quinta-feira, 24 de junho de 2010

Expansão Marítima e Mercantilismo.

Expansão Marítima.
- Com o fortalecimento dos burgos no século XII das-se início uma unificação dos réis com os burgueses. As cidades que mantinham um monopólio comercial nesta época eram da península Itálica: Génova e Veneza, além de Flandres, nos Países Baixos, que se torna um grande centro comercial e a cidade de Chanppagne, no reino Franco, com suas grandes feiras.
- Com o decorrer do tempo as rotas comerciais se viram obrigadas a se deslocar do mar Mediterrâneo para o oceano Atlântico, isso ocorre entre os séculos XIII e XV. Alguns fatos foram responsáveis por esse acontecimento: a Guerra dos Cem Anos, entre a França e a Inglaterra; a Peste Negra, que causou a morte de 1/3 da população da Europa; e o êxodo da população do campo para as cidades, a procura de emprego e por fugir das guerras,
Guerra da Reconquista.
- Luta que durou cerca de 8 séculos e que tinha por finalidade expulsar o povo muçulmano da península Ibérica, onde hoje estão Portugal e Espanha. Terminou em 1492 com a conquista de Granada, no norte da Espanha.
Revolução de Avis.
- Iniciou-se com a morte de d. Fernando em 1383 que não deixou herdeiros para o trono. Com o trono vago existe um conflito entre o rei de Castela, genro de d. Fernando e o mestre de Avis, seu meio irmão. o rei de Castela tinha o apoio de grande parte dos membros da nobreza, enquanto o mestre de Avis (João) tinha o apoio de artesãos, comerciantes, parte dos nobres e da população.
- Em 1385 o mestre de Avis é aclamado rei e unifica todo o território, os reinos de Castela, Leão, Navarra, Aragão e o condado de Portucale, surge Portugal e o seu rei d. João I que da início a expansão comercial e marítima na península Ibérica.
Périplo Africano.
- Como já foi dito, existia um monopólio comercial entre as cidades de Gênova e Veneza juntamente com os comerciantes muçulmanos. As rotas comerciais eram por mar, no Mediterrâneo e por terra, cruzando todo o território europeu até Flandres. Portugal se vê obrigado a deslocar essa rota para o oceano Atlântico e da início ao périplo africano, viagem ao torno na África, para assim chegar a Calicute na Índia.
Tratado de Tordesilhas.
- Servil para Portugal poder tomar posse do Brasil a partir de 1500. Antes dele ser assinado foi proposto pela Espanha a bula Inter Coetera que demarcava uma linha imaginaria a 100 léguas dos Açores, não concordado por Portugal. Porém em junho de 1494 é assinado o Tratado de Tordesilhas um documento fixando uma linha imaginária a 370 léguas da Ilha de Cabo Verde, dando uma hegemonia a Portugal aos mares do Atlântico Sul.
Mercantilismo e Sistema Colonial.
- Mercantilismo: ação econômica traçada pelos Estados Modernos para enriquece-los.
- Algumas práticas mercantilistas:
. Metalismo: muito praticado pela Espanha. Acúmulo de metais preciosos, ouro e prata.
. Colbertismo: praticado principalmente pela França. Estimulava á indústria manufaureira, utilizando as matérias-primas das colônias.
. Ato de Navegação: controle do transporte marítimo na entrada e saída dos portos. A inglaterra soube aplicar muito bem, pois só entravam ou saíam as mercadorias do seu território com as suas embarcações, isso servil para fortalecer o seu comércio.
- Balança Comercial Favorável: para se manter sempre positiva o Estado tinha que vender mais do que comprar.
- Protecionismo: instrumento criado pelos Estados Modernos para proteger a sua balança comercial. Fortalecer a criação da indústria manufatureira, evitar a saída de matéria-prima das colônias e taxar os produtos estrangeiros.
- Metrópole: país que domina a colônia.
- Pacto colonial: era o domínio político e econômico aplicado pela metrópole sobre a colônia. Tinha como regra básica a restrição da produção colonial, não poderiam concorrer com a metrópole comercialmente e sim enriquece-la.
- Colônia de Povoamento: colônia que não se enquadrava no sistema mercantilista. Território de clima frio com pequenas propriedades, agricultura de subsistência e voltada para ocupar território.
- Colônia de Exploração: território de clima tropical, enquadrando-se plenamente no sistema mercantilista, com grandes propriedades, onde eram exploradas as metérias-primasn e vendidas a preços baixos a metrópole.

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Revolução Industroal.

- Ocorreu na Inglaterra (Grã-Bretanha) e por muito tempo foi o único país industrializado;
- Acumulou muitos bens entre os séculos XVII e XVIII;
- Acaba surgindo uma aliança entre o Parlamento e a burguesia inglesa, que irá dominar o comércio das colônias e da Europa;
- No início a produção era familiar e em pequenas manufaturas, que normalmente, não cumpriam os prazos para a entrega dos pedidos;
- Com o crescimento da produção de tecidos, o Parlamento autoriza o cercamento nas fazendas para a produção de lã, provocando desemprego no campo;
- Troca da força humana e animal pela força da máquina a vapor, aumentando a produção, diminuindo o custo dos produtos além de encurtar o tempo de deslocamento;
- Após a Revolução Industrial surge um novo sistema econômico: o capitalismo industrial;
- Esse movimento ocorrido na Europa acaba por transformar a sociedade da época surgindo a imagem do capitalista e do proletariado (operário).

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Reforma Religiosa

Intervenção dos humanistas:
. com o espírito crítico, que lhes era peculiar, despertaram uma nova visão sobre a Igreja Católica;
. condenavam a venda de cargos eclesiásticos, indilgências e simonia.

Martinho Lutero:
. criou a Igreja Luterana;
. pregava a salvação pela fé;
. escreveu 95 teses contra o catolicismo;
. traduziu a Bíblia para o alemão.

João Calvino:
. criou a Igreja Calvinista;
. pregava a salvação pela predestinação;
. era uma doutrina religiosa que não condenava a usura;
. teve uma grande aceitação pela classe brguesa européia.

Henrique VIII:
. criador da Igreja Anglicana;
. rompe com o papa após ver o seu pedido de divórcio negadopelo papa Clemente VII;
. é proclamado Chefe Supremo da Igreja na Inglaterra pelo Parlamento;
. posteriormente vai gerar conflitos entre os anglicanos e o puritanos.

Reforma Católica ou Contra-Reforma:
. o catolicismo, mesmo após a Contra-Reforma, continuou pregando a salvação pela fé e pelos bons atos;
. Concólio de Trento (1545 a 1563);
. Criação da Companhia de Jesus;
. formação de religiosos por seminários;
. retorno do Tribunal do Santo Ofício (inquisição).

quarta-feira, 7 de abril de 2010

A Colonização da América do Norte

Durante o reinado de Elizabeth I, a Inglaterra estava á procura de um caminho para o Oriente (Índias) e encontraram, porém, essas novas terras não eram bem o que procuravam. Alguns navegantes ingleses ao verem que a Coroa inglesa não tinham grande interesse nem dinheiro para colonizar o local, apenas se dedicaram a explorar o que lá era oferecido, madeira e pele de animais. Com o passar do tempo (século XVII), ocorreram alguns problemas como: a intolerância religiosa, o cercamento (pararam de plantar e passaram a criar ovelhas, com o intuito de produzir lã para as manufaturas) e a guerra civil (Revolução Inglesa: Puritana e Gloriosa). Muitos ingleses fugindo desses problemas foram para a América do Norte, onde passaram a viver.
Em geral a colonização da América do Norte (Nova Inglaterra) foi empreendida por companhias inglesas que eram organizadas por comerciantes e banqueiros (self-government = autogoverno), com a autorização da Coroa. As principais foram: Companhia de Londres, que ficou responsavel pela colonização ao norte e a Companhia de Plymouth, que teve o monopólio das terras mais ao sul.
Os ingleses passara, então, a ocupar a costa do Atlântico que seria hoje os Estados Unidos da América (EUA), onde estabeleceram as Treze Colônias Inglesas da América (ao norte: Plymouth, New Hevem, Rode Island e New Hampshire; ao centro: Pensilvânia, Nova Jérsei, Dalawere e Nova York; e ao sul: Virgínia, Maryland, Carolina do Norte, Carolina do Sul e Geórgia). Na primeira metade do século XVIII as Treze Colônias desenvolveram dois tipos de colonização:
- no norte: os colonos, em sua maioria, eram descendentes de puritanos, que para escapar as perseguições políticas e religiosas na Inglaterra decidiram começar uma nova vida na América, em pequenas propriedades rurais, onde praticavam uma agricultura diversificada e de subsistência, além de criarem porcos, empregar trabalho livre assalariado. Além de se organizarem em cidades com escolas, hospitais, comércio, etc. Por essas características as colônias receberem o nome de "colônias de povoamento".
- já o sul formaram-se colônias de exploração. O clima subtropical (o oposto do norte e do centro que eram muito frios ), favorecendo o plantio de tabaco, algodão, arroz e anil, que foram cultivados em latifúndios monocultores escravistas. Esses produtos eram exportados para a Inglaterra onde eram manufaturados. Além de fornecedora de matéria prima, as colônias inglesas do sul eram, também, consumidoras dos produtos da Metrópole. Por serem mais lucrativas que as do norte as colônias sulistas sofriam maior fiscalização do governo inglês, que exigia o cumprimento das normas que compunham o pacto colonial.
Logo surgiu o comércio entre as Treze Colônias. Navios das colônias do norte levavam madeira, cereais, roupas e tecidos para vender no sul e nas Antilhas, descumprindo as regras do Ato de Navegação imposto pelos ingleses. Dos sulistas, as colônias do norte compravam, rum, melaço, algodão e açúcar. Depois os nortistas trocavam o rum por escravos, na África, que os revendiam para as ilhas do Caribe e para as clônias do sul. Nesse comércio triangular lucravam os colonos e perdia a metrópole.
Responda:
1) Por que o absolutismo era considerado um poder personaizado?
Era um regime onde só uma pessoa, administrava, governava, criava as leis, julgava além de ser chefe militar, ou seja, só ele mandava mais ninguém.
2) Em qual período da história ocorreu e se firmou o Estado Absoluto?
Foi no período de transição do feudalismo para o capitalismo (século XV e XVIII).
3) Quem era o principal aliado do rei absoluto? Explique.
A burguesia. Um dependia do outro, os Reis do capital da burguesia para manter o luxo e a burguesia do rei, pois com a política mercantilista que era praticada pelo monarca a burguesia ficava ainda mais rica.
4) Quais eram as correntes que representavam o poder absoluto?
Eram duas, a contratualista e a divina.
5) O que a corrente contratualista defendia, quem eram os seus pensadores e suas obras?
Seria como se ocorresse um pacto entre a sociedade e o monarca. Onde o povo dava poder ao rei em troca de proteção. Os pensadores foram: Nicolau Maquiavel, escreveu "O Príncipe" e tinha como filosofia: "os fins justificam os meios"; e Tomas Hobes: "O Leviatã" e a filosofia era, "o homem é o lobo do homem".
6) Defina a filosofia de origem divina e quem eram os seus principais autores.
A origem divina ocorria quando o monarca era visto como a mais perfeita autoridade delegada por Deus na Terra. Seus principais autores foram: Jean Bodin e Jacques Bosseut.
7) O que foi o Ato de Navegação e o que ele determinava?
Foi uma intervenção protecionista que tinha por objetivo salvaguardar a economia da Inglaterra que estava em crise além de acirrar a colonização na América do Norte, que tinha por determinação criar um monopólio, onde o comércio entre as colônias e a Inglaterra tinham de ser feitos apenas com embarcações inglesas.
8) Após ser descoberto um novo caminho para o Oriente, os ingleses, após chegarem a América não encontraram os tão cobiçados produtos orientais. O que passaram, então, a comercializar em substituição aos produtos do oriente e como foi feita a colonização na América do Norte?
Passaram a explorar a madeira e a pele dos animais. A princípio a colonização foi feita por companhias de comércio, visto que a Inglaterra estava com problemas financeiros. As primeiras firam: a Cia.de Londres, que colonizou o norte e a Cia. Plymouth, que ficou encarregada pelo sul. Esse tipo de colonização recebeu o nome de self-government, que era autogovernada pelas Cias.
9) Como ocorreu o processo de colonização ma América inglesa?
A princípio ocuparam a costa do Atlântico, onde se estabeleceram as Treze Colônias e que por motivos climáticos, cada colônia teve a sua característica, dividindo-se em duas: ao norte, as colônias de povoamento, que por ser mais fria valorizou o comércio e a indústria, com pequenas propriedades e uma agricultura variada e de subsistência; ao sul, de exploração, que por ter um clima subtropical tinha grandes propriedades (latifúndio), praticava a monocultura e utilizava a mão-de-obra escrava, mandava os produtos produzidos para a Inglaterra, o oposto que ocorria com as colônias do norte.
10) O que foi o Comércio Triangular e onde ele ocorreu?
Era um comércio existente entre as Treze Colônias, o Caribe e a África, onde erra trocado rum, vindo da Nova Inglaterra, por escravos na África, que eram vendidos nas ilhas do Caribe, onde pegavam o melaço que era a matéria prima para a produção do rum.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Respostas dos exercícios do livro.

Turmas: 1005, 1006, 1007, 1008 e 1009.
Respostas do exercício da página 141 do livro.
1) Ampliação da culturas agrícolas, renascimento comercial e urbano, surgimento e fortalecimento da burguesia.
2.a) Rotas Comerciais - eram as grandes vias marítimas e terrestres utilizadas para as transações comerciais de longa distância, no interior da Europa e em direção ao Oriente. Entre as principais rotas marítimas estavam a do norte (Liga Hanseática), realizada no mar do norte, e as rotas do sul, que ocorriam no mar Mediterrâneo; as rotas terrestres cruzavam todo o território europeu, ligando as principais cidades.
2.b) Corporações de ofício - eram organizações de artesãos para defender os seus interesses, regulamentar o exercício da profissão e controlar o fornecimento dos produtos; elas dirigiram, também, o ensino artesanal, que se dividia em três estágios: aprendiz, oficial e mestre (o único que podia estabelecer-se por conta própria).
3) Seria uma resposta pessoal onde teria que ter: cidades construidas próximas aos portes e as feiras, onde as primeiras cidades foram os burgos, que tinham os seus moradores os comerciantes (buguesia), sendo eles, homens de negócio ou artesãos livres dos laços feudais.
4) A expansão comercial impulsionou a produção artesanal, pois era necessário uma quantidade cada vez maior de produtos para serem comercializados, e demandava, cada vez mais, serviços urbanos, promovendo o crescimento da burguesia e o desenvolvimento da cidades.
5) As cidades medievais romperam a rigidez da sociedade feudal, na medida em que adquiriram liberdades econômicas e administrativas, tornando-se livres das antigas obrigações senhoriais. Por isso nas cidades "respirava-se liberdade".
Página 143 do livro.
1) Crise econômica: queda de produtividade agrícola, perdas de colheitas devido a fatores climáticos;
Peste Negra: grande epidemia que provocou a morte de cerca de um terço da população europeia;
Crise Política: conflitos internos no interior do mundo cristão; insegurança (por causa dos conflitos) prejudicando as atividades comerciais e provocando a reação dos burgueses contra a exploração feudal;
Guerra dos Cem Anos (1337 a 1453): conflito entre a França e a Inglaterra, motivado por crise dinástica e disputa pela região de Flandres. A guerra acabou por fortalecer à autoridade do rei da França, possibilitando, posteriormente, a construção de uma monarquia centralizada;
Crise Religiosa: tranferência da sede papal para a cidade francesa de Avinhão, em 1309, provocou uma crise na Igreja entre 1378 e 1417, Grande Cisma do Oriente.
2.a) Isso acarretou períodos de fome, levando a população a um estado de fraqueza e subnutrição que favoreceu a disseminação de doenças contagiosas, como a peste negra.
2.b)O término das Cruzadas contra os muçulmanos. Na ausência de um inimigo externo e comum, os cristãos voltaram-se uns contra os outros.
Página 150 do livro.
1) Foram: a destruição do feudalismo, o reaquecimento do comércio e a conquista da América - que geraram novas ideias e novos valores nas artes, nas ciências e na filosofia, com os intelectuais procurando adotar explicações racionais (em vez de exaltar a fé religiosa) e o antopocentrismo (o homem no centro), valorizando a obra humana.
2) Foi um movimento intelectual que contrapôs a ideia de valorização do indivíduo à mentalidade medieval, que concebia as pessoas coletivamente, incluídas no mundo cristão. Os valores humanistas expressaram-se no renascimento estimulando a curiosidade intelectual, o espírito de iniciativa, o desejo de aventuras e a exploração do mundo.
3) Os intelectuais do Renascimento tinham grande admiração pelo passado clássico grego e romano; eles se consideravam "herdeiros" das concepções clássicas da quais queriam fazer "renascer" algumas formas e conteúdos. Mas o Renascimento não foi um simples retorno a Antiguidade , pois os grandes renascentistas, inseridos no seu próprio tempo, estavam profundamente marcados pelo cristianismo, ainda que desejassem transforma-lo.
4) Eram pessoas ricas que estimulavam e patrocinavam o trabalho de artistas e intelectuais renascentistas.
Página 154 do livro.
1) Desnevolveral a técnica da perspectiva, por meio da qual procuravam dar aparência tridimencional a personagens e objetos representados; criaram também, a pintura a óleo, que permitiu a elaboração de cores vivas, em diferentes matizes. Em relação aos temas, eles se desvincularam do monopólio cultural da Igreja, procurando explorar outros aspectos da realidade social, inspirados na mitologia greco-romana, em cenas do cotidiano, na valorização do indivíduo, nas paisagens naturais.
2) a Existência, na região, de muitos elementos preservado da Antiguidade (monumentos arquitetônicos e estruturas do antigo Império Romano); a presença de muitos intelectuais bizantinos, que fugiram para as cidades italianas após a queda de Cosntantinopla, levando consigo textos da cultura clássica preservados em Bizâncio. Além disso, comerciantes e banqueiros de algumas cidades da península Itálica, que realizavam o comércio competitivo, valorizando o individualismo e o racionalismo. Havia, ainda um grande numero de mecenas pertencentes a famílias ricas e poderosas, como os Médicis, de Florença, e os Sforzas, de Milão.
3) Itália
Leonardo da Vince: A última ceia, Mona Lisa, Virgem dos rochedos(pinturas).
(Ciências e artes)
Rafael Sanzio: diversos afrescos no Vaticano e vária madonas.
(Pinturas)
Ticiano: Amor sacro e amor profano, Vênus de Urbino, Salomé.
(Pinturas)
França
Francoais Rabelais: Gargântua, Pantagruel.
(Literatura)
Michel Montaigne: Ensaios
(Literatura)
Inglaterra
Thomas Morus: Utopia.
(Literatura)
William Shakespire: Ricardo II, Antônio e Cleópatra, Sonho de uma noite de verão, O mercador
(Literatura) de Veneza, Romeu e Julieta, Macber, Hamlet.
Portugal
Luís de Camões: Os lusíadas.
(Literatura)
Holanda
Hunbert e Jan van Eyck: Retratos da burguesia.
(Pintura)
Erasmo de Roterdã: Elogio a loucura.
(Literatura)
Alemanha
Albrech Dürer: Adoração dos amigos, Adoração da Santíssima Trindade.
(Pintura)
Hans Holbein: Retratos de Henrique VIII e Erasmo de Roterdã.
Espanha
Miguel de Cervantes: Dom Quixote de la Mancha.
(Literatura)
Página 154 do livro.
1) Porque, enquanto os religiosos cristãos acatavam concepções tradicionais, desenvolvidas por alguns sábios da Antiguidade, os novos cientistas não aceitavam conclusões prontas, desenvolvendo uma atitude crítica que os levava a observar os fenômenos naturais, fazer experimentos, propor novas hipóteses, medir, reavaliar.
2) Miguel de Servet: realizou a dissecação de cadáveres e descreveu o funcionamento da circulação do sangue nos pulmões.
Nicolau Copérnico: desvendou a teoria heliocêntrica (segundo a qual a Terra e os demais planetas se movem em torno do Sol), refutando a teoria geocêntrica. Sua teoria foi defendida por Johann Kepler e Galileu Galilei.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Renascimento - Capítulo 16 -

Renascimento.
- Ocorreu entre o final da Idade Média e o início da Idade Moderna;
- Inicia-se na Itália na cidades de Gênova, Veneza, Siena, Roma e Florença;
- Fato que marca o fim da Idade Média: queda do Império Bizantino (Constantinopla) em 1453;
- Ocorreram vária mudanças na vida humana: na cultura, na sociedade, na economia, na política e na religião.
- Teve como característica a transação do feudalismo para o capitalismo e a ruptura das estruturas medievais, refletindo diretamente nas artes, na ciências e na filosofia;
- Redesconberta e revalorização da antiguidade clássica greco-romana;
- Nortearam as mudanças em direção ao humanismo e ao naturalismo.
Exercícios:
1) Como ficaram as atividades urbanas após o Renascimento?
As cidades tornaram-se grandes centros de produção cultural, passando a dar mais valor as escolas (ler, escrever e contar) além de valorizar a cultura greco-romana.
2) Quem eram os mecenas?
Pessoas ricas que patrocinavam artistas e intelectuais.
3) Com o Renascimento, quem fica mais ameaçado e quem se fortalece, de acordo com o texto? Justifique.
A Igreja, se sente ameaçada por ver o controle que ela exercia na cultura e sobre as pessoa escapar entre os seus dedos. E os Reis se fortalecem devido a ajuda que recebem da burguesia.
4) Os humanistas eram ateus? Explique.
Não, apenas queriam reinterpretar a Bíblia.
Exercício para a próxima aula: página 150 monitorando 1, 2, 3 e 4; pág. 154, 2 monitorando: 1, 2, e 3; 1 e 2. Para o dia 5/04/2010 as turmas: 1005, 1006 e 1007 e dia 06/04/2010, turmas 1008 e 1009.

quinta-feira, 25 de março de 2010

O fim da Idade Média.

- Este período também é conhecido como Baixa Idade Média (século XI ao XV), se dividindo em: processo de expansão (XI ao XIII) e processo de depressão (XIV ao XV). Esses processos acabam interferindo no declínio do feudalismo.
-Expansão: teve como característica o surgimento de uma população urbana mercantil que irá combater o feudalismo. Os componentes foram: as cruzadas, desenvolvimento agrícola, crescimento populacional e econômico, surgimento das cidades e da burguesia.
- Depressão: a sua característa foi bem parecida com o período de expansão. O fortalecimento do comércio fez surgir um segmento urbano mercantil que irá concorrer com o sistema feudal e que por fim acaba por esgota-lo. Os componentes desse período foram: a crise econômica, crise política, Guerra de Cem Anos (1337 a 1453) e a crise religiosa com a Cisma do Ocidente (1378 a 1417).

A colonização da América do Norte.

A COLONIZAÇÃO DA AMÉRICA DO NORTE.
- A princípio estavam a procura de um caminho para as Índias, encontraram a América em 1492.
- No governo de Elizabeth I os ingleses passam a explorar as terras da América do Norte, pele e madeira eram as mercadorias exploradas.
- O cercamento, as lutas religiosas e as dificuldades econômicas na Inglaterra ajudaram na colonização da Nova Inglaterra.
- A colonização se deu por companhias inglesas organizadas por banqueiros e comerciantes (com a autorização da Coroa); companhia de Londres e Plymouth, seria o self-government ou auto governo na colônias inglesas da América do Norte.
- As primeiras colônias surgiram no norte da região (Plymouth, New Heven, Rhode Island e New Hampshire).
- Depois no centro (Pensilvânia, Nova Jersey, Delawere e Nova York), ambas as regiões com o clima frio e sem produtos tropicais e com pequenas propriedades.
- Sul (Virgínia,Maryland, Carolina do Norte, Carolina do Sul e Geórgia), clima mais quente, poderia se plantar produtos tropicais como, algodão, tabaco e arroz. Grandes propriedades, monocultura e trabalho escravo.
- Colonização autônoma, no centro e no norte, colônias de povoamento e no sul de exploração (plantations).
Absolutismo e Mercantilismo.
O absolutismo caracterizou-se pelo regime monárquico, alicerçado na centralização do poder e na unificação territorial. O Estado absolutista possuía um carater pessoal, cujo poder era personalizado. O Estado era o rei.
Durante a transição do feudalismo para o capitalismo, do século XV ao XVIII, formou-se e consolidou-se o Estado Absolutista. Para um soberano absolutista, o exercício do poder implicava na ausência de controle de suas ações. Cabia a ele qualquer decisão, principalmente quando precisava definir-se na posição entre a nobreza e a burguesia. De um lado estava a burguesia, da qual necessitava para apoiá-lo financeiramente. Do outro, a nobreza, pra quem oferecia os altos escalões, os bispados e abadias, as pensões e muitas vezes os tribinais. Os nobres simbolizavam a tradição, fonte de realeza.
Os soberanos se apresentavam acima das classes sociais. Porém, o pacto com a burguesia e as suas ligações com a nobreza apresentavam-se como os limites da sua autoridade, cujos princípios repousavam nos costumes a nas instituições, que precediam o próprio rei.
A Representação do Poder Absolutista.
Os pensadores políticos da época moderna procuram explicar ou justificar as origens e as razões do Estado Absolutista, dividido em duas correntes: a contratualista e a divina.
Origem contratualista: os pensadores da época, fortemente influenciados pelo individualismo e racionalismo, admitiram que o uso do poder era racional e a função do monarca, a realização do bem comum. Para essa corrente era imprescidivel para o Estado o Pacto Social com a sociedade civil. O homem, em troca de segurança, entregou seu poder para o Estado. Por isso, o governante podia mandar na sociedade.
Entre os teóricos dessa corrente, pode-se citar Nicolau Maquiavel, que escreveu "O Príncipe" por volta de 1513, cuja a máxima era: "os fins justificam os meios", pois não interessava os meios que o príncipe fosse utilizar, mas o fim maior, o Estado centralizado.
Outro pensador foi Thomas Hobbes, autor de "O Leviatã", de 1654, onde está evidenciado que a origem do Estado era contratual, irreversível, resultado da aliança entre a nação e o rei. O pensamento era: "o homem é o lobo do homem", resumia claramente a nessecidade de existência do Estado para atenuar as lutas sociais.
Origem Divina.
Outra forma de justificar a origem do Estado absolutista foi à origem divina, cujos pensadores viam nos monarcas a expressão mais perfeita da autoridade delegada por Deus na Terra, ou seja, a monarquia por direito divino. Os principais expoentes dessa corrente foram Jean Bodin e Jacques Bossuet.
Jean Bodin, teorizou a autonomia e a soberania do Estado Moderno, no sentido de que o monarca intrepertava as leis divinas, obedecia a elas, mas de forma autônoma, visto que não precisavam receber do papa a investidura de seu poder.
Jacques Bossuet, justificou o governo absolutista a partir da Sagradas Escrituras, afirmando que ele era desejado por Deus, já que garantiria a felicidade dos povos.
A Inglaterra e o Novo Modelo de Mercantilismo.
Um exemplo de intervenção e protecionismo foi o inglês, pois o governo expandiu, em 1651, os Atos de de Navegação, com o intento de salvaguardar a economia inglesa que estava em crise, bem como acirrar a política colonialista na América do Norte. Por meio dos Atos de Navegação, ficava determinado que todo comércio entre a Inglaterra e qualquer uma das colônias devia ser feito pelos navios ingleses. Tinha início a Hegemonia inglesa na Europa e no Oceano Atlântico. O lucro desse comércio foi aplicado na manufaturas, que permitiram o crescimento da produção industrial inglesa, cujos produtos permitiram a expansão do mercado inglês internacionalmente.

terça-feira, 9 de março de 2010

O Estado Absolutista.


Os Estados Nacionais e o Absolutismo.

- Absolutismo: nesta forma de governo o Estado é o rei e para se manter no poder tem um pacto com a burguesia e a nobreza;
- O poder fica centralizado na mão do rei;
- Tem um comércio desenvolvido com cidades urbanizadas;
- Os senhores feudais e a Igreja são contra a centralização do poder real;
- Com o poder centralizado na mão do rei, com uma moeda forte, e com um exército forte o rei fica com mais poder;
- O Estado Nacional Absoluto marca a transição do feudalismo para o capitalismo (Expansão Comercial);
- Surgem alguns teóricos de fendendo o absolutista e o poder do rei, podemos citar: Nicolau Maquiavel - escreveu "O Príncipe", Thomas Hobbes publica "O Leviatã", ambos defendem a corrente contratualista, pois para eles existia um contrato entre o povo e o rei, mesmo que esse contrato seja fictício. Temos também outros teóricos: Jean Bodin: para ele o rei era tão divino que não precisava de um papa para ser coroado, já que ele era enviado por Deus, tornando-se um ser supremo, e Jacques Bosseut: onde justificava o governo absolutista a partir das Sagradas Escrituras, ambos defendem a Origem Divina.
Revolução Inglesa.
- Jaime I assume o o trono inglês após a morte de Elizabeth I, substituindo a dinastia Tudor pela Stuart;
- Com a morte de Jaime I assume o poder Carlos I, que invado o Parlamento dando inicio a uma guerra civil (Revolução Puritana);
- Oliver Cromwell assume o poder após prender e condenar morte Carlos I, iniciando o período republicano inglês (República Cromwell, um ditadura particular);
- Com a morte de Cromwell retorna a monarquia e o trono passa as mãos de Carlos II que tenta dar poderes aos católicos, inimigos dos protestantes;
- Jaime II assume o trono, e tenta retornar com o absolutismo na Inglaterra, porém o Parlamento reage e coloca no trono Guilherme de Orange (Revolução Gloriosa);
- Após assumir o poder, Orange, assina a Declaração de Direitos, dando plenos poderes ao Parlamento, com isso a Inglaterra passa e ser uma Monarquia Parlamentarista, onde o rei reina porém não governa.

segunda-feira, 8 de março de 2010

Igreja e Cultura Medieval.

- Fortalecimento da Igreja, responsável pela unidade cultural na sociedade medieval;
- A unidade cristã se deu pela fé e pela língua (latim);
- Divisão da Igreja: clero secular e clero regular;
- Questão da investidura (nomeação): disputa entre a Igreja e os monarcas, conflito resolvido no século XII com a assinatura do da Concordata de Worms em 1122 entre o papa Gregório VII e Henrique IV do Sacro Império Romano Germânico;
- Arte: arquitetura: românica e gótica; pintura: abandona as paisagens e passa a humanizar os santos nas pinturas; música: ligada a Igreja, sacra (canto gregoriano), , na área popular temos os trovadores (criavam as músicas)e os menestreis (cantores ambulantes); poesia: épica (relatos heróicos) e lírica (relatos românticos);
- Ciências: destacaram-se os aperfeiçoamentos na navegação e na medicina, além de passarem a observar a natureza e a experimentação como método básico;
- Filosofia: harmonizar a fé com a razão;
- Cultura popular: surge a paródia;
- Heresia e inquisição: todos que se opunham a Igreja eram considerados herege sendo julgados pelo Tribunal da Inquisição (criado pelo papa Gregório IX em 1231;
- Cruzadas: expedições militares organizadas pela Igreja e por nobres poderosos entre os séculos XI e XIII, tendo por objetivo as Terras Santas dos muçulmanos.
Responda:
1) No Império Franco, como ara o relacionamento entre a Igreja e o imperador? Explique.
R: Eram aliados e um favorecia ao outro, pois com o apoio da Igreja o imperador poderia justificar o seu poder de origem divina. A Igreja, por sua vez, teria um apoio político e militar, para, assim, poder lutar contra os seus inimigos, os bizantinos e os árabes.
2) Como era a relação da Igreja Católica e o Império Bizantino?
R: O belizeu era o chefe de estado como da Igreja, isso acabou gerando uma ruptura entre o papa e o imperador, com isso o catolicismo é trocado pelo Crstianismo Ortodoxo.
3) O que levou os árabes a se tornarem monoteístas, ou seja, adorarem a um só Deus?
R: O contato com povos que já tinham essa prática, como os hebreus e os cristãos. Isso acaba servindo como base para a criação dos Islã.
Atenção turmas: 1005, 1006, 1007, 1008 e 1009, levem o livro de História na próxima aula: dia 22/03/2010 as turmas 1005, 1006 e 1007 e dia 23/03/2010 as turmas 1008 e 1009.
Jacques Le Goff e o feudalismo.
- Jacques Le Goff, um especialista em história francês, define o conceito do feudalismo da seguinte forma: uma sociedade que se divide em dois seguimentos distintos, que são os senhores (classe de guerreiros especializados que dominam uma classe campesina) e os servos (a classe campesina dominada), organizados em uma hierarquia rígida.
- No feudalismo a produção econômica era baseada na agricultura e nas atividades pastoris, tendo como unidade produtora o senhorio (extensão de terra) e a forma de trabalho a servidão.
- No período feudal os servos tinham as seguintes obrigações: uma série de prestação de serviços e o cumprimento de uma série de obrigações como a corvéia (trabalho obrigatório nas reservas dos senhores feudais por dois ou três dias), a talha (entrega de parte de sua produção ao senhor feudal) e as banalidades (pagamento de taxas ao senhor feudal pelo uso de equipamentos e instalações do senhor feudal).
Divisão do Senhorio Feudal.
- Campos Abertos (terras comuns - bosques)
- Reservas Senhoriais (terras dos senhor feudal)
- Mansos Servis (terras utilizadas pelos servos)

quinta-feira, 4 de março de 2010

Exercício: Feudalismo.


1) Em qual dos impérios citados no texto podemos encontrar a prática do feudalismo? Justifique.
R.: No Império Franco. Após Carlos Magno conquistar novos territórios teve que distribuir essas terras aos nobres para assim poder ter apoio militar e político, além de ver surgir os servos, já que os pequenos proprietários passaram a servir os grandes proprietários quando pediam proteção já que tinham muitas guerras nesta época.
2) o que vem a ser o cesaropapismo?
R.: Era a forma de governo bizantino, onde o belizeu (governante) era o chefe de Estado como da Igreja.
3) Os Impérios Franco, bizantino e Árabe, tem cada um deles suas caractarísticas culturais e sociais. Na religião, o que os aproxima e os afasta?
R.: Ambos eram monoteístas (adoravam um só Deus), porém cada um império com suas características como por exemplo: a doutrina do povo muçulmano está no Alcorão e do povo franco, católico, era a Bíblia e o Império Bizantino o chefe de Estado era chefe da Igreja também.
Segue uma imagem da Europa no período medieval.

Povos Medievais.


Na Idade Média, após a queda do Império Romano do Ocidente (476), vários povos já existentes na antiga Europa (povos bárbaros) passam a ocupar todo o território europeu como: os anglo saxões, bizantinos, lombardos, ostrogodos, suevos, visigodos, vândalos, francos, árabes e outros. Porém nem todos esses povos criaram grandes impérios e os que criaram e sobreviveram a acabaram formando reinos fortes que mais tarde tornaram países modernos na Idade Moderna.

Vejamos como alguns desses impérios surgiram:

Em 395 d.C. o imperador Teodósio divide o Império Romano em dois: o do oriente, com a capital em Constantinopla e do ocidente, com a capital em Roma. Porém, essa estratégia não deu certo, tendo em vista que Rómulo Augusto, imperador do ocidente, não resistiu ao líder germânico, Odoacro, era o fim do Império Romano do Ocidente, em 476 d.C. marcando o fim da Idade Antiga (Antiguidade Clássica).

Os Impérios Medievais:

Império Franco: teve o seu apogeu na dinastia carolíngia, tornando-se um grande império com Carlos Magno (768-814), que ampliou os domínios francos através de guerras, consolidando o poder de seu reino. Carlos Magno, com o intuito de obter apoio político e militar, distribuía as terras conquistadas nas guerras entre os nobres, porém em troca tinha que jurar fidelidade e apoio militar ao rei, prática que derivou no compromisso de suserania e vassalagem firmada entre os senhores feudais.

Os réis francos também eram aliados da Igreja Católica e essa aliança favorecia aos dois lados: o apoio do papa acabava fortalecendo o poder do rei, e por sua vez, o papado encontrou nos reis apoio militar e político contra os imperadores bizantinos e mais tarde, após o século VII, os árabes muçulmanos. Os francos tinham um forte carater cristão e acreditava-se que o imperador era escolhido por Deus. Com fortes traços feudais: a terra, o grande fator de riqueza e poder, onde os pequenos propietários procuravam proteção de um grande proprietário e onde já predominava o trabalho servil.

Império Bizantino (Império Romano do Oriente): o governante bizantino (balizeu) era o chefe de Estado (Cesar) e da Igreja (papa), por isso sua forma de governo foi denominada cesaropapismo. O fato de o Império Bizantino interferir diretamente no poder da Igreja faz com que exista uma ruptura entre ambos, com isso o povo bizantino passa a ser considerado Cristão Ortodoxo. O belizeu de maior destaque foi Justino, que governou de 527 a 565 e foi responsável pelo Código Justiniano, que tinha por base a administração do Estado. Em 1453 Constantinopla é invadida pelos turcos otomanos, fato que marca o fim do Império Romano do Oriente e da Idade Média dando início a Idade Moderna.

Império Árabe: na Arábia existiam duas civilizações basicamente, ao sul povos sedentários dedicados a agricultura e ao comércio, ao norte os beduinos, povos nômades que moravam no deserto, praticando o pastoreio. Por terem contato com os povos hebreus e com cristãos, passam a adotar uma divindade suprema, Alá, sedimentando o terreno para o islamismo, que será difundido por Maomé após o século VII d.C., que pregava Alá como Deus único e criador que tudo que existia. O islamismo defende a predestinação e a doutrina está formulada no Corão ou Alcorão, livro sagrado dos muçulmanos.

Podemos observar que no período entre a Antiguidade Clássica e a Idade Média existiram alguns impérios e povos, onde alguns se destacaram mais que outros. E os impérios que se destacaram, cada um com a sua cultura, sociedade, religião particulares, que no futuro vão interferir no surgimento dos Estados Modernos, nascidos no século XV, onde Portugal e Espanha foram um dos primeiros e serem formados e firmarem-se.