quinta-feira, 25 de março de 2010

A colonização da América do Norte.

A COLONIZAÇÃO DA AMÉRICA DO NORTE.
- A princípio estavam a procura de um caminho para as Índias, encontraram a América em 1492.
- No governo de Elizabeth I os ingleses passam a explorar as terras da América do Norte, pele e madeira eram as mercadorias exploradas.
- O cercamento, as lutas religiosas e as dificuldades econômicas na Inglaterra ajudaram na colonização da Nova Inglaterra.
- A colonização se deu por companhias inglesas organizadas por banqueiros e comerciantes (com a autorização da Coroa); companhia de Londres e Plymouth, seria o self-government ou auto governo na colônias inglesas da América do Norte.
- As primeiras colônias surgiram no norte da região (Plymouth, New Heven, Rhode Island e New Hampshire).
- Depois no centro (Pensilvânia, Nova Jersey, Delawere e Nova York), ambas as regiões com o clima frio e sem produtos tropicais e com pequenas propriedades.
- Sul (Virgínia,Maryland, Carolina do Norte, Carolina do Sul e Geórgia), clima mais quente, poderia se plantar produtos tropicais como, algodão, tabaco e arroz. Grandes propriedades, monocultura e trabalho escravo.
- Colonização autônoma, no centro e no norte, colônias de povoamento e no sul de exploração (plantations).
Absolutismo e Mercantilismo.
O absolutismo caracterizou-se pelo regime monárquico, alicerçado na centralização do poder e na unificação territorial. O Estado absolutista possuía um carater pessoal, cujo poder era personalizado. O Estado era o rei.
Durante a transição do feudalismo para o capitalismo, do século XV ao XVIII, formou-se e consolidou-se o Estado Absolutista. Para um soberano absolutista, o exercício do poder implicava na ausência de controle de suas ações. Cabia a ele qualquer decisão, principalmente quando precisava definir-se na posição entre a nobreza e a burguesia. De um lado estava a burguesia, da qual necessitava para apoiá-lo financeiramente. Do outro, a nobreza, pra quem oferecia os altos escalões, os bispados e abadias, as pensões e muitas vezes os tribinais. Os nobres simbolizavam a tradição, fonte de realeza.
Os soberanos se apresentavam acima das classes sociais. Porém, o pacto com a burguesia e as suas ligações com a nobreza apresentavam-se como os limites da sua autoridade, cujos princípios repousavam nos costumes a nas instituições, que precediam o próprio rei.
A Representação do Poder Absolutista.
Os pensadores políticos da época moderna procuram explicar ou justificar as origens e as razões do Estado Absolutista, dividido em duas correntes: a contratualista e a divina.
Origem contratualista: os pensadores da época, fortemente influenciados pelo individualismo e racionalismo, admitiram que o uso do poder era racional e a função do monarca, a realização do bem comum. Para essa corrente era imprescidivel para o Estado o Pacto Social com a sociedade civil. O homem, em troca de segurança, entregou seu poder para o Estado. Por isso, o governante podia mandar na sociedade.
Entre os teóricos dessa corrente, pode-se citar Nicolau Maquiavel, que escreveu "O Príncipe" por volta de 1513, cuja a máxima era: "os fins justificam os meios", pois não interessava os meios que o príncipe fosse utilizar, mas o fim maior, o Estado centralizado.
Outro pensador foi Thomas Hobbes, autor de "O Leviatã", de 1654, onde está evidenciado que a origem do Estado era contratual, irreversível, resultado da aliança entre a nação e o rei. O pensamento era: "o homem é o lobo do homem", resumia claramente a nessecidade de existência do Estado para atenuar as lutas sociais.
Origem Divina.
Outra forma de justificar a origem do Estado absolutista foi à origem divina, cujos pensadores viam nos monarcas a expressão mais perfeita da autoridade delegada por Deus na Terra, ou seja, a monarquia por direito divino. Os principais expoentes dessa corrente foram Jean Bodin e Jacques Bossuet.
Jean Bodin, teorizou a autonomia e a soberania do Estado Moderno, no sentido de que o monarca intrepertava as leis divinas, obedecia a elas, mas de forma autônoma, visto que não precisavam receber do papa a investidura de seu poder.
Jacques Bossuet, justificou o governo absolutista a partir da Sagradas Escrituras, afirmando que ele era desejado por Deus, já que garantiria a felicidade dos povos.
A Inglaterra e o Novo Modelo de Mercantilismo.
Um exemplo de intervenção e protecionismo foi o inglês, pois o governo expandiu, em 1651, os Atos de de Navegação, com o intento de salvaguardar a economia inglesa que estava em crise, bem como acirrar a política colonialista na América do Norte. Por meio dos Atos de Navegação, ficava determinado que todo comércio entre a Inglaterra e qualquer uma das colônias devia ser feito pelos navios ingleses. Tinha início a Hegemonia inglesa na Europa e no Oceano Atlântico. O lucro desse comércio foi aplicado na manufaturas, que permitiram o crescimento da produção industrial inglesa, cujos produtos permitiram a expansão do mercado inglês internacionalmente.

Nenhum comentário:

Postar um comentário