apresentar nenhum avalista. Alem disso o consumidor pode estar com o nome sujo (inscrito em cadastros do SPC, Serasa ou CCF), ou seja, pode estar inadimplente que ainda assim pode penhorar qualquer coisa sem problema. Apesar das facilidades do empréstimo com penhora, tome cuidado com os custos do penhor, como qualquer financiamento, os deste caso os juros e tarifas também são altos. Outro fato é que se não resgatar o bem penhorado, ai o prejuízo fica maior ainda, uma vez que o valor avaliado e sempre superior ao valor do bem. e) Empréstimo para compra de automóveis: Empréstimo ou financiamento de veículos tem como comprovação da destinação do recurso a compra do veículo. Nesse tipo de empréstimo é exigida como garantia a alienação fiduciária de veículo de passeio ou de carga. Geralmente feito para carros com até 10 anos de fabricação. f) Empréstimo Pessoal: O Empréstimo Pessoal é uma operação financeira de crédito rápido, onde você consegue o recurso (dinheiro) para fazer o que bem quiser, um dos tipos de ajuda financeira mais praticados no país. O Tomador do empréstimo escolhe o valor, geralmente dentro dos seus rendimentos até 70%, o número de parcelas e o valor é debitado em sua conta corrente do devedor. Fonte: PDE o portal do empréstimo. 10) Transações Internacionais. Importação: quando o país consome muitos produtos estrangeiros e exporta pouco temos uma balança comercial deficitária. Exportação: quando o país vende mais para o exterior do que compra, temos uma balança comercial superavitária. 11) Taxa de câmbio. Interfere diretamente na exportação. Ex.: se um produto brasileiro, para obter lucro, tem que ser vendido no exterior a R$50,00 com o valor do dólar R$2,00 ele terá que ser vendido a 25,00 dólares. Caso um outro país tenha o valor do mesmo produto a 20,00 dólares o Brasil terá que ter o dólar valendo R$2,50, para poder vender a 20,00 dólares e não ter prejuízo, ou seja, desvalorizar o real e valorizar o dólar.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Educação finaceira (1ª aula - Locus)

As finanças e a educação – Educação Financeira (aula 1). 1) O que é dinheiro? O dinheiro é o meio usado na troca de bens, na forma de moedas ou notas (cédulas), usado na compra de bens, serviços, força de trabalho, divisas estrangeiras ou nas demais transações financeiras, emitido e controlado pelo governo de cada país, que é o único que tem essa atribuição. É também uma unidade contábil. 2) Qual é o meu eu financeiro? Esta pergunta serve para fazer as pessoas tomarem consciência de onde querem chegar financeiramente e, principalmente, fugir do consumo excessivo, onde o “ter” é mais importante que o “ser”. Nós mão vivemos em um mundo de conto de fadas, onde um belo príncipe virá nos salvar. Caso não tenhamos cuidado com o consumo exagerado como será a nossa velhice? 3) Quanto você ganha? Esta é outra pergunta fundamental para saber o seu limite de gasto. O seu valor de ganho é o salário bruto menos os descontos da folha de pagamento, o que sobra é o seu salário líquido, ou seja, o que você ganha. 4) O que é planejamento financeiro? É decidir o que fazer antes de fazer! Decidir como o dinheiro será usado antes dele ser recebido. 5) Relacionar dinheiro com felicidade e planejamento. Para você quem tem muito dinheiro é por que “armou alguma” ou é competente? Será que podemos melhorar a nossa vida financeira poupando? 6) Poupar é sinônimo de competência. Aplicando-se R$ 10,00 a cada dez dias (ou seja, poupando R$ 1,00 por dia – dês de o nascimento) e considerando-se juros de 6,5% ao ano (próximo ao da caderneta de poupança), teremos mais um felizardo milionário… após 82 anos! Sem considerar a inflação: R$ 1 milhão daqui a 82 anos certamente equivalerá muito menos que a mesma quantia nos dias atuais. Assim, economizar R$ 1,00 por dia, apesar de parecer algo simples, não é tão viável para objetivos que envolvam quantias muito expressivas, no entanto é um ótimo início para nos tornar poupadores. 7) Consumo consciente. Só gaste o necessário, consuma apenas o indispensável. Não devemos sucumbir as tentações do mercado, antes de fechar uma compra devemos perguntar: “isso é mesmo necessário para mim?”. Não devemos nunca esquecer “se eu compro eu devo”. Temos que aprender a viver de acordo com os nossos rendimentos, melhor, viver com menos do que imaginamos, ou seja, gastar entre 90% e 70% do que ganhamos e poupar o restante. 8) Gasto dos jovens. Os desejos de consumo dos adolescentes estão levando famílias brasileiras ao endividamento. É o que aponta o estudo da Kantar Worldpanel, maior empresa de pesquisas de consumo domiciliar da América Latina. Os dados revelam que nos lares com jovens entre 12 e 19 anos, os gastos estão, em média, 5% acima dos ganhos por mês. Famílias sem jovens na composição conseguem poupar justamente 5% da receita mensal. 9) Planejar é fundamental. Para se planejar é preciso diferenciar as despesas fixas das variáveis. Despesa variável: o nome já diz, irá variar como, doenças, material escolar, um acidente, etc. Despesa fixa: é a que não varia como água, luz telefone, etc. 10) Não me planejei, o que faço? Controle de orçamento: anotar todos os gastos. Separar por categoria nas planilhas de gastos, casa, alimentação, transporte, fixos, variáveis, ou seja, anotar todos os gastos para criar um diagnóstico. 11) Comprar parcelado ou juntar para comprar? Ao decidir comprar um produto você pode: Comprar – caso não tenha o dinheiro, pode parcelar a compra. Poupar até chegar o valor do bem a ser comprado. Obs.: no caso da compra parcelada é importante observar a importância do produto a ser comprado, caso ele seja imprescindível para o seu trabalho, o melhor é comprar parcelado caso não tenha o dinheiro para efetuar a compra a vista.